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 [END] - Rendição

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Josiane Veiga
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Josiane Veiga
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptySeg Set 07, 2009 11:00 pm

~~~~~~~~~0000~~~~~~~~~~

Junior pulou para cima da cama de Satoshi, acordando-o.

-É sábado... – ele murmurou ao cachorro, numa tentativa vã de explicar que queria ficar um pouco mais na cama.

Dando um latido, o cão deixou claro ao dono de que não se importava a mínima se aquele era um dia de folga para o líder do Arashi. Ohno abriu os olhos, não tanto pelo latido, mas sim porque era a primeira vez desde que havia pegado o animal, que o mesmo latia.

-Eu achei que você fosse mudo... – ele murmurou ao bicho.

Recebeu em resposta uma lambida no rosto.

Havia chegado da casa de Jun tarde da noite e a mãe o recepcionou com um abraço amigável. Ohno subiu ao quarto e lá ficou, sofrendo calado sua dor. Passou a madrugada em claro tentando entender tudo que havia acontecido, e quanto mais raciocinava mais sentia vontade de chorar.

Por que fora trocado daquela forma? Por que fora dispensado sem ao menos ter uma chance real? Mesmo que Nino não o amasse, pelo menos o respeito pelo ser humano que era, Kazunari deveria ter tido. Ninguém merece ser traído daquela forma. Nem ele, nem a tal de Audrey.

Pensou em como a mulher agiria se soubesse que Kazunari transava com outro homem enquanto havia afirmado um compromisso com ela. Sentiu pena imediatamente.

Passando a mão pelo pêlo castanho do cão, Ohno decidiu seguir em frente. Sabia que iria sofrer cada vez que visse Nino ou pensasse nele, mas também sabia que não era a primeira pessoa do mundo a passar por uma decepção amorosa. Pelo menos ele tinha amigos! Olhou pro cão e sorriu. Tinha os companheiros de Arashi e Junior, que já era – como diria Aiba – seu filho.

Pulando da cama, ele foi ao banheiro e lá tomou banho. Após isso, desceu para a cozinha, e encontrou sua mãe cortando uma fatia de bolo.

-É tão raro ver você no café da manhã – ela sorriu, amistosa.

-Desculpe a ausência... – murmurou Satoshi.

Servindo-se de uma fatia do bolo de laranja, o rapaz cortou-o pela metade e colocou uma parte embaixo da mesa. Não demorou muito para o cão de Ohno abocanhar o bolo.

-Lembro-me de que quando era criança, meu pai sempre dizia que cachorros deviam ficar do lado de fora da casa... – a mãe sorriu.

-Junior é muito sensível! – Ohno defendeu a permanência do cão. – Além disso, eu preciso dele por perto...

A mulher não pôde evitar rir.

-Nunca pensei em vê-lo falando igual a Aiba-chan!

-Eu também não... – o filho admitiu. – Mas o fato é que eu gosto do Junior...

-Isso é bom... – a mãe suspirou e então mudou de assunto: – Você praticamente havia se mudado para a casa de Nino-chan! – ela afirmou. – Conseguiram terminar a música?

Ohno quase pediu perdão ali mesmo pela mentira. Mas como explicaria que ele e Kazu não estavam trabalhando em nenhuma melodia?

-Mais ou menos... – balbuciou, por fim.

-Aconteceu alguma coisa?

Mãe é mãe!, pensou Ohno. Era impossível escapar da sensibilidade dela e o jovem reconhecia que devia alguma explicação. Servindo-se do café, ele tentou esclarecer as coisas, sem, no entanto, chocar sua mãe.

-Nós... brigamos...

-É mesmo? – ela parecia muito surpresa. – Vocês dois nunca brigaram antes! Viviam juntos pra cima e pra baixo! Por que discutiram?

Satoshi baixou a fronte e respirou fundo.

-Mãe, tem coisas que você não sabe...

-Tipo quais?

A mulher ficou em silêncio à espera da resposta do filho. Entretanto, o jovem manteve-se calado. Percebendo que ele tinha dificuldades para falar, sorriu:

-Sabe do que você precisa? De uma namorada!

-Como? – o rapaz a encarou novamente.

-É isso mesmo! Você já tem vinte e seis anos e tudo que faz é trabalhar! Precisa de uma moça para preencher seus dias com vida e paixão!

-Mãe... – ele tentou recomeçar, mas foi interrompido.

-Eu sei, seu sei! Suas fãs não iriam gostar da novidade! Mas pense que tudo passa! A raiva delas pela sua vida amorosa iria terminar depois de alguns dias e tudo voltaria a ser como antes!

Ele foi incapaz de deixar de rir.

-Não é tão fácil assim arrumar uma namorada!

-Como não? Você é lindo, jovem e rico. Praticamente todas as mulheres do Japão morreriam para serem namoradas de um de vocês cinco do Arashi.

Ohno deixou que o sorriso sumisse do seu rosto antes de respondê-la.

-Quero uma pessoa que veja mais do que minha aparência ou conta bancária...

“E que também me ame de verdade, não me engane... não minta pra mim”, ele completou em pensamento.

-Isso é pra mais tarde! O que você precisa agora é de sexo!

Pasmado, Ohno ralhou:

-Mãe! Isso é coisa que se diga?

-E não é verdade? É por isso que você fica com essa cara! Isso é tensão sexual!

Por que dentro de todas as mães conservadoras do Japão, ele foi nascer logo de uma liberal?

-Okaasan! – ralhou. – Quer parar com isso?

A gargalhada dela fez Ohno perceber o quanto ela o amava. Reconhecendo seus olhos tristes, sua mãe agora tentava animá-lo. O rapaz era muito grato pela família que tinha e pela mulher especial que o colocou no mundo.

~~~~~~~~~0000~~~~~~~~~~

Matsumoto tocou a campainha duas vezes antes de Ninomiya abrir a porta. Os dois membros mais jovens do Arashi se encararam alguns segundos, antes de Kazu sorrir e dar passagem ao amigo.

-Você não costuma vir me visitar... – Nino murmurou.

Jun entrou no apartamento e olhou ao redor, a procura da namorada de Kazu. Percebendo que o rapaz estava sozinho em casa, esclareceu o motivo de sua visita.

-Vim pegar as coisas de Oh-chan.

Assentindo com a face, Nino encaminhou-se para o quarto. Jun o seguiu. O clima tinha uma densidade quase palpável e os dois rapazes sabiam que a situação era constrangedora.

-Oh-chan não trouxe muitas coisas...

-Que bom... – murmurou Matsumoto. – Pode me emprestar uma mochila?

Ninomiya foi até o roupeiro e pegou o que Jun pediu. Alcançou a Matsumoto, que começou a recolher imediatamente as roupas de Riida do guarda roupa.

Kazu observava tudo em total silêncio, sem tecer nenhum comentário. Seu olhar estava longe, vazio. Isto não passou despercebido para Jun, que com o canto dos olhos, observava o companheiro.

Quando terminou de pegar todas as roupas e objetos pessoais, Jun fechou a mochila e saiu do quarto. Nino o acompanhou.

-Bom... – murmurou Matsumoto. – Acho que era isso. Vou indo.

Porém, ao colocar a mão na maçaneta da porta, foi seguro por Kazunari que parecia descontrolado.

-Você gostou, não foi? – Nino perguntou, com raiva.

-Do quê?

-Do que aconteceu...

