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 [END] - Rendição

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Josiane Veiga
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Josiane Veiga
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[END] - Rendição - Página 8 Empty
MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyDom Out 04, 2009 9:14 pm

Rendição

Capítulo XVII

Por Josiane Veig
a


A revista foi aberta imediatamente após sua compra. Não que Audrey fosse o tipo de mulher que gostasse de ler fofocas de famosos, entretanto a foto de capa a fez adquirir o material sem ao menos pestanejar.

-Masaki Aiba... – murmurou.

Uma foto bela em uma paisagem verde do loiro do Arashi era tudo que ela queria naquele momento. Detestava aquele rapaz sempre sorridente, pois ele tivera o atrevimento de enfrentá-la. Ele e aquele namorado rapper dele, que, com suas palavras sagazes, a fizeram perder o controle.

...E se tinha algo no mundo que irritava profundamente a morena americana, este era perder o domínio próprio. Sempre orgulhara-se da pessoa fria que era, porém, em segundos o rapaz moreno e inteligente do Arashi destruirá suas palavras bem elaboradas...

-Por isso, você e ele vão pagar... – ela sussurrou, sorrindo à foto.

Aproveitou que estava próxima a praça central de Tókio e dirigiu-se para lá. Quando chegou, escolheu em belo banco para acomodar-se e ler a entrevista com calma.

Toda a matéria se centralizava no fato de Aiba ser alguém ligado à natureza. O entrevistador indagou também sobre os novos projetos do Arashi e os planos futuros da banda em relação ao show da primavera.

Estava concentrada nas palavras do loiro, quando sentiu o celular vibrar na bolsa. Pegou o aparelho, e atendeu, fria:

-Sim?

-Achei a garota... – respondeu a voz do outro lado da linha, sem ao menos se identificar.

-Ótimo!

-Sinceramente, não sei no que essa mentira vai ajudar... – o voz continuou, grave. – Isso tudo é perda de tempo!

-Escute isso: “Amo todas as formas de vida e acredito que devemos respeitá-las...”

O voz silenciou por alguns instantes. Quando por fim falou, parecia estranha.

-Do que está falando?

-Isso quem disse foi Masaki Aiba. - Ela explicou. - Estou lendo uma entrevista que ele deu...

-Ele deve estar falando de animais...

-Pessoas como ele, são apegadas em qualquer forma de vida fraca: animais, crianças, idosos, etc... ele deve gostar de tudo que é inútil!

-Ainda não consigo ligar os fatos!

-Isso porque você tem uma mente limitada! – Ela ridicularizou. – Eu sei o que estou fazendo!