Foi a vez de Jun ficar com raiva.

-Como se atreve a me dizer algo assim? Acha que eu me divirto em ver um amigo sofrendo? Ohno-san não merecia o que você o fez!

Mordendo o lábio inferior, Nino retrucou:

-E agora você vai consolá-lo, não é?

-Não entendo o que você quer dizer...

-Sua atitude nunca me enganou! – Nino levantou a voz. – Não sou idiota! Eu sempre notei o jeito que você olha pro Riida!

-Você não está normal, Nino-san!

-Não finja pra mim! Eu sei que você gosta do Oh-chan!

Era verdade! Jun sabia! Enrubescendo, Matsumoto desviou o olhar e ficou pensando no que dizer. Não queria complicar ainda mais a situação e também não queria assumir sentimentos que ele envergonhava-se de sentir.

-Solte-me, Nino-chan...

-Sou eu que ele ama... – Nino afirmou num murmuro.

O tom doloroso da voz de Kazu, fez Jun o encarar.

-E também é você que o feriu sem piedade. Foi você que o enganou!

Havia algo errado, notou Jun. Por que Nino tremia e o encarava com tanto ódio? Seria apenas possessividade? Se Kazunari havia feito sexo com Ohno apenas para satisfazer uma curiosidade e um desejo sexual reprimido, por que agora o moreno agia de forma ciumenta?

-Solte-me Nino-san – repetiu a ordem, ansioso por deixar o apartamento. – Não sou seu inimigo.

-Eu sei que não – o tom desesperado da voz de Kazunari fez Jun estremecer. – Fique longe do Oh-chan, por favor...

-Com que direito você me pede isso?

Os olhos dos dois jovens voltaram a se medir. Foi após essa rápida analise, que Ninomiya o soltou.

-Tem razão – disse frio. – Faça o que quiser.

Jun assentiu e saiu do apartamento, sem olhar para trás.

Continua...
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyTer Set 08, 2009 12:17 am

OMG!
primeira a ler QQQQ

to com dó do Oh-chan.... FAto

mais ri muito da mãe dele XD

nesse capitulo naum teve Sakuraiba T~T

e Josi naum me mate... mais se tivesse sido o Ohno teria dado um soco na cara do Nino Q²

Jun tah se mostrando agora Q boto o Nino no lugar dele /eu curti

mais eu queria ver como ele vai assumir que gosta do Oh-chan se é q ele vai fazer isso ¬.¬
ri muito com o ataque de perfeição dele XD

a Audrey tambem naum apareceu nesse cap.. o que será que ela tah aprontando ¬¬

a banda tah uma loucura agora ... Aiba e Sho brigados.. Agora Nino e Ohno e o Jun tambem... x.x isso vai dah merda Q

mais resumindo amei o cap *-----------* e espero que no proximo tenha Sakuraiba e Juntoshi QQQ sei lah... cho vou curti o Jun e o Ohno juntos/nemseiporque
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyTer Set 08, 2009 12:33 am

Confesso que chorei com a forma como o Nino agiu com o Oh-chan... não precisava fazer desse jeito i.i partiu meu s2.... Tadinho do Oh-chan!!!!

Josiane Veiga escreveu:
E quando Ohno sorriu novamente, Jun soube que faria qualquer coisa para aquele sorriso ser eterno
Nyaaa tadinho do Oh-chan i.i e tadinho do Jun... que nutre um sentimento que não é correspondido mas fica satisfeito só de ver o Oh-chan sorrir i.i eu sei como é isso... dóóóóói d+ T_T

Josiane Veiga escreveu:
Junior pulou para cima da cama de Satoshi, acordando-o.
-É sábado... – ele murmurou ao cachorro, numa tentativa vã de explicar que queria ficar um pouco mais na cama
Hahahahahahahaha!!!!! Junior tinha que fazer isso!!!! Coitado hauhauhauhuha

Josiane Veiga escreveu:
Por que fora trocado daquela forma? Por que fora dispensado sem ao menos ter uma chance real? Mesmo que Nino não o amasse, pelo menos o respeito pelo ser humano que era, Kazunari deveria ter tido. Ninguém merece ser traído daquela forma. Nem ele, nem a tal de Audrey.
Ela merece coisa mto pior ¬¬ isso sim ¬¬

Josiane Veiga escreveu:
-Junior é muito sensível! – Ohno defendeu a permanência do cão. – Além disso, eu preciso dele por perto...
A mulher não pôde evitar rir.
Nem eu consegui evitar de rir huahuehuahuhaeuhae \o/
Confesso que eu ri mto com a mãe do Ohno!! Imagino ele completamente vermelho e ela lá falando aquilo tudo só pra animar ele hueahuhhauhehuaehuhea

Josiane Veiga escreveu:
-Eu sei que não – o tom desesperado da voz de Kazunari fez Jun estremecer. – Fique longe do Oh-chan, por favor...
Não consigo entender pq o Nino ta agindo dessa forma.... O que será que essa Audrey fez com ele? *pensando* Pq alguma coisa ela fez... Num é possivel que o Nino vá agir dessa forma por livre e espontanea vontade!
a banda tah uma loucura agora ... Aiba e Sho brigados.. Agora Nino e Ohno e o Jun tambem... x.x isso vai dah merda Q[2] É eu tb acho que vai dar mta confusão ainda....

Não vejo a hora de chegar o proximo cap ;D (Malz pelo comentario gigante XDD~ /exageromodeon)
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyTer Set 08, 2009 1:04 am

Jun e essa mania d organizaçao haha
shashahshahshahs essa mae do Ohno / euri
Não consigo entender pq o Nino ta agindo dessa forma.... O que será que essa Audrey fez com ele? *pensando* Pq alguma coisa ela fez... Num é possivel que o Nino vá agir dessa forma por livre e espontanea vontade![2]
Nino foi cruel demais flando aqlas coisas, magoei =/
Aiai e o Jun q sofre calado? tadinho tbm =/
Qro maaaaiiss
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyTer Set 08, 2009 1:49 am

meeu *-*
que dó do Oh-chan :T
uma das piores coisas é ser enganado.
ele não merecia isso.
beem. ainda bem que eu não gosto do Nino,
isso só me faz ter mais certeza de que eu REALMENTE não gosto dele.

own *-* o Oh-chan como pai é tão meeeigo *aperta*
a mãe do Ohno é mt engraçada meu :,D

e... que dó do Jun :T
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyTer Set 08, 2009 3:56 pm

Bah Wakabayashi escreveu:

nesse capitulo naum teve Sakuraiba T~T


o CAP 11 É inteiro dedicado a sakuraiba apesar de Audrey também aparecer e começar a dar uma mostra de seu carater^^

Bah Wakabayashi escreveu:


e Josi naum me mate... mais se tivesse sido o Ohno teria dado um soco na cara do Nino Q²


Hehehe... eu acho que o Ohno agiu conforme uma pessoa traida. Tipo..alguns agridem, outros ficam tao transtornados que nao conseguem reagir. Inspirei-me numa pegadinha que fizeram com o Oh-chan... ele ficou mudo nela, nao reagiu... entao, ao criar essa cena, usei o fato de que normalmente, qdo acontece algo assim, ele fica atordoado..



Amadaaa..enfim, muitooo obrigada pelo seu comentario e seu carinho^^
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyTer Set 08, 2009 10:36 pm

cada vez me emociono mais shauhsauhsauh
esperando o resto *-*
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyTer Set 08, 2009 10:47 pm

alepiolhinha escreveu:
cada vez me emociono mais shauhsauhsauh
esperando o resto *-*

Oieee amadaaaa
obrigada pelo comentario..no final da semana posto mais
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyQua Set 09, 2009 2:49 am

eu ri com a mãe de Ohno!!hahahahaha
agora vai ter um triangulo amoroso??
*esperando....*
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyQua Set 09, 2009 4:20 pm

yumichan escreveu:
eu ri com a mãe de Ohno!!hahahahaha
agora vai ter um triangulo amoroso??
*esperando....*

Acho q o Ohno nunca aceitaria dividir..kkk
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyQua Set 09, 2009 11:01 pm

Citação :
Eu vi uma foto da mae do Ohno no google..ela é baxinha e gordinha. E tem uma cara de sapeca igual ao filho!
Ah Josy coloca a ftinho aq p/ gente ver please xDD
to super curiosa d saber cmo ela é xDD
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyQui Set 10, 2009 2:58 pm

Nara

é essa aqui:
[END] - Rendição - Página 5 Ohno-mom-thumb

Mas uma menina do arashikut disse que é boato..nao sei...achei mto parecida..
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyQui Set 10, 2009 5:39 pm

Achei parecida tbm ^^
vlw!
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptySex Set 11, 2009 6:13 pm

Rendição

Capítulo XI

Por Josiane Veiga



Masaki Aiba lia o jornal despreocupadamente. Como de costume, ele era o primeiro a chegar ao camarim na segunda-feira. Sempre gostou de levantar cedo e, se possível, assistir ao nascimento do sol. Este estilo diurno de vida se refletia também no seu profissionalismo, já que nunca estava atrasado para nada.

Folheando as páginas, começou a ler as notícias sociais. Por sorte, nada do Arashi aparecia naquele dia. Depois de uma semana conturbada, pelo menos eles começavam os dias úteis sem nenhum percalço.

Ouviu o som da porta do camarim abrindo-se e levantou os olhos. Surpreso, viu Sho entrar. O companheiro havia faltado às gravações na sexta-feira e, um dia antes, havia agido de forma muito agressiva. Por alguma razão, Masaki acreditava que Sakurai não fosse aparecer.

Durante alguns segundos, o outro o observou e então desviou os olhos. Sakurai parecia estar mal humorado, mas aquilo já não era uma novidade para Aiba. Mesmo assim, ele tentou não deixar transparecer o quanto o clima ruim entre eles o abalava.

-Ohayou, Sho-kun... – murmurou.

Nada.

Sakurai não olhou em sua direção. Aiba baixou a fronte constrangido por ter sido ignorado. Parecia que os dias afastados não haviam alterado em nada o sentimento de raiva que Sakurai mantinha para com ele.

Voltando os olhos para o jornal, Masaki resolveu não insistir. Por mais que lhe doesse saber que Sho agora o tratava como um desconhecido, Aiba tentava aparentar uma força que estava longe de sentir. Tudo que queria agora era sair do camarim e ir para casa chorar com privacidade.

Forçou os olhos ao jornal e tentou se concentrar no que lia. Naquele instante, Masaki não percebeu que era observado discretamente por Sho.

Sakurai não podia evitar sentir o coração disparar ao ver o loiro. Por que Aiba tinha que ser tão bonito? Era provável que Masaki fosse o homem nipônico mais belo do mundo, e talvez tivesse sido isso que fez com que Sho se sentisse atraísse por ele.

Lembrou-se da adolescência dos dois. A imaginação voltou aos anos em que percebeu que havia se apaixonado e a forma com que confessou-se a Aiba numa noite enluarada. Quase sorriu ao recordar da forma com que, baixinho, Aiba admitiu que também o amava. Namoraram de forma pura por meses, antes de começarem a ter um relacionamento mais profundo. O sexo com Masaki fez Sho entender que não poderia viver relação mais completa com outra pessoa. Nunca ninguém o completaria como o amigo. Eram como almas gêmeas, encaixavam-se perfeitamente... Foram feitos um pro outro.

Contudo, o conto de fadas teve um fim...

Por mais que a perfeição física ocorresse entre eles, as personalidades opostas sempre causaram algum conflito. Até que não deu mais para voltar atrás. A briga que ocasionou o rompimento não foi a primeira. Durante mais de um ano, Sho insistiu para que Aiba e ele assumissem o relacionamento publicamente. Não agüentava mais mentir! Não suportava mais ver mulheres e homens flertando com o namorado e ele não poder tomar nenhuma atitude. Cansou-se de ter que fabular aos pais sobre sua vida pessoal, e ter que vagar a noite - como um ladrão escondido - para ir até Masaki.

Baixando a face, Sho começou a mexer numa sacola que estava em cima da mesinha de centro do camarim. Não precisava de nada lá, mas queria alguma ocupação. Queria pensar e, ocupando as mãos, o cérebro sentia-se melhor para o raciocínio.

Levando-se em conta que Aiba e ele não tinham absolutamente nada em comum a não ser a perfeição sexual, era provável que tudo que ele precisava para esquecer o loiro era arrumar alguém tão bom na cama quanto Masaki.

Além de Melanie, a francesa com que transou em uma outra semana, Sho também se deitou com algumas garotas. Na ânsia de desprezar Aiba, ele mal estava escolhendo. Precisava agir agora com mais cuidado e optar por uma pessoa mais admirável, alguém a quem ele pudesse realmente desejar com afinco. E quando arrumasse tal ser, esqueceria Masaki facilmente. Sim, era isso que ele ia fazer!

Contudo, quando levantou os olhos para encarar Masaki, percebeu que havia algo mais que desejo físico em seu coração. Podia agora notar que Aiba tinha os olhos repletos por lágrimas e aquilo o atingiu profundamente. Se Masaki piscasse, as gotas desceriam pela face perfeita, e Sakurai pensou se conseguiria conter-se se visse tal cena.

Por que sentia aquele desejo desesperador de correr até o loiro e secar suas lágrimas com beijos? Por que o simples fato de saber que Masaki sofria o fazia sofrer também? Será que ele realmente amava Aiba?

Voltando os olhos para as mãos do loiro, percebeu que este tremia. Mas, por quê? Pensou em indagar ao outro o motivo da sensibilidade, contudo as palavras não saiam de sua boca. Viu então Masaki levantando-se e saindo apressadamente do camarim.

Os olhos de Sakurai ainda mantiveram-se à porta alguns segundos após a saída de Masaki. Foi então que ele não mais pôde resistir e saiu atrás do outro.

Por sorte, Aiba não estava longe e ele seguiu o ex-namorado de forma discreta, lutando contra o desejo de chamá-lo e pedir-lhe perdão. Naquele momento viu que Matsumoto vinha na direção oposta ao loiro e notou a expressão preocupada do amigo para com o ex-amante.

Aproximando-se de um pilar, ele ficou numa posição satisfatória, pois podia ouvir o que falavam sem ser visto.

-O que aconteceu? – Jun perguntou, enquanto abraçava Masaki pelos ombros.

A respiração irregular de Masaki fez Sakurai perceber que o mesmo chorava. Mordeu o lábio inferior com força, sentindo-se culpado.

-É Sho-kun... – murmurou Aiba, quando conseguiu se conter.