Sem ao menos se despedir, desligou o aparelho.

~~~~~~~~~0000~~~~~~~~~

-Algum problema, Sho-kun?

Masaki levantou os olhos e observou o namorado que chegava no camarim. Sakurai era o segundo a chegar naquela manhã, portanto, estavam sozinhos.

-Acordei com dor de cabeça... – explicou ao loiro.

-Tome um remédio e trate de melhorar – a voz de Aiba estava amistosa. – Tem que gravar uma tomada externa hoje com Nino-chan...

-Deve ser esse o motivo da dor de cabeça...

Aiba levantou-se e foi até o namorado.

-Não odeie Nino-chan, por favor... – murmurou ao amante.

-Não odeio! – Negou Sho. – Mas não consigo perdoar o fato de que ele vai nos abandonar!

Compreensivo, Masaki levantou a mão e tocou a face de Sho. Aceitando o carinho, o moreno segurou o pulso de Aiba e levou a mão até os lábios, num beijo doce e cúmplice.

-Eu te amo... – murmurou ao outro.

Recebeu um sorriso como resposta.

Naquele instante, como se todo o universo parasse, os olhos deles ficaram apenas observando um ao outro. Pareciam alheios ao mundo, pois tudo que lhes bastava estava de frente ao outro. Amavam-se com o mais intenso sentimento que um ser humano pode sentir. Amavam-se de forma digna, mesmo que o sentimento não fosse aceito pelo restante da sociedade.

-Com licença?

Karin, a produtora deles, se encontrava à porta, e sorria para os dois.

-Claro – murmurou Sho, soltando a mão de Aiba.

-Fico feliz que estejam bem novamente... – ela comentou, sorrindo.

-Obrigado, Karin-chan – agradeceu Masaki.

A mulher entrou no camarim e encarou Sho:

-Tem uma pessoa querendo falar com você. Eu disse que estava ocupado, mas ela insistiu.

-Ela? – Sho arqueou as sobrancelhas. – Ela quem?

-Uma tal de Melanie. Já saiu boatos sobre vocês dois... – comentou Karin, constrangida.

Sakurai enrubesceu. Os boatos, infelizmente, haviam sido verdadeiros. Mas tinha certeza de que a modelo francesa já era passado em sua vida, e ficou envergonhado por estar sendo procurado por ela novamente na presença de Aiba.

-Mande-a embora – ordenou a Karin.

A mulher pareceu totalmente sem graça perante os dois homens. Sho tinha um olhar feroz e Masaki mantinha a face baixa.

-Por favor, somente fale com ela – insistiu a japonesa.

-Inferno! – Sho resmungou. – O que ela quer comigo?

-Não sei, mas ela ameaçou ir a imprensa se você não a receber.

-Imprensa? Ela está me chantageando?

-O fato, Sho-kun – continuou a mulher -, é que em menos de um mês atrás você foi visto com ela em um motel, brigou com seus companheiros do Arashi durante a gravação de um programa perante o auditório lotado, e tudo de que não precisamos agora é mais um escândalo envolvendo seu nome!

Sho reconheceu a sabedoria das palavras e teve que concordar com Karin. Então olhou para Masaki, como se pedisse licença ao namorado. O loiro, porém, ao olhar para Sakurai, sorriu, dando-lhe força.

-Peça à moça que entre – Aiba solicitou a produtora.

O suspiro dela foi de alívio. Voltando-se para a porta, a mulher saiu. Os dois homens ficaram num silêncio constrangedor e nenhuma palavra foi dita até uma mulher loira entrar no camarim.

-Olá, Sho! – ela sorriu, satisfeita.

Encarando aquele ser voluptuoso e vulgar, Sakurai meditou no seu nível de desespero por ter acabado se envolvendo com aquele tipo de mulher.

-O que você quer? – ele indagou, nervoso.

Aiba deu alguns passos para trás e sentou-se no sofá, deixando os dois a conversar. Porém, sua fraca tentativa de dar-lhes privacidade não foi aceita pela loira.

-Desculpe – ela olhou para o rapaz -, poderia nos dar licença?

-Ele fica! – a voz de Sakurai elevou-se. – O que você quer?

-O que eu tenho para tratar com você é particular... – Melanie insistiu.

-Aiba fica! Se quiser falar, fale agora!

Sakurai estava perdendo a paciência. Nunca foi um exemplo de controle, mas só de saber que Masaki estava passando por aquela situação incômoda por sua culpa, sentia o estômago arder e o rosto esquentar-se.

-Tem certeza?

-Inferno! Fale de uma vez!

-Sho-kun... – Masaki interrompeu-o. – Talvez eu devesse sair...

-Você fica! – Virou-se para a mulher, cada vez mais irritado. – O que veio fazer atrás de mim?

O sorriso dela foi maléfico. Naquele instante ele pode entender a grandiosidade de seu erro. Sabia que, por causa de sua posição financeira, era um alvo perfeito para mulheres daquela laia, mas não esperava por tanto.

-Estou grávida...

Por alguns instantes ele parou de respirar. Sentiu que Aiba também trancou a respiração e então voltou os olhos para o namorado. Viu o choque e a dor estampado no belo semblante, e culpou-se tremendamente. Porém, a sensação durou pouco e logo ele ergueu a voz, seguro:

-Não tenho nada a ver com isso! – encarou a loira.

-Você é o pai! – ela insistiu.

-Usei preservativo! – O moreno perseverou.

A risada dela ecoou por toda a dimensão do camarim.

-Não existem métodos anticoncepcionais totalmente eficientes, bobinho! – Suspirou, feliz. – A verdade é que eu não usei pílula e a camisinha falhou. Como eu não transei com ninguém além de você nos últimos meses, não restam dúvidas que o filho é seu.

Sakurai sabia que havia alguma verdade naquelas palavras. Não era um simplório para desconhecer o quanto a camisinha podia ser ineficaz em determinados momentos. Entretanto, agarrou-se ao fio de esperança que ainda restava, como um naufrago a um pedaço de madeira.

-Impossível... – murmurou.

-Impossível? – a voz dela era vitoriosa. – Se quiser, posso fazer um exame de DNA! Não me importo!

As mãos começaram a tremer involuntariamente. A mãe morreria de desgosto, as fãs nunca o perdoaria, os patrocinadores poderiam prejudicar toda a banda e o pai iria insistir para que ele assumisse aquela mulher como sua esposa. Contudo, não era nisso que ele mais se preocupava no momento. Voltou novamente os olhos para Aiba e percebeu o quanto aquilo chocou e machucou o namorado. Precisava fazer alguma coisa.

-Você não precisa se preocupar... – a voz dela interrompeu seus pensamentos de forma clara, e trazia um traço de gentileza que o rapper não soube identificar o motivo. – Eu não terei a criança!

Por alguns instantes a mente dele tentou absorver a notícia. Quando, por fim, entendeu, foi incapaz de falar. Todavia, Masaki não segurou-se:

-Você vai abortar?

A voz de Aiba transbordava horror.

-Estou pensando primeiro na minha carreira! – a loira sorriu. – Tenho toda a vida pela frente e não quero ficar cuidando de um fedelho japonês no momento.

Aquela mulher falava de um filho como se fosse algo descartável. Aiba encarou Sho e esperou ver o namorado tomar alguma atitude; porém, o moreno parecia espantado demais para sequer conseguir abrir a boca.

-Não pode estar falando sério! – Masaki exclamou e então virou-se para Sho. – Diga alguma coisa, é do seu filho que ela está falando!

Para alguém que era capaz de mover os céus e a terra por um simples animal, Aiba naquele instante deixou sua personalidade protetora atravessar os limites. Uma criança - um filho de Sakurai - era tudo de mais importante que poderia existir, e ele não entendia o porquê de Sho não falar nada.

Então, para alívio de Masaki, parecendo sair do transe, Sho murmurou.

-O que você quer?

-Dinheiro pro aborto! Obviamente farei em algum país em que a cirurgia seja legalizada e terei toda a assistência para não sofrer nada... – a voz dela era extremamente fria.

-Você fala de assassinato com a naturalidade de quem vai cortar o cabelo! – Aiba enojou-se. – Faça alguma coisa, Sho-kun!

Completamente perdido naquele emaranhado, Sakurai pronunciou:

-Por favor, não faça isso. Eu assumo a criança, se minha for.

-É sua! – a mulher irritou-se.

-Se você não a quiser, nós ficaríamos com ela! – Masaki sugeriu. – Serão somente nove meses e depois você pode continuar sua carreira. Sho-kun poderia dar-lhe todo o conforto durante a gravidez, e quando a criança nascer, você a entregaria a nós.

A loira cruzou os braços e pareceu meditar.

-Preciso de tempo! – ela afirmou. – Tempo para colocar na balança os pós e contras dessa decisão!

Assentindo com a face, Masaki tentou ser compreensivo.

-Tudo bem – murmurou. – Mas, por favor, pense com carinho. Eu sei que o corpo é seu, mas seremos capazes de pagar o que for pra você ter o bebê...

Por algum motivo inexplicável, Melanie encarou Masaki e sorriu de forma doce para o rapaz. Na sua vida conturbada e cheia de aparências, poucas vezes ela conheceu alguém tão puro quanto o loiro. Naquele instante, percebeu que cometia um erro... mas não queria voltar atrás, afinal, não era essa a primeira vez que falhava, e também não seria a última.

-Você é diferente dos outros homens... – ela constatou. – Se eu tivesse conhecido-o antes de ter experimentado a maldade do mundo... teria me apaixonado por você.

Dizendo aquilo, deu as costas e saiu do camarim. Sho, embasbacado não conseguia dizer nada, e foi apenas após a porta se fechar que ele voltou-se para Aiba.

-Me perdoa... – suspirou. – Eu não queria que você passasse por isso...

Aiba não levantava os olhos. Era como se a simples presença de Sakurai o incomodasse. Notando o afastamento psicológico com que o loiro estava tendo com ele, Sho aproximou-se mais do namorado e colocou a mão no seu braço.

-Aiba-san... – chamou. – Eu juro por tudo que é mais sagrado...

-Por favor – Masaki o interrompeu. – Por favor, cale a boca.

Apesar das palavras serem duras, Aiba não levantou a voz. Tudo foi dito de forma baixa e fria. Era a primeira vez que Sho via Masaki daquela forma e aquilo o assustou demasiadamente.

-Aiba-san...

-Estou com nojo de você... – a magoa era palpável. – Nojo da sua irresponsabilidade...

Cada vez mais assustado, Sakurai tentou se defender:

-Você sabia que eu havia tido um caso com ela! Eu não te enganei! Além disso, nós não estávamos juntos...

-Sim, porque você achou-se no direito de me criticar por tentar manter a sua imagem perante todo o país! Então, quando viu que as coisas não sairiam conforme sua vontade, tomou a primeira mulher com peitos grandes que apareceu, e foi dar uma de garanhão!

-Aiba...

-E agora – Masaki continuou, não permitindo ao moreno falar –, ela está grávida! Um bebê que ela não quer! Uma criança que talvez nem seja amada pelos pais, pois você não foi nem um pouco insistente ao pedir pra ela evitar o aborto!

Chocado com aquelas acusações, Sho sentiu-se diminuído, envergonhado. Também não podia aceitar a morte da criança, mas reconhecia que não fizera muito para evadir a loira das idéias.

-Vou dizer-lhe uma coisa, Sho-kun! – Masaki falou alto, nervoso. – Se ela abortar, eu nunca mais olho para você! – As lágrimas já desciam pela face, incontroladamente. – Eu juro! Eu apago você da minha mente! Eu risco você da minha vida!

Sakurai estava cada vez mais desesperado. Sentia como se um buraco negro tivesse-se aberto aos seus pés e ele agora estava caindo à outra dimensão.

-Aiba-san – segurou firme o braço de Masaki. – Por favor...

-Me solta! – a raiva era sólida, real. – Não quero que toque em mim!

-Não faça isso comigo!

O lábio inferior de Aiba tremia ao responder:

-Lembro-me agora de que eu havia pedido o mesmo pra você! Ainda posso ouvir a minha voz gritando neste mesmo camarim para que você não me deixasse, e não fosse sair com ela. Mas sabe o que você fez, Sho-kun? Você saiu! Você foi!

Mais que a voz de Masaki, era a própria consciência agora que lhe castigava. Incapaz de suportar mais, implorou:

-Perdoe-me! Por favor... perdoe-me!

Aiba recusou com a fronte:

-Talvez um dia eu consiga, Sho-kun... mas agora não.

Incapaz de aceitar aquilo, Sho o prendeu com os braços.

-Por favor... – murmurou. – Por favor... eu amo você...

-Me solta, Sho-kun...

-Você é tudo pra mim, Aiba-chan...

-Solte-me agora!

Não querendo obedecer àquela ordem, Sakurai apertou Masaki contra si e beijou-o nos lábios. Mordeu a boca com fúria, tentando fazer com que Aiba sentisse qualquer desejo, tentando despertar qualquer reação. No entanto, Masaki permaneceu imóvel, não lutando, não correspondendo, não vivenciando em nada aquela carícia. Então, derrotado, Sakurai o soltou.

-Eu te amo... – repetiu mais uma vez, mesmo sabendo que de nada adiantaria.

-Não sei mais se quero seu amor.

Sem dar-lhe tempo para responder, Masaki virou-se de costas e correu para fora do camarim. Sakurai ficou imóvel encarando a porta escancarada, sozinho e destruído. Sabia que era o único culpado por tudo e também reconhecia que o perdão de Aiba podia não vir nunca.

Baixou a fronte e ergueu as mãos a cabeça. Segurou-a entre os dedos, tentando parar de tremer. Sentia-se uma criança assustada, arrasada por um furação. Perdera a única pessoa que havia amado na vida e não tinha esperanças de recuperá-la.

-Sho-san?

A voz de Matsumoto o fez erguer a fronte. Encarando o amigo que acabava de chegar, ele não suportou. Correu até o outro e atirou-se em seus braços. Jun, assustado, apenas o segurou apreensivo:

-Por Kami-sama! O que aconteceu?

Molhando o ombro de Jun com suas lágrimas, Sho murmurou:

-Eu perdi o Aiba...

-O quê?

-Me ajuda, Jun-chan... me ajuda...

Sabendo que nada do que fizesse no momento poderia realmente auxiliar Sakurai, Matsumoto, como o bom amigo que era, fez o que melhor poderia. Desconhecendo os motivos das lágrimas, ele levantou uma das mãos e acariciou a face de Sho.

-Chore, Sho-kun... chore... – balbuciou, confortando-o. – E não se preocupe... Eu estou aqui...

Continua...
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyDom Out 04, 2009 11:04 pm

waaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa T~T

eu to chorando aqui.... sakuraiba acabou !

eu naum creio O.O

eu mato akela audrey.. ela armo tudo isso

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah >_<

eu esfolo ela Ò.Ó

dó do aiba-chan

dó do Sho-chan (apesar de achar q a menina ta gravida coisa nenhuma ¬¬)

dó do Oh-chan

dó do Nino...

e só tem o Jun pra segura a barra ...

cara desse jeito a banda vai acaba literalmente !

capitulo triste... muito triste T~T
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Josiane Veiga
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySeg Out 05, 2009 1:19 am

Bah
Nem me fala!
Comecei a escrever e quando terminei, já estava chorando. Aliais, chorei em duas partes:
Aqui:
"Naquele instante, como se todo o universo parasse, os olhos deles ficaram apenas observando um ao outro. Pareciam alheios ao mundo, pois tudo que lhes bastava estava de frente ao outro. Amavam-se com o mais intenso sentimento que um ser humano pode sentir. Amavam-se de forma digna, mesmo que o sentimento não fosse aceito pelo restante da sociedade."[/i]


E aqui:
[i]-Lembro-me agora de que eu havia pedido o mesmo pra você! Ainda posso ouvir a minha voz gritando neste mesmo camarim para que você não me deixasse, e não fosse sair com ela. Mas sabe o que você fez, Sho-kun? Você saiu! Você foi!


Terminei era quase meia noite e ja tinha gastado lencinhos de papel a fuzel..hehehe... dai fui ver videos pra tentar me acalmar... assisti fanvids sakuraiba e ohmiya direto... sei lá pq, as vezes eu misturo a realidade do texto com a real msm.. hehehe
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySeg Out 05, 2009 1:44 am

AAAAAAAAAAARGH :@
que audrey ridicula
agora ela vai pagar a modelo, pra fingir uma gravidez
com barrigas falsas ? :#

bom, to quase chorando aqui

parabéns.
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySeg Out 05, 2009 1:57 am

gomen ne......fiquei um tempo sem ler aqui!
mais agora li tudooo!!xD

realmente, capitulo muito tristee!
eu mato akela audrey.. ela armo tudo isso[2]
arashi está passando por um furacãoo agoraa!><
nhaaa!!!muita dó deles =/ espero que tudo se resolva logo, e voltem a serem como antes!

*esperando o proximo capitulo*
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySeg Out 05, 2009 3:58 am

MiiHirano95 escreveu:
AAAAAAAAAAARGH :@
que audrey ridicula
agora ela vai pagar a modelo, pra fingir uma gravidez
com barrigas falsas ? :#

bom, to quase chorando aqui

parabéns.

Na verdade, ela sabe que nem sho e mto menos Aiba seriam enganados por barrigas falsas, portanto, o plano dela vai além disso. Tudo que ela quis, ela ja conseguiu, que foi desestabilizar a relação para poder se meter de verdade.

Neste inteirim, a Melanie vai acabar sendo peça fundamental.

Brigadaaaa pelo comentario amada
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySeg Out 05, 2009 5:38 pm

Buaaaa TToTT
Josy nao faz isso comigo, pô to chorando aq *FATO*
*enxuga as lagrimas*
e td pq? por causa dessa Audrey maldita e agora tem essa Melanie maldita
aff as mulheres nessa fic sao tda malditas, menos a Karin, pelo menos assim espero rs
raiva d mulheres agora hsahshahshahsa
Sakuraiba nao pode acabar
Naaaooo DD:
Ms apesar d td isso Masaki me encantu ainda mais, o fato dele amar tds os seres vivos, ser contra o aborto q supostamente é filho d Sho
Citação :
ela sabe que nem sho e mto menos Aiba seriam enganados por barrigas falsas, portanto, o plano dela vai além disso
Ow isso me assusta O_O
Essa mulher é capaz d td
Nao consigo nem imaginar o q vem por ai
*medo*
Jun é um gde amigo né? mto fofo ele *----*
tem q aguenta a barra d td mundo, inclusive a dele
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySeg Out 05, 2009 7:01 pm

Naraaaa
Pois é... por isso que eu ressuscitei a Melanie.. pra nao ficar tao chato..parece que sou contra as mulheres..hauahauaha

Eu realmente espero que Aiba seja contra aborto na vida real..afinal, ele parece ser tao maravilhosooooo hehehe
Brigada pelo comentario flor
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySex Out 09, 2009 12:15 am

Citação :
Sempre orgulhara-se da pessoa fria que era, porém, em segundos o rapaz moreno e inteligente do Arashi destruirá suas palavras bem elaboradas...
hahahahah!!! zevu!!! pra não falar exatamente o que eu queria dizer... fica subentendido hauahuahua

Citação :
-Isso porque você tem uma mente limitada! – Ela ridicularizou. – Eu sei o que estou fazendo!
Traduzindo vc é um completo burro ou o que?! ... ela é um poço de delicadeza e educação isso me encanta ¬¬'

Citação :
Compreensivo, Masaki levantou a mão e tocou a face de Sho. Aceitando o carinho, o moreno segurou o pulso de Aiba e levou a mão até os lábios, num beijo doce e cúmplice.
-Eu te amo... – murmurou ao outro.
Recebeu um sorriso como resposta.
Aaaa eu fiquei tão tão encantada quando li *_________* é tão lindo ver o quanto são ligados...

Citação :
-Desculpe – ela olhou para o rapaz -, poderia nos dar licença?
-Ele fica! – a voz de Sakurai elevou-se. – O que você quer?
-O que eu tenho para tratar com você é particular... – Melanie insistiu.
-Aiba fica! Se quiser falar, fale agora!
Eu quase gritei quando ele falou que o aiba ficava *________________* Só não o fiz pq minha voz nesse momento não existe hueahueahahea mesmo que eu tentasse nao ia conseguir hauahuahauhuaa T_T

Citação :
-Não existem métodos anticoncepcionais totalmente eficientes, bobinho! – Suspirou, feliz. – A verdade é que eu não usei pílula e a camisinha falhou. Como eu não transei com ninguém além de você nos últimos meses, não restam dúvidas que o filho é seu.
A ta, valeu!!! falhou... aham... conta outra filha.... u_u nessa até meu cachorro não cai mais.... Isso é armação da Audrey, eu tenho quase certeza, e quando eu pegar ela mais eu vou socar tanto mas tanto que não vai sobrar 1 ponto do corpo dessa cidadã sem uma mancha roxa pra contar historia u_ú

Citação :
Por algum motivo inexplicável, Melanie encarou Masaki e sorriu de forma doce para o rapaz. Na sua vida conturbada e cheia de aparências, poucas vezes ela conheceu alguém tão puro quanto o loiro. Naquele instante, percebeu que cometia um erro... mas não queria voltar atrás, afinal, não era essa a primeira vez que falhava, e também não seria a última.
-Você é diferente dos outros homens... – ela constatou. – Se eu tivesse conhecido-o antes de ter experimentado a maldade do mundo... teria me apaixonado por você.
Isso até eu sei filha.... ele é um doce, é puro, é encantador, é perfeito e vc ta fazendo isso ¬¬ sai de perto pra não contaminar ¬¬ sai sai sai ¬¬
%$@#@*!&#)$*#@*$!#! ¬¬

Citação :
-Eu te amo... – repetiu mais uma vez, mesmo sabendo que de nada adiantaria.
-Não sei mais se quero seu amor.
Doeu ler isso =/ T___________T chorei horrivelmente nessa parte =/

Citação :
-Chore, Sho-kun... chore... – balbuciou, confortando-o. – E não se preocupe... Eu estou aqui...
Definitivamente o Jun é a coisinha mais perfeita do mundo *-* Espero que ele tenha um final feliz nessa fic pq ele merece XDDD~ ele é perfeito... um amigo perfeito.... eu quero ele pra mim i.i hauauhauhauha

Josi, desculpa a demora pra postar alguma coisa.... mas to de volta ;D
Ansiosa pra ver como essa fic vai desenrolar ;D
bjs!
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyDom Out 11, 2009 4:06 am

Rendição

Capítulo XVIII

Por Josiane Veiga

Nota da Autora: Amadas e amados que estão acompanhando: capítulo feito em meia hora, e não corrigi realmente pois a história já está sem atualização a mais de uma semana, e não queria atrasar mais; portanto, se virem algum erro, por favor, ignorem. Os erros de português devem estar pipocando na história pois reli apenas uma vez. Mesmo assim, quis postar hoje para não prolongar ainda mais o atraso.

Beijos e obrigada pelo carinho



Masaki observou a fachada do prédio. O hotel era um daqueles estabelecimentos baratos, e não aparentava muita segurança ou conforto. Suspirou alto e decidiu entrar, já que nunca fora seu feitio ficar preso a aparências.

-Com licença... – chamou um rapaz da portaria.

O moço baixo o encarou desconfiado. Provavelmente reconhecera algo de si, pois mesmo com o boné e os óculos, era difícil alguém que vivesse no país do Oriente que não visse seu rosto todos os dias na televisão.

-Sim? – o homem indagou.

-Procuro uma moça francesa que se chama Melanie...

-A senhorita Vardin?1

Masaki coçou a cabeça:

-Não sei seu sobrenome...

Vendo o estado confuso do jovem a sua frente, o porteiro perguntou:

-Como se chama?

-Masaki...

-Espere aí, vou telefonar.

Aiba deu as costas ao homem e ficou a olhar para a portaria, como se lá tivesse algo de muito interessante para se observar. Para sua sorte, o telefonema não durou muito e logo o rapaz chamou-lhe.

-Ela disse que o senhor pode subir.

Sorrindo em agradecimento, Aiba foi à direção das escadas. O elevador do prédio parecia não funcionar, portanto, foi sorte sua que a moça residisse no segundo piso. Logo estava em frente a sua porta. Não chegou a bater, pois a mesma abriu-se antes mesmo que levantasse a mão.

-O que faz aqui?

A mulher vestia uma camiseta velha e uma calça jeans. Era linda, mesmo naquelas roupas, e Aiba enfim pode compreender o motivo de Sho ter tido uma noite de amor com ela. Logicamente, apesar da compreensão, o sentimento de traição ainda era intenso. Reprimiu-o tão logo o reconheceu.

-Eu trouxe um presente... – ele falou, discretamente.

Encarando Aiba, Melanie notou que ele tinha uma sacola consigo. Deu, então, passagem ao rapaz, que entrou no apartamento rapidamente.

-Desculpe eu ter vindo sem avisar... – o loiro começou.

-Não tem problema... – a voz dela era macia, porém cética. – Pra que veio realmente?

Arregalando os olhos, Masaki demonstrou surpresa:

-Eu já disse – ele murmurou e então abriu a sacola. Tirou de lá um embrulho e entregou a ela. – Eu estava passando em frente a uma loja, e então vi isso... – sua voz tornou-se amistosa. – Lembrei-me de você...

As sobrancelhas loiras da mulher ergueram-se. Seu semblante demonstrava espanto e ironia. No entanto, ela estendeu as mãos brancas para o embrulho. Assim que o teve nas mãos, sentou-se no pequeno sofá para abri-lo. Aiba, mesmo sem ser convidado, sentou-se a sua frente, em uma cadeira de madeira.

-É... bonito... – ela disse, assim que viu o que continha o embrulho.

Aiba observou com curiosidade a mulher. Ele comprará sapatinhos de bebê com a óbvia intenção de emocioná-la. Queria, aos poucos, derrubar as defesas de Melanie e fazê-la optar pelo nascimento do filho, e jamais pelo aborto.

-Eu sei que ainda é muito cedo, mas não pude resistir – ele sorriu.

Os olhos claros da loira voltaram-se para o rapaz. O moço falava como se a criança fosse algo de especial, e aquilo era muito estranho para Melanie. Normalmente os homens odiavam que as mulheres engravidassem, principalmente se não tinham vínculo com elas. E mesmo os casados, muitas vezes passavam a desconsiderar as esposas. Aiba, no entanto, agia de forma sensível e delicada.

-Por que está fazendo isso? – a pergunta escapou.

-Como assim?

-Me trazendo presentes... falando dessa forma.... – ela explicou. – A criança não é nada sua...

O rapaz sorriu novamente, dessa vez deixando com que todos os dentes brancos aparecessem para ela. Por Deus, que sorriso lindo era aquele?

-É o filho de Sho-kun! – ele disse, como se a explicação fosse evidente.

-Seu amigo não tem certeza...

O loiro pareceu considerar o assunto.

-Um ser vivo sempre é algo importante e especial! – disse, por fim. – Mesmo que não for filho de Sho, saiba que eu vou ajudá-la nesse momento!

Um homem oferecer seu amparo, não aparentando desejar nada em troca, era algo fora do comum, principalmente para alguém do mundo de Melanie.

-Por favor, vá embora... – ela disse rápido, sentindo-se culpada.

Aiba observou a reação inesperada da jovem e demonstrou compreensão.

-Tudo bem. Mas, eu posso voltar?

O pedido era puro, doce. Melanie sentiu-se incapaz de recusar, então apenas aquiesceu com a fronte.

-Eu ligo, ok? – ele avisou.

Quando a porta fechou-se, ela apenas encostou-se no batente, tentando controlar as batidas do coração.