-Ah! – Exclamou Matsumoto. – Isso aqui já ta virando uma novela mexicana! O que Sakurai fez agora? Juro por tudo que é mais sagrado que se ele gritou com você de novo, eu vou lá e dou um muro na cara dele!

Sho quase riu da defesa de Matsumoto.

-Não, Jun-chan – negou Masaki. – Sho-kun não fez nada...

-Então por que você está chorando?

-Ele não fez nada... – repetiu Masaki. – Ele nem ao menos fala comigo. Cumprimentei-o hoje de manhã no camarim, e fui ignorado de forma bruta. Ele age como se eu não existisse, e isso me dói demais.

-Aiba-chan, você não pode obrigar alguém a lhe amar. Se Sho-kun não sente mais nada por você, tem que aceitar isso e seguir em frente.

Apesar de saber que o conselho de Matsumoto era sábio, Sakurai estremeceu ao ouvi-lo.

-Você diz isso porque nunca se apaixonou de verdade, Jun-chan... – balbuciou Aiba –; pois não é fácil esquecer quem se ama.

-Eu sei. Mas não quero mais vê-lo chorando...

Sho notou que Matsumoto secava as lágrimas de Masaki. Apesar de saber que Jun era apenas um amigo, sentiu ciúmes, pois queria ser ele a tocar aquele rosto maravilhoso.

-Eu sei que você está certo, Jun-chan...

Matsumoto sorriu e pegou na mão de Aiba.

-Vamos ao banheiro pra você lavar o rosto?

Sakurai observou os dois distanciando-se. Desde que romperam, ele cria que fazer Masaki sofrer seria o melhor para aliviar seu ódio pelo final do relacionamento. No entanto, não conseguia sentir-se vitorioso agora que sabia o quanto sua atitude estava magoando o ex-namorado.

Triste, Sho regressou ao camarim. Seus ombros estavam caídos e ele sentia um peso enorme no coração e, ao fechar a porta do camarim, ergueu as mãos e segurou a própria cabeça, tentando controlar-se. Foi o som de um latido que o fez levantar os olhos e notar que não estava sozinho no local.

Ohno e o cachorro - que ele chamava de Junior - já haviam chegado. O líder estava arrumando o cabelo em frente ao espelho e apenas observou Sakurai pelo reflexo, sem virar-se em direção ao amigo.

Cansado daquela situação, Sakurai aproximou-se do mais velho. Pegou uma cadeira e colocou-a ao lado da de Satoshi. Quando sentou-se nela, permitiu descansar a cabeça no ombro de Ohno.

-Gomenasai, Riida – desculpou-se com a voz fraca.

Sentindo que a mão de Ohno deslizou por sua face, Sakurai soube que foi perdoado.

-Eu não queria ter gritado com você, Sho-kun – Ohno também admitiu culpa pela discussão da quinta-feira. – Aishiteru... – murmurou.

Sempre foram amigos. Não daquelas amizades frias e distantes, mas o que sentiam um pelo outro beirava ao amor irracional. Um morreria pelo outro e, durante a estadia na casa de campo dos pais, Sho meditou muito sobre o relacionamento com os demais colegas do Arashi. Por causa de sua raiva por Masaki, estava brigando com os companheiros, a quem idolatrava.

Ficaram, como diria sua mãe, num bom silêncio. Absorvido por seus próprios problemas, o rapper não percebeu que o mais velho parecia abatido, angustiado. Simplesmente deixou-se ficar com a cabeça deitada sobre Ohno, que acariciava seus cabelos sem emitir nenhum comentário.

Sho só levantou a face quando ouviu a porta abrindo-se. Nino entrava no camarim acompanhado por uma mulher. Ele estranhou aquilo, já que os membros da banda evitavam trazer pessoas de fora do grupo para o local privativo deles.

-Nino-san – cumprimentou.

-Sho-kun – Kazunari sorriu. – Eu achei que você não iria aparecer... – foi sincero. – Fico feliz que tenha vindo...

-Eu também – murmurou Sho. – Quem é ela? – perguntou, apontando a jovem.

A moça que acompanhava Kazunari era estrangeira. De olhos grandes e cabelos escuros, ela parecia uma boneca. Não era alta o suficiente para ser modelo, mas com certeza poderia trabalhar na área pois era muito bonita.

-Audrey – respondeu Kazu. – É minha namorada...

O choque foi óbvio para Sho. Ele arregalou os olhos e olhou para Satoshi, esperando qualquer atitude do líder. Nada. Ohno mantinha os olhos baixos e não emitia qualquer comentário.

-Você é Sakurai Sho? – ela perguntou num sorriso.

-Hai...

-Li muito sobre você – respondeu a morena.

A situação era constrangedora, mas a moça parecia não notar. Ou ela era muito ingênua, ou era extremamente falsa, pensou Sho.

Naquele instante, Matsumoto entrou no camarim seguido de Aiba. Os dois encararam Nino e a garota e os cumprimentaram com reserva. O clima ruim entre todos era tão forte que Jun começou a implorar para que algo acontecesse e quebrasse o ar carregado. Seu pedido foi atendido, mas não da forma com que esperava.

-Por Deus, o vira-lata está mordendo meu sapato! – gritou Audrey.

Foi só naquele instante que os homens perceberam o fato. O cão de Satoshi era tão quieto quanto o dono e, às vezes, mal se percebia sua presença.

Puxando o cachorro pela coleira, Nino tentou afastá-lo.

-Fique calma – pediu. – É o cão de Ohno-san. É manso!

Quando enfim conseguiu separar o cachorro dos pés da mulher, ela choramingou.

-Era um sapato caríssimo – reclamou ao observar o sinal de mordidas sobre o couro. – De uma grife francesa famosa!

-Eu lhe darei outro... – murmurou Nino.

-Não será a mesma coisa! É por isso que eu odeio cachorros!

O cão começou a rosnar assim que notou que a mulher erguia a voz. Ohno levantou-se da cadeira e foi até o animal. Alisando seus pêlos, tentou acalmá-lo.

-Pessoas que não gostam de animais – filosofou Aiba, sem piedade -, não são boas pessoas.

Os olhos de Audrey saíram do cão e dirigiram-se ao loiro. Porém, o ódio continuava estampado no olhar e a moça não teve papas na língua ao falar a Masaki.

-A questão não é gostar ou não de bichos e sim trazer animais perigosos ao trabalho, arriscando a pessoas inocentes serem atacadas!

Por que Ohno não conseguia abrir a boca para responder? Queria defender o cachorro, mas temia falar demais e acabar expondo o que não devia. Ainda estava deveras machucado pela situação. Dessa forma, apenas agüentou as palavras venenosas sem esboçar nenhuma reação.

-Junior é incapaz de atacar alguém! – Aiba fez o papel de defensor. – O cão é manso e é provável que estivesse apenas brincando com seu pé!

-Não parecia!

-Vamos nos acalmar... – murmurou Nino. – Para que toda essa tempestade?

-Pergunte a sua namorada! É ela que está berrando no nosso camarim! – retrucou Masaki.

Percebendo que a situação se invertia, a moça virou-se para Kazunari.

-Desculpe, Nino. Fiquei assustada...

O tom da voz dela era tão carinhoso, que Ninomiya sentiu-se constrangido perante os colegas.

-Bom, vamos trabalhar? – Jun tentou mudar de assunto. – Temos que gravar aqui há alguns minutos...

-Mas eu vou ficar aqui com este cachorro? – Audrey insistiu.