~~~~~~~00000~~~~~~~~

Ninomiya abriu a boca espantado ao olhar quem via ao seu encontro. Não esperava encontrar o Riida tão cedo, e aquilo o alarmou. Desviou os olhos, tentando respirar fundo, mas as pupilas insistiam em olhar para quem vinha.

Estava em frente a uma boate, pois iriam lá gravar um bloco externo do programa que apresentavam. Entretanto, não era com Ohno que ele devia fazer aquela tirada, e sim com Sho. Porém, não havia sinal de Sakurai em lugar nenhum.

-O que faz aqui? – indagou quando sentiu a proximidade de Ohno.

-Vim gravar no lugar de Sho-chan...

-Por quê?

-Não sei direito. Jun-chan me ligou pedindo para cobri-lo, pois Sakurai-kun não se sentia bem.

-Ficou doente?

A voz de Kazu era claramente preocupada, e Ohno estranhou aquela reação. Se inquietava-se por Sakurai, por que deixaria a banda?

-Não sei... – respondeu por fim.

Ao dizer aquilo deu as costas a Kazunari e foi em direção a produção. Três câmeras, dois produtores e um co-diretor estavam com eles e o líder do Arashi agora explicava o porque da modificação dos planos àquelas pessoas.

Ao longe, o mais jovem ficou observando Ohno. Sabia que se alguém o olhasse naquele instante, perceberia claramente seus olhos brilhantes, sua admiração evidente, mas ele não conseguia evitar. Sempre amou Ohno. De início, escondia o fato atrás da máscara da amizade. Sabia que era correspondido, mas a imaturidade e o medo do desconhecido o fizera reprimir os sentimentos.

O tempo amadureceu não somente a si, mas também ao amor que transbordava no peito. Sorriu ao lembrar-se do passado. Deitavam juntos na mesma cama desde crianças, e a noite fingia que dormia apenas para sentir os dedos de Ohno deslizando por sua face, num carinho frágil e inocente.

Baixou a fronte constrangido pela lembrança inesperada. Não tinha o direito de recordar-se daquilo. Mesmo que o seu Riida o perdoasse algum dia, Ninomiya jamais deixaria de sentir-se culpado por todas as coisas horríveis que disse ao outro.

-Nino-chan – Ohno o chamou, ao longe. – Vamos começar a gravar?

O quadro trataria de casais que se conheceram naquela casa de shows e acabaram casando-se. Algumas das entrevistadas eram ex-dançarinas, que se sentiam gratas pela sorte de saírem daquela vida cruel e terem a oportunidade de construir uma família.

Demoraram cerca de meia hora ouvindo relatos realmente emocionantes de histórias de amor que tinham tudo para dar errado, mas, no entanto, conseguiram sobreviver a diversos tipos de preconceitos e barreiras.

Entretanto, a cada narrativa contada, Nino sentia-se cada vez mais pra baixo. Os olhos procuravam Ohno o tempo todo, e ele culpou-se por não ter lutado com afinco por aquele sentimento.

Lutar? Talvez não fosse realmente covardia. A verdade era que Ninomiya tinha medo de fazer Satoshi sofrer. Ironicamente, fora exatamente isso que fizera.

-Nino-chan – a voz de Ohno o tirou do devaneio. – Você está bem? – o olhar de Ohno parecia preocupado. – Está quieto demais... – comentou.

Haviam acabado de terminar uma entrevista e caminhavam sozinhos pelos corredores escuros da boate. Era o meio da tarde, mas dentro daquele local, parecia noite. Kazunari abriu a boca para responder, mas o som característico do celular o impediu.

Puxou o aparelho que estava no bolso e olhou no visor.

Audrey.

O rapaz sentiu-se incomodado só de ler aquele nome e então, desligando o telefone, voltou a colocá-lo no bolso.

-Não vai atender? – indagou Ohno.

-Estamos trabalhando... – responder Kazu, de forma fria.

Satoshi fingiu compreensão, mas realmente não entendeu. Naquele instante eles estavam em uma pequena folga.

-Vou pra junto dos produtores – avisou Ohno, afastando-se de Nino. – Depois a gente se fala.

Nino ficou olhando o amigo saindo de perto dele rapidamente. A dor que sentiu naquele instante foi enorme, e ele segurou um grito consternado. Nunca antes Ohno afastava-se dele, ao contrário, sempre estavam juntos, dividindo todas as alegrias e tristezas da vida. Porém, como culpar Ohno pela reação, se toda a responsabilidade era unicamente de Kazu?

-Oh-chan? – chamou, deixando os hormônios falarem mais alto que a racionalidade.

O líder do Arashi estancou no lugar.

-Nani?

Satoshi não se virou em direção a Kazunari para indagar. O mais velho continuava de costas, aparentando ignorar completamente o tom desesperado da voz do moreno.

-Fique...

O pedido era um absurdo, principalmente para Ninomiya. Inferno! Ele sabia que devia incentivar Ohno a afastar-se de si, então, por que diabos acabava sempre tentando trazer o Riida para perto?

-Eu quero conversar com alguns dos próximos entrevistados antes das gravações recomeçarem... – Satoshi explicou, tentando conter a emoção na voz.

Ohno está certo!

Sim, Nino sabia que era o melhor. Os dois sentiam uma forte atração um pelo outro, e aquele tipo de sensibilidade poderia destruí-los.

“Deixe que Oh-chan vá!”, a mente de Nino gritava.

E a razão continuou a esbravejar inúmeros argumentos enquanto as pernas de Kazunari moviam-se, firmes, em direção ao Riida. Infelizmente, pessoas passionais como Ninomiya, nunca ouviam a voz da razão, e sim apenas aos sentimentos transbordantes do coração.