-Você pode sair – sugeriu Masaki, sorrindo.

-Eu sair do camarim, enquanto o cão fica? – a moça indagou pasmada e elevando a voz contra Aiba.

Naquele instante, Aiba abriu a boca para retrucá-la. Pouco se importava se a situação era ridícula. O jovem odiava pessoas que maltratavam animais e sabia que tudo que agora ocorria estava ferindo Ohno. Sentia ímpetos de colocar a pontapés a mulher para fora do camarim, mas, por enquanto, satisfazia-se apenas brigando com ela. Entretanto, para sua surpresa, percebeu que Sakurai colocava-se a sua frente, numa atitude defensiva. Aquilo foi tão surpreendente para Aiba, que ele não conseguiu mais raciocinar.

-O cão fica! – Sakurai foi direto. – É o cão do Ohno-chan! – explicou brevemente. – E este é o camarim da banda, portanto aqui fica quem queremos!

-E eu sou namorada de um de seus amigos – ela não se deixou abater. – O que demonstra o quanto estimam o colega de vocês!

Ela era inteligente! Com apenas uma frase, havia virado a situação a seu favor. Sakurai sorriu no mesmo instante. Por sorte, era ele que discutia com ela, e não Aiba, pois o loiro seria arrasado pela perspicácia da americana.

-Ninguém aqui disse que você não pode ficar... – disse malicioso. – Fique se quiser! Mas, se ficar, terá a companhia de Junior.

Após a explicação, o rapaz saiu do camarim. Seu tom de voz deixava claro que não aceitaria retruco. Era a decisão final. Enrubescida de ódio, Audrey olhou para Ninomiya na vã tentativa de que o namorado tomasse alguma decisão, mas notou que Nino aceitou a ordem de Sakurai.

-Eu fico... – ela murmurou.

Foi então que notou Ohno Satoshi agachado ao lado do animal. Tentando fazer seu melhor sorriso, dirigiu-se a ele:

-Desculpe-me por tudo isso. Eu tenho medo de animais...

Constrangido, Satoshi assentiu com a cabeça.

-Poderia deixar seu cão preso na coleira?

-Hai...

Mordendo o lábio inferior ao ver tamanho teatro, Masaki saiu do camarim. Irritava-lhe o fato de que ninguém parecia perceber o quão falsa era aquela mulher.

Caminhou alguns passos pelo corredor quando viu Sakurai encostado na parede, parecendo ler alguma revista. Respirou fundo e, sem conseguir mais se conter, ganhou coragem e foi até ele.

-Sho-kun...- chamou o colega.

Imaginou se seria ignorado uma segunda vez, mas, nessa oportunidade, Sakurai o olhou.

-Arigato... – murmurou Masaki. – Por ter me defendido lá dentro – explicou.

Então ficou aguardando que Sakurai negasse que o protegeu. Preveu as palavras de Sho afirmando que tudo que fizera foi por Ohno e pelo cachorro; mas, para seu espanto, o moreno sorriu.

-Tenha cuidado...

-Como? – Masaki indagou.

-Dá próxima vez que for discutir com alguém, veja se a pessoa tem o mesmo nível intelectual que o seu, pois senão poderá ser massacrado no debate.

Por alguns instantes, Aiba tentou entender o que ele quis dizer. Quando, por fim, compreendeu, ficou estupefato.

-Está me chamando de burro?

-Não me leve a mal, mas intelecto nunca foi seu forte...

-Não é porque eu não tenho a cultura que você tem, que sou um simplório!

Percebendo as faíscas saindo dos olhos de Masaki, Sho riu.

-Não se zangue – disse, baixo. – Pelo menos você tem a mim pra te ajudar...

-Baka!

Naquele instante, Masaki ergueu a mão e a colocou no peito de Sakurai, na tentativa de empurrá-lo. No entanto, para seu assombro, o rapper segurou sua mão. O coração saltou no peito no mesmo instante e ele sabia que as pernas pareciam prestes a perder suas forças.

Notando que os olhos de Sakurai estavam fixos em seus lábios, ele sentiu a boca secar. Involuntariamente, passou a língua sobre os lábios, umidencendo-os. Foi com deleite que percebeu que aquilo excitou Sho.

Ainda havia desejo nos olhos de Sakurai!

-Sho-kun...- balbuciou, num gemido.

Foi então que Sakurai pareceu sair do transe em que se encontrava. Largando a mão de Aiba, ele deu-lhe as costas e saiu de perto do amigo rapidamente, como se mil demônios o perseguissem.

-Sho-kun...- repetiu Aiba, triste. – Baka...

Continuou...
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptySex Set 11, 2009 8:42 pm

Aiin q dor no peito ao ler q o Aiba começou a chorar =/
Nhaa o Jun é mto fofo, qdo vai consolar os amigos, o jeito d qrer defende-los *----*
Putz tinha q chegar a Audrey :¬¬:
Nossa adorei as respostas q o Sho deu p/ ela haha, bem feito
Nao é a toa q ele é o inteligente do grupo (nao to dizendo q os outros sejam burros, ms ele tem umas tiradas boas)
Até o Junior nao gosta dela haha, fla serio pq o Nino ta c/ ela? nao da p/ entender isso
Citação :
Notando que os olhos de Sakurai estavam fixos em seus lábios, ele sentiu a boca secar. Involuntariamente, passou a língua sobre os lábios, umidencendo-os. Foi com deleite que percebeu que aquilo excitou Sho.
Aaaaa pq eles nao voltam logooo?
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptySex Set 11, 2009 9:49 pm

Nara escreveu:
Aiin q dor no peito ao ler q o Aiba começou a chorar =/
Nhaa o Jun é mto fofo, qdo vai consolar os amigos, o jeito d qrer defende-los *----*
Putz tinha q chegar a Audrey :¬¬:
Nossa adorei as respostas q o Sho deu p/ ela haha, bem feito
Nao é a toa q ele é o inteligente do grupo (nao to dizendo q os outros sejam burros, ms ele tem umas tiradas boas)
Até o Junior nao gosta dela haha, fla serio pq o Nino ta c/ ela? nao da p/ entender isso
Citação :
Notando que os olhos de Sakurai estavam fixos em seus lábios, ele sentiu a boca secar. Involuntariamente, passou a língua sobre os lábios, umidencendo-os. Foi com deleite que percebeu que aquilo excitou Sho.
Aaaaa pq eles nao voltam logooo?
Eles se amam tanto
2 bakas

Amada..juro pra ti que enquanto escrevia, também me emocionei..acho que é pq eu simplesmente sou doida pelo lado doce do Aiba... hehehe
Jun, que nem devia aparecer muito, está se superando pra mim... to adorando a participação dele...
O que mais gostei na participação da Audrey, foi o fato do Sho ter defendido o Aiba...hehehe
Genteeee...lindo seu comentario..nem tenho como agradecer^^ muitoooo obrigada
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptySáb Set 12, 2009 1:04 am

Putz como doeu ler a parte em que o Aiba começou a chorar =/ Josi não o faça sofrer tanto T_T e nhaa o Jun é a coisinha mais fofa qdo vai consolar os amigos, o jeito de agir e tudo mais.... FOFO D+++++!!!! *__________________*
Putz tinha q chegar a Audrey :¬¬: [2]

Josiane Veiga escreveu:
A situação era constrangedora, mas a moça parecia não notar. Ou ela era muito ingênua, ou era extremamente falsa, pensou Sho.

Aaaaa muleeque!!! Num é a toa que tu é o lado intelectual da banda! TE AMO!!! XDDD~
E po amei todas as respostas que ele deu pra Audrey (6) Podia ter pisado mais /mal
Até o Junior nao gosta dela haha, fla serio pq o Nino ta c/ ela? nao da p/ entender isso [2'
Os cachorros tem uma alma pura, e eles são iguais as crianças... Se eles demonstram que não gostam de uma pessoa, acredite, essa pessoa possivelmente é uma pessoa ruim em algum aspecto... /momentoveterináriaon
AMEEEEI esse cap!!!
Principalmente o Sho defendendo o Aiba!!! PERFEITO!!!
Fico no aguardo do próximo cap ;DDDDD
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptySáb Set 12, 2009 11:06 pm

ooown *-*
o jun é tão bom *-*

AEAE \o\ até que enfim, a Audrey fez uma besteira e foi humilhada na frente de todos \o\
aiba, sho, sho , aiba
não sei quem é mais baka u_U

mais beem, continua josi *-* tua fic tá mt mara *-*
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptySáb Set 12, 2009 11:43 pm

Haaaaa um a zero pro Sakurai XD

Junior perfect ! defedendo o Papai indiretamente XD

Poe inclrivel que pareça naum estou mais com um odio mortal Sho depois desse capitulo.. mas o Ninomiya naum me escapa ¬¬

Odeio a Audrey ¬¬ com todos as minhas forças ¬¬ naum gostar do Junior é crime >.<
bem feito perdeu o sapato XD ri muito disso

Jun-chan é fofo *-------* cuida de todo mundo XD afinal ele aum é só o ser certinho e pegador da banda como todo mundo pensa ^^

amei o capitulo Josy /o/ e tenho a leve impressão que Sakuraiba logo logo vai voltar XD
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyDom Set 13, 2009 2:10 am

Sayuka^^
Hehehe.. amada.. amor com sofrimento é mais gostoso de escrever..haiuahaiuahua... mas juro que qdo Sho parar de besteira, vai recompensa-lo muitoooo...hehehe
Jun realmente tah demais. Tem uma cena muito especial dele no cap 12 (eu solto spoilers em TODOS os cap...kkkkk

Sho as vezes nos enche de raiva e depois nos dá uma alegria, ne? Hehehe..eu particularmente adorei a forma como ele enfrentou a Audrey e a fez consumir o proprio veneno...
Olha...Nino também ta sofrendo.../cala-tebocaaaaaaa


Concordo. Os cachorros pressentem e Aiba ta certissimo em afirmar que quem nao gosta de animais, tem que se ter cuidado...hehee


Mtooo obrigada pelo comentario amadaaaa
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptySeg Set 14, 2009 1:55 am

nhaaa!!!que chata e fresca essa Audrey!!
ninguem gosto dela!uahsuahusaushaush

Jun muito meigo cuidando de todos..!xp

o Sho ta voltando como era antess!
que bom!xD

*adorei esse cap, mesmo tendo a Audrey ¬¬!!uashuashas*
**esperando o próximo cap**
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptySeg Set 14, 2009 2:40 am

ninguem gosto dela!uahsuahusaushaush /FATO u.u

esperando ansiosa pelo proximo *o*
[mata a Audrey (6' HSUAHSUAH]
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyTer Set 15, 2009 5:33 pm

Rendição

Capítulo XII

Por Josiane Veiga



Já havia se passado uma semana desde que Ohno e Ninomiya haviam terminado o relacionamento. Por sorte, conseguiram manter a relação profissional sem grandes imprevistos, a grande esforço por parte de Satoshi, que tentava não demonstrar o quanto estava magoado.

Entretanto, a amizade havia terminado. Por mais que gravassem juntos e até conversassem no estúdio, fora do local de trabalho, não mantinham nenhum contato. Ninomiya nunca mais procurou Ohno, e Satoshi também não tentava nenhuma aproximação.

Era nisso que pensava Ohno enquanto observava a chuva daquela noite de quarta-feira. Da janela do seu quarto o universo parecia demonstrar-lhe o quanto o mundo era grande e seus problemas ínfimos. Era verdade que Kazu fora seu primeiro amor, mas ficar sofrendo pelo que não tinha mais volta não era da personalidade de Satoshi.

A bola enorme de pêlos mexeu-se ao seu lado e Ohno olhou Junior. Alisou o cão e sorriu. Já estava virando costume ficarem os dois sozinhos no quarto, em total silêncio, meditando.

-Vou levá-lo para pescar... – murmurou Ohno, quebrando a calma.

O cão levantou a cabeça, e encarou o dono como se dispensasse o passeio. Sem poder se conter, Ohno riu. Neste instante, a porta de seu quarto abriu.

-Você tem visitas... – a mãe disse, entrando no quarto.

Quem poderia estar vindo visitar-lhe numa noite chuvosa?

-Quem é, Okaasan?

-Ora! Desça e veja!

Pelo sorriso dela, Ohno notou que era alguém da banda. Os membros do Arashi costumam refugiar-se em sua casa seguidas vezes quando ainda eram adolescentes. As visitas, porém, começaram a rarear conforme a idade aumentava.

Levantando-se do sofá em que estava, Ohno seguiu a mãe. A mulher ia rindo, falando sobre como ficava feliz que seus meninos estavam crescendo. Ohno não entendeu nada e simplesmente acompanhava-a quieto. Todavia, ao chegar a sala, ele não ouviu mais a mãe. Seus olhos estavam fixos em Ninomiya e na morena que o acompanhava. Completamente estupefato pela audácia de Kazunari de ter vindo a sua casa junto com a namorada, Satoshi simplesmente não conseguia dizer uma única palavra.

-Ohno-san! – A voz da mãe o tirou do devaneio. – Como você não me contou que Kazu-chan está namorando?

Virando-se em direção a mãe, o rapaz enrubescido tentou desconversar.

-Desculpe-me... eu... esqueci.

As batidas no coração estavam tão fortes que Satoshi sentiu medo de passar mal. Por que Kazu estava fazendo aquilo com ele? As dúvidas não saiam de sua mente, e uma dor insuportável o estava tomando. Rapidamente, sentou-se em uma poltrona próxima, pois temia perder as forças nas pernas e desabar no chão.

-Gomen... – a voz apática de Kazu chegou-lhe aos ouvidos -, por ter vindo sem avisar, Riida. – explicou.

As mãos de Ohno começaram a tremer, e ele sabia que não era de emoção. Estava com raiva! Kazu já não havia escolhido? Então porque tinha que expor sua relação à Satoshi? Qual era a graça de brincar com seus sentimentos?

-Ora essa! Você não precisa avisar! – a mãe de Ohno exclamou, feliz. – Que moça linda a que você arrumou! – ela continuou, sorrindo.

Audrey respondeu-lhe com um enorme sorriso, mostrando-lhe todos os dentes alvos e perfeitos. Era simpática, notou Ohno. Mas, Aiba não gostava dela e isso causava alguma desconfiança em Satoshi, pois Masaki costumava ter sexto sentido para essas coisas.

-Obrigada.

-Eu já estava começando a achar que esses meninos não nasceram para namorar! Eles nunca agiram de forma séria com alguma garota! – contou a mãe de Ohno. – Eu vivo dizendo para Ohno-san que ele precisa arrumar uma bela namorada para colorir seus dias.