Reconhecendo o erro antes mesmo de praticá-lo, Nino chegou tão perto de Ohno, que o mais velho podia sentir o ressoar quente da respiração de Nino contra sua nuca. Aquilo o arrepiou, e Ohno apertou as unhas contra a palma das mãos, tentando permanecer firme na sua postura calculista.

-Fique... perto de mim... – repetiu o pedido com uma amargura tão grande na voz que Ohno quase chorou.

-Por quê? – questionou o líder.

-Estou tão sozinho, Oh-chan... – balbuciou.

Para alguém que não conhecia a história deles, aquela frase poderia ser considerada uma idiotice, uma grande besteira. Mas, a trajetória de vida que uniu Ohno Satoshi a Ninomiya Kazunari também refletia nos momentos melancólicos da adolescência não tão fácil, onde o mais novo tinha apenas o mais velho a quem se apoiar.

Ficar longe de Ohno agora, não era apenas deixar o grupo ou afastar-se fisicamente de outra pessoa. Para Nino, era perder seu ponto de referência que o guiava pela vida. Ohno era a pessoa que o mantinha fora da insanidade, o melhor amigo, o companheiro... o amor.

-Eu gostaria de ajudá-lo, Nino-chan... – a voz entrecortada do Líder chegou aos seus ouvidos. – Eu faria qualquer coisa para vê-lo feliz... – o som morreu na garganta de Ohno, e o mesmo sentiu os olhos enchendo-se de lágrimas. – Mas não posso tirar-lhe o direito da escolha... – continuou, a muito custo. – Você escolheu isso...

A voz novamente desapareceu ao sentir os braços de Nino circulando sua cintura e unindo-o a um abraço casto. O mais novo encostou a testa na nuca de Satoshi e o loiro não pode conter uma lágrima que, teimosamente, deslizou por sua face.

Por que aceitava aquilo? Por que não empurrava Nino agora e o afastava de si? Que direitos Kazunari tinha para ficar torturando-o daquela forma?

Porém, não protestou ao sentir que Nino o puxava a um local mais isolado que ficava a direita. Era um quarto pequeno, provavelmente usado para a prostituição, mas que naquele momento estava vazio. Assim que os dois jovens entraram no local, o mais novo fechou a porta.

Ao voltar-se para Ohno, Nino apenas encostou-se na porta, e o mais velho aproximou-se como um leão a verificar uma presa. O olhar atento e fascinado, deu a Nino a compreensão do quanto Ohno sentia-se excitado por aquele instante.

Estendendo os braços, permitiu ao líder a total liberdade para abraçá-lo, e quando beijaram-se, o mundo de repente parou. Não havia som, não havia temperatura, nada... tudo que existia agora era aquelas duas bocas famintas se fundindo uma contra a outra.

As mãos de Kazu deslizaram pelo corpo de Ohno, numa caricia provocante, sensual. Existia mais que paixão naquele gesto! Havia também toda a necessidade urgente e desesperada de dar ao outro um pouco de alento pela dor que provocava.

Gemeu alto ao sentir a boca de Ohno descer da boca até o pescoço. Satoshi sabia exatamente como dar-lhe prazer e afagar os lugares mais urgentes de Ninomiya.

-Quero você... – murmurou Nino no ouvido de Ohno.

-Por que faz isso comigo? – o reclamar resmungado de Satoshi doeu fundo em Kazunari.

As lágrimas vieram sem aviso. E aquilo era constrangedor, pois Nino odiava chorar. Sempre tentou manter-se firme e mesmo nas novelas que gravava, as cenas de lágrimas o envergonhavam. Mas saber que seus beijos machucavam Satoshi foi demais para ele. Quis baixar a fronte e beijar o coração do Riida, mas os soluços impediram-no até mesmo de respirar.

-Nino-chan... – o chamado de Ohno o fez erguer os olhos. – O que houve?

Por que estava fazendo aquilo? Sabia que não era livre para dedicar a Ohno o sentimento que o Riida merecia. Os beijos e o sexo que pudessem praticar ali apenas iria aliviar uma urgência carnal, mas o que ele sentia era muito superior a isso.

Afastou Satoshi e abriu a porta, correndo para fora do quarto. Estava cego pelas lágrimas e não viu nada nem ninguém que cruzava seu caminho. As pernas corriam e a mente divagava na dor que provocava naquele a quem mais amava no mundo todo. Ouviu seu nome sendo repetido pelo líder, mas não voltou-se. Um clarão ao longe indicou-lhe a saída, e desesperado ele foi àquela direção. Quando sentiu o ar fresco da rua na sua face, aumentou a velocidade da corrida, e logo já estava no meio da rua.

Só parou quando uma dor forte na sua lateral o atingiu e o derrubou no chão. Reagiu desesperado, incapaz de saber o que estava acontecendo. Foi quando ouviu o grito de Satoshi chamando seu nome. Logo o Riida estava ao seu lado.

-Não se mecha, Nino-chan... – Ohno pediu.

-Oh-chan...

-Não se mecha! – Ohno parecia nervoso. – Você foi atropelado.

Essa foi a última frase que Nino ouviu naquela tarde, antes de desmaiar.

Continua...

1- Vardin é o sobrenome de uma das minhas personagens originais mais intensas, do livro “A Insígnia de Claymor”. Portanto, se você é leitor da Insígnia e reconheceu o sobrenome, alerto de que Melanie e Claire não possuem nada em comum, principalmente a moral.
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySeg Out 12, 2009 12:26 am

Gente, o Aiba é mto lindoo *-----*
se preocupando c/ aqla vadia, levando presentinho e ainda pretende voltar la? só ele msm
Citação :
-Por favor, vá embora... – ela disse rápido, sentindo-se culpada.

Quando a porta fechou-se, ela apenas encostou-se no batente, tentando controlar as batidas do coração
Isso sinta-se culpada msm, morra d remorso por estar fazendo o q vc está fazendo, hunf
ninguem mandou qrer se menter c/ eles
Espero q vc recobre a sua consciencia logo p/ nao faze-los sofrer mais
Citação :
-Não se mecha! – Ohno parecia nervoso. – Você foi atropelado.
cmo assim atropelado??? O_O
Naaooooo
Josy, cmo vc acaba o cap assim????
Ninoooo
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySeg Out 12, 2009 12:39 am

Nara, o pior de tudo não foi o atropelamento, mas o MECHA. Mexa com CH??? Me sinto uma analfabeta!!! Como eu fui escrever um absurdo desses???

Adoro as cenas sensuais Ohmiya. Adoro o fato de que eles nao conseguem se controlar...mal podem esperar pra se tocarem..e por mais que precisam estar longe, nao conseguem...

Brigadaaaaa pelo comentario amadaaaa
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySeg Out 12, 2009 4:24 am

OMG !

valeu esperar uma semana FATOOOOO

Josy vc revirou a historia inteira !

caraculiiiiis eu juro q choreijunto com o nino nesse capitulo.... fikei com dó dele....

aiba conquistou meu coração no inicio FATO ele e o Jun são fofos *------*

Oh-chan ja não sabe mais o q fazer... não sabe se desisti ou continua com o Nino

Caraaaaaaaa não demore com o proximo capitulo dona Josi ou se não sera o culpada se eu tiber uum treco.... Nno atropelado? Nino atropelado?! como vc pode fazer isso com nosco?????
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySeg Out 12, 2009 6:38 pm

Bah

Sim, eu falei do erro no comentario da Nara. E nao foi o unico. Mas foi descuido msm. Escrevi o cap mto rapido e nao deu tempo de corrigir pra entregar...kkk

Nem me fala, sofro horreres com esses dois... fico ansiosa pra eles ficarem juntos pq eu sei que eles se amam...

Migaaa.mto obrigada pelo comentario^^
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySeg Out 12, 2009 10:06 pm

confesso que eu ri do mexa com ch
Mais meu, esse cap. fico mt diferente do que
Eu imaginava o___o''

maaaaaan nino atropelado, to em choque ainda
aa, nao demora pra postar o proximo capitulo
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyTer Out 13, 2009 12:05 am

Mii..nem me fala.
E tipo, eu postei em TODOS os lugares e depois de postado, automaticamente, eu fui ler a parte final pq eu só havia lido uma vez e dai eu vi. Tipo..foi um erro amadoraço! Eu sei que Mexa é com X, mas na pressa, foi errado. E eu nao quis corrigir o texto postado...até pq eu nem tinha tempo, pois ja era madrugada e eu tava com sono...dae deixei... mas em alguns lugares como o arashikut eu postei uma nota pedindo desculpas..hauahauaha

Brigada pelo comentario flor^^
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyTer Out 13, 2009 12:43 am

hahahaha tudo bem ter escrito errado!
xD
esse capitulo aconteceu varias coisas que eu nem imaginava!hehehe
Citação :
Nota da Autora: Amadas e amados que estão acompanhando: capítulo feito em meia hora, e não corrigi realmente pois a história já está sem atualização a mais de uma semana, e não queria atrasar mais; portanto, se virem algum erro, por favor, ignorem. Os erros de português devem estar pipocando na história pois reli apenas uma vez. Mesmo assim, quis postar hoje para não prolongar ainda mais o atraso.
muito fofa vc!^^
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptySáb Out 17, 2009 9:25 pm

Rendição

Capítulo XIX

Por Josiane Veiga

Nota da Autora: Este capítulo é especialmente dedicado a Bah, minha amada amiga fanzoca de Ohmiya e Sakuraiba, e que nessa semana me presenteou com um bottom do arashi e um chaveiro do Nino. Nem imagina o que senti flor ao receber estes presentes, pois amo demais o Nino (meu ichibannn), e agora vou levá-lo pra cima e pra baixo. Também fiquei emocionada com sua carta sobre a fic. Enfim... muito obrigada^^...