Kazu mantinha a cabeça baixa e não respondia nada. Ou estava envergonhado, ou incomodado.

-Okaasan... – murmurou Ohno, constrangido.

-Ora, deixe-me falar! – Prosseguiu a mãe de Satoshi, indiferente. – Eu nunca pude fofocar com uma mulher em relação aos meninos!

-Eu estou muito feliz de ter-lhe conhecido – disse Audrey. – Sei que Ohno é o melhor amigo de Nino e a senhora é como se fosse mãe de Nino.

-Nino-san e Ohno-san sempre foram muito próximos.

A morena então se virou em direção a Satoshi:

-Seremos como irmãos também - disse rindo.

Que situação!

Ohno começou a mexer-se na cadeira, desesperado para terminar logo aquele suplício, mas sabia que Kazu e Audrey haviam vindo para jantar. Provavelmente teria que passar a noite toda agüentando o casal de pombinhos apaixonados à sua frente.

-Como vocês se conheceram? – indagou a mais velha.

-Foi na gravação do filme que Nino protagonizou – respondeu Audrey. – Foi amor à primeira vista, não é, amor? – indagou ao namorado.

Ainda com a cabeça baixa, Nino murmurou algo que parecia ser de aceitação. Tentando ignorar a conversa que se passava a sua frente, Ohno começou a imaginar o que poderia fazer para retirar-se da sala. Mas, infelizmente, nada lhe veio à mente, e o rapaz teve que tolerar todo o diálogo.

Meia hora se passou até que a empregada entrou na sala para anunciar que a janta estava pronta. Ohno não sentia a menor vontade de se alimentar, mas não queria demonstrar isso aos presentes, portanto, levantou-se rapidamente e foi em direção à sala de jantar.

Toda a janta prosseguiu com o discorrer das mulheres, que trocaram informações sobre o que os rapazes faziam na adolescência e infância. Por algumas vezes Satoshi levantou a cabeça e encarou Nino, mas o mesmo não devolvia seu olhar.

Foi com alívio que a janta terminou e os quatro voltaram para a sala.

-Ohno-san! – a mãe falou alto, chamando sua atenção. – Poderia ir ver o porquê de Yuki estar demorando tanto para trazer o café?

Em sua casa, haviam adquirido o costume americano de tomar café após as refeições. Sem pestanejar, Ohno levantou-se e foi até a cozinha. No local encontrou a empregada que já estava indo até a sala carregando a bandeja. Deu passagem a ela e ficou lá, permitindo-se refugiar por alguns momentos daquela situação que tanto o incomodava.

Estava encostado na mesa, com as mãos nos bolsos da calça jeans, e com a mente longe, quando a porta da cozinha se abriu e Nino entrou no local.

-Sua mãe me pediu pra pegar o creme que está na geladeira – explicou.

A empregada podia muito bem fazer isso assim que terminasse de servir o café, mas obviamente, a mãe, notando que o relacionamento de Nino e Satoshi não estava bem, resolver ajudá-los, deixando-os sozinhos por alguns momentos. A intenção era boa, porém, Ohno não queria conversa com Kazunari.

Sem ao menos expressar qualquer som, o mais velho dirigiu-se em direção a porta. No entanto, não chegou a tocar na mesma, pois foi impedido pela mão firme de Kazu.

-Eu não queria ter vindo... – justificou-se Ninomiya. – Audrey insistiu e eu não pude fazer nada...

-Não me interessa – Ohno foi rude.

-Oh-chan... Por favor...

A voz de Nino sumiu.

-Por favor, o quê?

Ao indagar isso, Ohno virou-se em direção a Kazunari. Encarou o ex-amante, curioso para ouvir-lhe as explicações. Entretanto, quando se miraram, Ohno notou que cometeu um erro. Não devia olhar nos olhos de Kazu, pois aquele olhar sempre fora sua fraqueza. Como alguém tão canalha quanto Kazunari podia ter olhos tão límpidos e puros?

Notando que Ohno fraquejava, Nino não teve dúvidas em agir. Encostando Ohno contra a parede, ele atacou a boca com voracidade, num beijo furioso e potente. Sentindo os lábios de Kazu esmagando-se contra os seus, o corpo de Ohno começou a pulsar, num desejo incontido.

Queria parar com aquilo, mas seu corpo se recusava a impedir Nino. O mais novo colou-se a Satoshi, e com uma das mãos na nuca, e a outra deslizando pelo corpo de Ohno, começou a acariciar de forma íntima o ex-amante.

Com raiva de si mesmo e de sua fragilidade em relação ao moreno, Satoshi o empurrou com força.

-Por que fez isso?

-Por que indaga? Eu sei que você gostou!

-Gostar? Eu tenho nojo de você! Como se atreve a me beijar na casa de minha mãe enquanto sua namorada se encontra na sala?

-Eu não pude me conter...

A confissão pegou Ohno de surpresa, mas não o impediu de ficar com mais gana.

-Quer saber? Fique aí com sua americana que eu vou sair! Diga a minha mãe que eu tive um compromisso ou qualquer outra coisa!

-Sua mãe vai ficar aborrecida!

Ohno não fez caso e deu a volta na cozinha, pensando em sair pela porta dos fundos.

-Prefiro enfrentar o aborrecimento de minha mãe do que a sua presença!

-Aonde vai?

-O que te interessa?

-Inferno! Eu só perguntei aonde você vai! Para o caso de sua mãe se preocupar!

Ohno estancou na porta e meditou um pouco antes de responder:

-Vou pra casa de Jun-chan!

Como sabia que Aiba e Sho estavam sofrendo do mal do desgosto amoroso, não queria ir lá incomodá-los com seus próprios problemas. Matsumoto, portanto, era a resposta óbvia.

-Você e Jun estão transando?

A pergunta foi tão surpreendente para Ohno que ele não resistiu e virou-se em direção a Kazunari.

-Ficou maluco?

-Estão ou não?

O olhar de Kazunari era um misto de ódio, raiva e aflição.

-Jun-san é apaixonado por Mao-san! – Ohno desconversou, usando um velho boato que circulava pelos bastidores da JE.

Mordendo o lábio inferior, Nino retorquiu:

-Por Kami-sama! Como você é cego!

Pasmo, Ohno resolveu não dar mais importância as palavras de Nino. Não compreendia o porquê de o rapaz agir como se estivesse sendo traído, pois foi o mesmo que renegou a relação.

-Oh-chan... – a voz de Kazunari o impediu de abrir a porta pela segunda vez.

Ordenou a mente que ignorasse aquele clamor, mas não conseguiu.

-O que quer?

-Você prometeu...

Observando Kazu, notou que o mesmo parecia sofrer. Mas por quê?

-Prometi o quê?

-Que nunca amaria outra pessoa...

As palavras ditas após aquela noite em que pela primeira vez haviam usado a penetração, fizeram com que Ohno recordasse aquele momento sensual. Tentando afastar as imagens eróticas que agora surgiam, ele replicou:

-Acho que você não está em condições de me cobrar nada...

-Você nunca vai sentir prazer com Jun-chan como sente comigo, porque sou eu que você ama...

Aquelas palavras enfureceram Satoshi ainda mais.

-Mas, como você mesmo disse, é sempre bom experimentar coisas novas... – ironizou.

E desta vez saiu da casa, batendo a porta com força.

~~~~~~~~~000~~~~~~~~~~

Ao abrir a porta do apartamento, Matsumoto assustou-se por encarar um Ohno completamente encharcado.

-O que deu em você? – perguntou espantado. – Pra sair de casa com um tempo desses? – Completou e, lembrando-se de que Satoshi não sabia dirigir, seus olhos demonstraram mais perplexidade. – Como você veio?

-A pé – foi a resposta do mais velho, entrando no apartamento e tirando o casaco pesado pela água.

-A pé? Ficou louco? Por que não pegou um táxi?

-Eu nem lembrei de pegar a carteira quando saí de casa...

Enquanto Ohno falava, Jun foi até seu quarto e de lá trouxe uma toalha. Estendeu-a a Satoshi que, a pegando, começou a se secar.

-O que aconteceu?

-Nino apareceu com a namorada, para uma visita formal a minha mãe.

-Está brincando?

-Não.

Pasmo, Jun sentou-se no sofá. Ohno continuou em pé a sua frente, esfregando a toalha no corpo.

-Eu lamento muito, Ohno-chan...

-Eu sei...

A última frase do líder saiu baixa e dolorida. A imagem de Nino com aquela mulher o atingiu brutalmente. Por que Kazunari não notava o quanto o machucava? Tentando ignorar as lágrimas que teimosamente surgiram em seus olhos, ele arrancou a camisa para secar-se melhor.

Ignorava totalmente o olhar de Matsumoto sobre si, carregado de desejo. O Riida sempre foi um homem totalmente alheio ao fascínio que provocava. Era o tipo de pessoa que ignorava a própria beleza e não reparava o quanto sua atitude despreocupada era sedutora.

Enquanto Ohno deslizava a toalha felpuda pelo peito definido, as mãos de Jun começaram a tremer incontroladamente. Desviou os olhos rápido, temendo a própria reação. Não queria que Satoshi suspeitasse de seus desejos e vontades, mas aquela exibição da masculinidade do outro estava destruindo suas defesas.

-Me empresta uma camiseta? – A voz de Ohno o fez encarar novamente o amigo.

A pele ainda úmida de Ohno fez a boca de Jun secar. Pelos céus, como ele era lindo! Tentando conter um suspiro, Jun levantou-se do sofá e foi novamente em direção ao quarto. Contudo, assustou-se ao notar que Ohno seguia-o.

“Não seja tolo!”, pensou.

Satoshi não tinha idéia de seus sentimentos, e era muito provável que não via nada de mal em acompanhar um companheiro de tantos anos ao quarto do mesmo. Abrindo o guarda roupa, Matsumoto começou a revirar em busca de uma camiseta.

-Como você é organizado... – murmurou Ohno atrás de si, admirando a forma como o roupeiro havia sido arrumado.

Não reconhecendo pelo timbre se a observação de Ohno havia sido um elogio ou uma crítica, Matsumoto virou-se em direção ao amigo. Foi ali que ocorreu seu deslize. Ohno estava muito próximo e os dois se encararam, surpresos.

Os olhos ainda úmidos de Satoshi fizeram com que Jun desse o primeiro passo. Colando seu corpo ao de Ohno, ele notou que o amigo estava perplexo. Os olhos arregalados, no entanto, não o desmotivaram. Não conseguia mais se controlar, pois sabia que Ohno estava sofrendo e também reconhecia que podia ajudar o amigo.

Pro inferno todos os seus pudores e vergonhas!

Baixando a fronte devagar, encostou os lábios em Ohno. Não foi um beijo cálido ou carregado de tensão sexual. Matsumoto sabia que Satoshi estava assustado pela sua reação e os lábios duros de Ohno, demonstravam que ele temia corresponder ao beijo; portanto, foi com calma.

Em contrapartida, Ohno também não fugiu. Podia ser a carência e a dor pela traição, podia também ser medo de magoar Jun... Várias hipóteses ocorriam ao mais novo do motivo pelo qual o líder não afastou-se, mas ele renegava as teorias que pareciam ineficazes contra seu sentimento. Não importava o porquê e sim o fato de que Satoshi estava ali, permitindo-se ser beijado.

Levantando as mãos, pegou na cintura do Riida e o puxou contra si. Ao experimentar a sensação do corpo de Ohno tocando o seu, Jun sentiu todo o seu sangue voltar-se para o seu baixo ventre.

-Jun-chan...

A voz não tinha desejo e sim perplexidade. Matsumoto sabia que devia parar, então o fez. Não queria, mas amava Ohno o suficiente para renegar os próprios anseios.

-Gomen, Riida...

-Por que fez isso?

O que poderia responder? Não havia justificativa que pudesse expressar. Se abrisse a boca, poderia confessar o que escondia de todos, até de si mesmo.

-Por que, Jun-chan?

Matsumoto desviou os olhos, evitando encarar Ohno.

-Seja sincero comigo... – Satoshi insistiu. – Eu não agüento mais que as pessoas mintam pra mim...

O pedido era tão doce, que Jun soube que não poderia recusá-lo.

-Você sempre foi especial pra mim, Ohno-san...

As sobrancelhas finas de Ohno ergueram-se, interrogativas:

-Você é gay? - perguntou, subitamente.

-Eu não sinto atração por outros homens – Jun negou. – Só por você...

Matsumoto sentia por ele o que Satoshi sentia por Nino. Assentindo com a fronte, Ohno compreendeu que o que acontecia não era nada envolvido por opção sexual e sim apenas sentimento.

-Eu seria injusto com você se...

-Não continue! – Jun o interrompeu. – Eu sempre soube que você ama Nino-chan. Não estou lhe cobrando nada e não quis me aproveitar da situação...

-Eu sei... eu amo você também, Jun-chan, mas, por enquanto, estou muito machucado...

Assentindo, Jun sorriu.

-Eu nunca pediria algo a você que te ferisse ainda mais...

-Obrigado.

-Porém, se algum dia você esquecer Nino-san... eu arriscaria tudo pra ficar com você...

Continua...
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyTer Set 15, 2009 10:57 pm

'-Eu não sinto atração por outros homens – Jun negou. – Só por você...'
'-Porém, se algum dia você esquecer Nino-san... eu arriscaria tudo pra ficar com você...'
q lindoooooooo *----*
Ohno, eu apoiava vc e o Nino, mas o Jun tbm merece ;x shauhsauhsauh, coitado, Ohno fez certo, se der chance ao Jun amando o Nino magoara a tdos u.u

esperandoo *-*
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 EmptyTer Set 15, 2009 11:05 pm

alepiolhinha escreveu:
'-Eu não sinto atração por outros homens – Jun negou. – Só por você...'
'-Porém, se algum dia você esquecer Nino-san... eu arriscaria tudo pra ficar com você...'
q lindoooooooo *----*
Ohno, eu apoiava vc e o Nino, mas o Jun tbm merece ;x shauhsauhsauh, coitado, Ohno fez certo, se der chance ao Jun amando o Nino magoara a tdos u.u

esperandoo *-*

Amadaaaa

Mas sabe..eu acho que se o Ohno desse uma chance pro Jun, poderia vir a ama-lo, até pq, quem, em sã conciencia, nao amaria o Jun?
Mas eu creio que ele nem ta com cabeça pra isso agora, pq vendo sempre o Nino..é impossivel esquecer^^

Obrigada pelo comentario flor
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 5 Empty

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