Também agradeço a todos os leitores que me apóiam e incentivam com comentário maravilhosos.

Cap. Restrito...mas não vou dar muitas explicações. Adorei ele inteiramente, chorei horrores nas cenas finais... enfim..só lendo pra entender...


O ar do hospital provocou arrepios em Sho Sakurai. O rapper do Arashi nunca gostou daquele ambiente, e sua fobia só aumentou desde a época em que Aiba permaneceu internado por conta de uma grave doença. Entretanto, não podia ir embora. Respirou fundo e começou a caminhar por entre os corredores.

Havia saído do quarto de Ninomiya para tentar telefonar para Aiba. O acidente de Kazu fora a tarde, e já era noite, mas ninguém conseguira entrar em contato com o loiro. Ligou diversas vezes para o apartamento de Masaki, mas desistiu depois da quarta vez sem ser atendido. Começou então a insistir pelo celular. O aparelho até chamou algumas vezes, mas após a terceira tentativa, uma voz eletrônica avisou-lhe de que o telefone móvel estava desligado.

-Nada? – a voz de Matsumoto fê-lo virar o rosto.

-Ele não me atende – contou Sho, suspirando. – Provavelmente reconheceu meu número e desligou o celular...

Sabendo que aquilo podia ser verdade, Jun preferiu manter silêncio.

-Como está Oh-chan? – indagou Sakurai.

-Mais calmo...

Começaram então a caminhar lado a lado, de volta ao quarto onde Nino estava.

-Quando cheguei aqui, Ohno estava desesperado – comentou Sakurai.

-Ele ama demais o Nino-chan...

Algo na voz de Jun fez com que Sho desviasse a atenção para o amigo ao lado. Por alguns segundos imaginou se aquele tom estranho representava ciúmes, mas logo desconsiderou a idéia. Matsumoto apaixonado por Satoshi? Nunca!

-E Nino-san, ao invés de desmotivar o sentimento de Oh-chan, por alguma razão estimula mais – observou Sakurai.

Jun ficou enrubescido. Ele sabia os motivos de Kazunari, mas não podia falar.

-Acho isso cruel – disse Sho. – Desumano! Nino-san sabe o que Ohno-san o ama, e brinca com isso do jeito que quer!

-Talvez Kazu-chan também ame Oh-chan... – considerou Jun.

-E por que então namora aquela americana? – Sho cuspiu as palavras, com raiva. – Aliás, vai ter mau gosto assim no inferno!

-A mulher é linda... – objetou Jun.

-Só por fora! Você sabe que eu sou do tipo de pessoa que não liga a mínima para a aparência!

-Se Aiba estivesse aqui, diria: “Típico aquariano, que se importa mais com o interior!” – importunou.

-Não comece você também com essa idiotice de signo! Sabe que eu detesto isso!

-Lógico, porque como “típico aquariano” você é extremamente racional.

Reconhecendo a provocação, Sho não pode deixar de rir.

-Mas, mudando de assunto – Jun sorriu -, engraçado você dizer que não liga para a aparência, mas se apaixonou pelo homem mais bonito do Japão.

Colocando as mãos do bolso, Sho respondeu:

-Eu amaria Masaki-chan mesmo que ele não tivesse aquele rosto perfeito. Eu o amo pelo ser humano maravilhoso que ele é...

Fazendo uma careta, Jun suspirou:

-Vou precisar de terapia quando tudo isso acabar.

Sakurai só não riu porque já haviam chegado à porta do quarto. Baixando o tom da voz, antes de abrir a porta, ele disse a Jun:

-Talvez não... – sua voz era claramente melancólica. – Nino-chan e Oh-chan não estão mais juntos, e é provável que Aiba-chan nunca mais olhe pra mim...

-Ele te ama e vai te perdoar... – Jun pousou a mão no ombro de Sho.

-Eu destruí a confiança dele...

-Masaki-chan é louco por você. Fique tranqüilo...

O sorriso de Jun foi o que trouxe alento ao coração de Sakurai. Não resistiu e abraçou o companheiro de Arashi.

-Arigato...

-Como você está sensível... – Jun murmurou ao ser esmagado pelos braços de Sho.

-Por que diz isso?

-Como um “típico aquariano” você detesta abraços e sempre foge de contato corporal – Jun amolou. – Acho que Aiba-chan tem que lhe dar uns “foras” mais vezes.

Matsumoto ainda ria mesmo enquanto Sho lhe enchia de cascudos na cabeça.

~~~~~~~~0000~~~~~~~~

O dedo de Satoshi deslizou pelo pulso de Nino. O mais novo dormia profundamente, e sua expressão era de tranqüilidade e doçura. Porém, aquela mostra visual não deixava Ohno calmo. O coração ainda parecia doer no peito e o nervosismo era enorme.

Enquanto observava o ressonar de Kazunari, reviveu mentalmente os momentos que os levaram até o hospital. De alguma forma, foi sua culpa! Não devia ter ido com Nino até aquele quarto, nem permitido ao mais novo que o enredasse naquela teia de desejo. Mas, por Kami-sama, quando ele conseguiu negar alguma coisa a Kazu? Como poderia obedecer a mente que o implorava para afastar-se de Nino, se o resto do corpo exigia a proximidade.

Enrugando a testa, ele pensou no porque de Ninomiya haver saído correndo do quarto. O que dissera para despertar aquele desespero em Kazu? Estremeceu ao recordar do carro batendo no ex amante. Nunca, em toda a sua vida, sentiu tamanho pânico. Tudo que pensava era que Nino podia ter se ferido gravemente.

-Oh-chan... – a porta se abriu e Sakurai e Jun entraram por ela.

O mais velho encarou os amigos.

-Conseguiram avisar Masaki-chan?

-Não... – o tom de voz de Sho aparentava culpa. – Ele está com o celular desligado.

-E a mãe de Nino?

-Ela está viajando... – Jun comentou. – Mas deixei recado na secretária eletrônica.

-Certo... – Satoshi aquiesceu. – E Audrey? – perguntou a contragosto.

Jun nunca iria ligar para aquela mulher, mas achou que a melhor saída naquele instante era mentir.

-Ninguém atende no apartamento.

Os olhos de Matsumoto desviaram-se do rosto de Ohno e então cravaram-se nas mãos do mesmo. O Riida mantinha as mãos entrelaçadas com as de Nino, numa clara demonstração de carinho. Doía-lhe aquilo profundamente, portanto desviou o olhar e foi até uma poltrona próxima, sentando-se.

Ficaram em silêncio alguns minutos, cada um imerso em seus próprios pensamentos. Foi então que a porta abriu-se, e o médico entrou.

-Alguém da família? – perguntou o profissional.

-Somos todos família – irritou-se instantaneamente Sho.

Que pergunta idiota! Eles eram os artistas nipônicos mais famosos do Japão e o doutor indagava aquilo!

-Bom – o médico o ignorou, e encarou Ohno. – Segundo os exames não houve nenhuma lesão grave, apenas pequenas escoriações.

A linguagem técnica dele assustou o mais velho.

-Como assim?

-Nino-chan está bem, Riida – intrometeu-se Sakurai. – Fique calmo.

-Entretanto, ele ficará esta noite em observação – o médico avisou. – Algum de vocês ficará como companhia?

-Eu – Ohno respondeu rápido e firme.

-Então acho que o melhor é os outros irem embora, pois o horário de visitas já acabou faz muito tempo, e não aceitamos que mais de um acompanhante fique no quarto.

-Dei-nos alguns minutos, por favor – solicitou Jun.

O médico concordou e saiu.

-Você sabe que se precisar de qualquer coisa é só ligar, né? – disse Matsumoto ao líder. – E, se estiver cansado, e querer ir pra casa, eu posso ficar no seu lugar – ofereceu-se.

-Eu também – falou Sho.

-Obrigado, mas eu quero ficar – sorriu ao mais novo. – Avise minha mãe que vou ficar aqui, por favor?

-Farei isso – concordou Jun.

Os dois saíram e logo após uma enfermeira entrou. A moça, claramente encantada pelas presenças ilustres dos famosos, comunicou que se Ohno precisasse de qualquer coisa durante a madrugada, era só chamá-la.

Quando a porta enfim fechou-se, Ohno pode experimentar a sensação de estar sozinho novamente com Kazunari. O quarto particular tinha televisão, cama para acompanhante e até geladeira, mas Satoshi não se atentou para nada disso. Sua mente estava completamente centrada em Nino e no quanto seu coração se enchia de carinho ao observar o rosto amado descansando.

Puxou uma cadeira para mais próximo da cama de Kazunari, e deitou a cabeça sobre o leito. Voltou a segurar a mão de Nino e permaneceu assim durante algum tempo, alheio ao restante do universo.

O silêncio e o som da respiração de Kazu provocaram um efeito relaxante em Ohno, e logo o líder adormeceu. Não sonhou com nada naquele instante, e nem o corpo descansou, pois ele ainda estava sentado, mas como uma espécie de aromaterapia, o cheiro do mais novo trouxe-lhe uma paz incrível.

-Oh-chan...

Abriu os olhos sem saber quanto tempo havia se passado desde que os fechara. Levantou a cabeça e notou que Nino acordara.

-Onde estou?

-Você foi atropelado – Ohno explicou-lhe. – Mas está tudo bem... você não sofreu nada grave...

-Que horas são?

Procurando um relógio com os olhos, Ohno logo encontrou um preso na parede, acima da porta de entrada.

-São duas e quinze da manhã... - ficou surpreso, pois parecia que tinha dormido minutos e não horas.

-Ah... – Nino pareceu compreender, mas logo sua testa franziu. – E o que você faz aqui há essa hora? Por que não está em casa descansando?

-Eu fiquei para cuidar de você...

Um pequeno sorriso despontou nos lábios de Kazu.

-Oh-chan sempre cuida de mim... – comentou.

Os olhos de Ohno encheram-se de lágrimas. Aquela triste afirmação era real. Durante muito tempo, parecia que só Ohno importava-se com Ninomiya, dando-lhe atenção e amor. Nino foi o adolescente rejeitado, pois todas as demais pessoas que eram próximas ao garoto estavam por demais absorvidas pelos seus próprios problemas para dar-lhe atenção.

No entanto, Satoshi nunca esteve ocupado para Nino. Seu Kazu sempre vinha em primeiro lugar, e o mais velho era capaz de mover os céus para ajudar Ninomiya.

-Está chorando, Oh-chan?

Assustado, Ohno ergueu as mãos até o rosto e notou-o molhado. Droga! Viera ali para cuidar de Nino, e não ficar a se lamentar.

-Gomenasai...

-Está chorando por minha causa, não é?

Sentindo-se péssimo pela preocupação que dava ao mais novo, mas também sabendo que de nada adiantaria negar, Satoshi explicou da forma mais fácil que conseguiu.

-Você me assustou... – murmurou. – O acidente...

-É engraçado – Kazu o interrompeu. – Eu tento evitar me aproximar de você para não fazê-lo sofrer, mas tudo que consigo é que chore...

-Não é verdade – Riida negou. – Você é meu melhor amigo!

Os olhos de Nino lacrimejaram, e o moreno levou os dedos aos olhos para coçar e espantar as lágrimas. Aquela imagem foi tão doce e arrebatadora que Ohno obrigou-se a conter um suspiro de amor. Kazunari não fazia idéia do quanto era adorável naquela cama, frágil e com os cabelos despenteados.

-Eu não mereço ser seu melhor amigo, Oh-chan...

-Não vamos falar disso agora... – Ohno sorriu. – Você tem que descansar...

-Por que você tem que ser tão generoso? Por que não guarda mágoa? Seria tão mais fácil se você me odiasse...

-Como eu poderia odiar você? Eu poderia até falar que odeio, mas não seriam palavras verdadeiras.

Nino calou-se diante daquela frase, e aceitou que Ohno o cobrisse com a coberta. O inverno japonês estava no seu auge, e lá fora começava a nevar. O quarto tinha aquecimento elétrico, mas, mesmo assim, a imagem que tinham da janela dava uma sensação térmica inferior.

-Lembra-se de quando viajamos em turnê pro Sul do Japão? – Nino indagou, de repente.

-Claro que sim... – Ohno sorriu. – Você ficou doente...

-Sim, era inverno e eu tive febre... – Kazunari pareceu recordar-se. – Você ficou a noite inteira ao meu lado...

-É... Jun-chan, Aiba-chan e Sho-chan também…

Nino sorriu mais abertamente.

-Éramos crianças assustadas – o mais novo murmurou. – Você ficava tentando ligar pra sua mãe... – ele riu. – Mas teve que se virar sozinho pela primeira vez.

-Por algum motivo inexplicável, eu entro em pânico quando você fica doente... – Ohno contou.

O “motivo inexplicável” não era tão misterioso assim. Ambos sabiam que Satoshi amava Ninomiya, e que se preocupava com ele.

-Durma, Nino... – murmurou o mais velho.

-Você vai ficar aqui comigo? – Kazu indagou, mesmo conhecendo a resposta.

-Ficarei ao seu lado...

-Prometa-me que estará aqui quando eu acordar...

-Eu prometo.

O moreno sorriu, de forma involuntária.

-Não quebre suas promessas para mim, ouviu, Oh-chan?

Ohno virou-se de costas, pois não queria que Nino visse suas lágrimas. Por que Kazunari falava daquela forma, como se houvesse amor no seu coração? Foi em direção à mesinha lateral e pegou um copo de água. Bebeu enquanto recordava-se de quando Audrey surgiu, majestosa, no camarim da banda, anunciando que era namorada de Kazu. Lembrou-se também da forma como inquiriu ao ex-namorado explicações sobre a americana e a forma como Nino o respondeu. Ninomiya não teve piedade em afirmar-lhe de que tudo que viveram era apenas sexo. Sabia dos sentimentos de Satoshi, mas o ridicularizou pelos mesmos.

Entretanto, havia momentos como aquele, em que o mais novo agia quase como se o amasse, como se o correspondesse. Mera ilusão, pensou Ohno. Não devia fantasiar nada relacionado a sentimentos, pois ouvira da boca de Nino que ele não sentia nada por ele.

-Oh-chan...

Os pensamentos, todavia, mudaram completamente de rumo ao sentir o hálito quente de Kazu no seu pescoço. Virou-se imediatamente e viu Nino, usando a camisola de hospital, de pé, a sua frente.

-Por que se levantou? – Riida irritou-se. – Não sabe que deve descansar? Volte já para a cama! – ordenou.

Ninomiya, contudo, não era do tipo de pessoa que ouvia tranquilamente ordens. Ao invés de retornar ao leito, ele aproximou-se mais de Ohno e, encostando os corpos, beijou-o na boca.

Não era um beijo carregado de tensão sensual, apesar de instantaneamente ter despertado o impulso sexual de ambos. Satoshi foi incapaz de negar-se àquela caricia e aceitou a língua de Nino na sua boca com prazer.

Logo as mãos ergueram-se, e o mais velho segurou o rosto de Nino, de forma a explorar ainda mais os lábios cálidos e convidativos do moreno.

Sabia que Kazu estava um pouco machucado pelo acidente, portanto não o apertou nos braços como queria. Permitiu apenas ao corpo esfregar-se de encontro ao outro, sem exigir nada além.

-Oh-chan... – Nino gemeu seu nome. – Quando você me toca, quando você me beija... – sua voz interrompeu-se por alguns segundos para que Kazunari lambesse-lhe os lábios –, eu sinto como se não houvesse lugar no mundo onde eu quisesse estar mais...

-Isso se chama desejo... – a voz de Ohno ficou triste. – Só isso... só desejo.

Nino, reconhecendo a dor no tom de Satoshi, sentiu ímpetos de gritar que o amava. Queria apagar aquele sofrimento de seu Riida, mas não podia. Quis morrer naquele instante, somente para não machucar mais aquele que lhe era tão importante.

A consternação foi tão grande para Kazunari que ele perdeu a força nas pernas e ajoelhou-se perante Ohno. As mãos seguraram as pernas de Satoshi, tentando se firmar, enquanto a cabeça pendeu para frente, encostando-se em Ohno.

-Me perdoa, Oh-chan...

Ohno sorriu, compreensivo.

-Você não precisa pedir perdão de joelhos por não me amar, Nino-chan... – a angústia na voz de Satoshi era tão grande que a dor chegou a Nino. – Ninguém é obrigado a amar, Nino-chan...

-Oh-chan...

-Eu quero que você seja feliz...

Nino começou a beijar-lhe as pernas, num carinho desesperado.

-Eu amo tanto você, Nino-chan...- Ohno gemeu, em tribulação. – Eu te amo tanto que aceito sua escolha, mesmo que esta não seja ficar comigo...

Foi naquele instante que Ninomiya abriu o zíper da calça jeans de Ohno. Remexendo na cueca, ele logo liberou o membro firme para fora da vestimenta. Sem ao menos permitir-se pensar, abocanhou o órgão sexual de Satoshi, beijando da extremidade até a ponta arredondada.

Ohno segurou-se na mesa tentando não cair. O prazer de sentir seu membro nos lábios pequenos e lindos de Nino era algo assombroso. Antes de começarem a fazer sexo com penetração, os dois praticavam muito sexo oral, e aquilo sempre foi deleitoso para ambos.

Nino começou a fazer movimentos com a língua, numa sucessão de ações que iam desde deslizar os dentes sobre a pele macia, até sugar com força a cabeça do mastro firme de Satoshi. Aquilo só aumentou a excitação de Ohno e logo o mesmo atingiu o orgasmo.

Quando o coração acalmou-se, baixou o olhar e observou Kazunari. O moreno terminava de lamber seu líquido que ainda escorria pelo membro. Quando os olhos de Nino ergueram-se para ele, o rapaz sorriu.

-Por que fez isso?

-Você não gostou? – Nino o provocou.

-Sabe que gostei! Mas devia estar deitado, descansando...

Kazunari riu.

-Eu estou bem, Oh-chan... – a malícia transbordava pelos olhos. - O corpo dói, mas a boca está em ótima forma... – murmurou.

Sentindo-se excitar novamente por aquelas palavras, Ohno tirou o membro das mãos de Nino e o escondeu dentro da calça. Fechou o zíper e voltou-se então para o moreno. Como um marido apaixonado, ergueu-o do chão, e levou-o até a cama.

-Durma e pare de me provocar...

Ao ver que Nino enfim parecia disposto a obedecer-lhe, foi em direção à poltrona e sentou-se, querendo também descansar.

-Ei, Oh-chan...- o outro o chamou.

-Nani?

-Foi uma noite mágica, né?

Seria, se aquilo tivesse sido feito por amor.

-Durma...- ordenou, evitando responder a pergunta de Nino.

-Oh-chan...

-Pare de me chamar, e feche os olhos..

-Oh-chan...

Suspirando, Ohno cedeu.

-O quê?

-Gosto do seu gosto.

Notando que o membro voltava a endureceu, Ohno resolveu ignorar completamente aquele chamado de Nino, e fechou o casaco que usava, tapando a saliência.

-Oh-chan...

-Inferno Ninomiya! Durma! São quase três horas da manhã!

-Deite-se aqui comigo...

-Não! E durma agora!

-Oh-chan...

-Nada do que me dizer vai me convencer a ir aí!

O silêncio então reinou. Ohno suspirou, e fechou os olhos. Encostou a cabeça no encosto da poltrona e ficou a ouvir a respiração pausada de Nino.

-Oh-chan...

Ignorou o chamado. Não queria continuar com aquilo, pois não agüentava mais sofrer por amor.

-Eu te amo... – Nino sussurrou.

Ohno parou de respirar por alguns segundos, enquanto o coração parecia querer escapar-lhe pela boca. Não se contendo mais, levantou-se imediatamente da poltrona e foi em direção à cama. Porém, Nino já dormia, alheio ao turbilhão de sentimentos que despertara no outro.

Mordendo o lábio inferior, Ohno resolveu voltar à poltrona, mas, antes disso, notou uma pequena lágrima descendo pela face lateral de Kazu. Aquilo foi demais para ele, e então foi até o banheiro do quarto.

...E lá Ohno Satoshi chorou pelo restante da noite.

Continua...
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyDom Out 18, 2009 2:18 am

Tbm detesto clima d hospital
passo até mal
Adorei o momento JunSakurai, mto fofos *-----*
pelo menos assim quebra o clima pesado q fica d hospital e por td q eles estao passando xD
Esses momentos aquarianos haha, sempre olho p/ meus irmaos, pois é tenho q aturar 2 aquarianos aq hsahshahshahsa xD
Josy, vc quer acabar comigo né? só pod ser
Esses momentos Ohmiya sao torturas p/ mim, poxa eu qro q eles fiquem juntos logooo
ok acho q tds qrem isso hehe
e parem d sofrer tanto pq eu sofro junto *buaaaa*
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyDom Out 18, 2009 3:14 am

aaa.
esse fim parece.. aqueles fim de filmes, quando a pessoa admite algo que não queria
o filme inteiro, e quando diz, morre com uma lagrima escorrendo no rosto.
mais ou menos koizora. *-*

chorei junto.
esperando o próximo capitulo ;D
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyDom Out 18, 2009 3:33 am

Nara escreveu:
Tbm detesto clima d hospital
passo até mal
Adorei o momento JunSakurai, mto fofos *-----*
pelo menos assim quebra o clima pesado q fica d hospital e por td q eles estao passando xD
Esses momentos aquarianos haha, sempre olho p/ meus irmaos, pois é tenho q aturar 2 aquarianos aq hsahshahshahsa xD
Josy, vc quer acabar comigo né? só pod ser
Esses momentos Ohmiya sao torturas p/ mim, poxa eu qro q eles fiquem juntos logooo
ok acho q tds qrem isso hehe
e parem d sofrer tanto pq eu sofro junto *buaaaa*

Amadaaaa
adorei seu perfil de casal favorito..hehehehe
Bom... eu uso um pouco de experiencia pessoal. Eu tenho uma amiga que fica o tempo todo "tipica aquariana". Por ex: eu nao acredito em fantasmas... sou igual ao Ohno neste sentido... e então, qdo começam a falar, eu ja começo "existe uma explicação logica pra isso" e ela: "a josi é uma tipica aquariana..."..jhauahuahuaha.. como ja me irritei mtas vezes com isso, mas acho engraçadinho, uso no Sho...hehehe

Ficou lindo o momento Ohmiya ne? Tipo... msm o sexo nao tirou o romantismo da cena... este cap foi um dos que eu mais gostei..sem duvidas...
Muitooo obrigada pelo comentario flor
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyDom Out 18, 2009 3:41 am

OMG GOD *O*~~~~~~

to chorando aqui... Josy vc é muuuuuuuuuuuuuuuuuito máááá... isso não é justo ò.ó
vc judia das suas leitoras... alem de afetar os miolos delas ¬¬ pelo menos os meus afeto (pessoa q quando ve a band inteira agora só presta atenção em ohmiya)

maravilhoso e ao mesmo tempo triste...
Oh-chan finalmente vai ficar sabendo , espero eu
afinal depois dessa declaração vai tah na cara que tem coisa errada ¬¬

Jun e Sho são comedia... amo esses momentos amizades

~.~.~.~.~.~.~
Nem preciso agradece a dedicação né... sabe melhor que ninguem que eu amei *-------*
Como foi vc q mostrou o lado ohmiya vicius de ser eu apenas retribui /o/
Que bom q a carta chegou... espero q tenho gostado... eu meio q me impolguei nela e_e hohoho vc vai me matar mas eu revelei umas fotinhas aqui e a sua tah separada ^w^ mando quando eu for a liba q aí eu mando de novo outro chaveiro XD
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyDom Out 18, 2009 3:57 am

Bah Wakabayashi escreveu:
OMG GOD *O*~~~~~~

to chorando aqui... Josy vc é muuuuuuuuuuuuuuuuuito máááá... isso não é justo ò.ó
vc judia das suas leitoras... alem de afetar os miolos delas ¬¬ pelo menos os meus afeto (pessoa q quando ve a band inteira agora só presta atenção em ohmiya)

maravilhoso e ao mesmo tempo triste...
Oh-chan finalmente vai ficar sabendo , espero eu
afinal depois dessa declaração vai tah na cara que tem coisa errada ¬¬

Jun e Sho são comedia... amo esses momentos amizades

~.~.~.~.~.~.~
Nem preciso agradece a dedicação né... sabe melhor que ninguem que eu amei *-------*
Como foi vc q mostrou o lado ohmiya vicius de ser eu apenas retribui /o/
Que bom q a carta chegou... espero q tenho gostado... eu meio q me impolguei nela e_e hohoho vc vai me matar mas eu revelei umas fotinhas aqui e a sua tah separada ^w^ mando quando eu for a liba q aí eu mando de novo outro chaveiro XD

Flor, gostar é pouco^^ vou tirar ate foto pra por no orkut^^ hehehe
Miga, também ja to pensando no seu presente..fim do mês qdo eu receber, pode esperar que vou t mandar uma coisinha^^ hehehehe

Sobre sua carta..sabe seu sonho??? Um deles vai acontecer... na verdade os dois..mas sobre o Jun..nao vai ser tao forte assim... mas o outro sim..sobre o Jean..vai acontecer^^ hehehehe

Achei mto legal sua sensibilidade de ter percebido o futuro da fic^^ hehehehehe

Sobre este cap: miga..eu também chorei baldes..tipo..eu sou naturalmente apegada em Ohmiya...e Ohmiya fazendo sexo enquanto choram foi demais até msm pro meu coração... mas eu nao pude resistir...hehehe...
Como eu disse lá no arashikut: Nino até quebrado e no hospital ainda tem vigor!!! rsrsrss

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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyDom Out 18, 2009 4:56 am

eu acertei? cagadaaaaaaaa XD

eu tenho sensibilidade e nem sabia? eu só falo o que eu acho q aconteceria se eu fosse o personagem XD~

Nino é potente Q
mas agora estoou mais curiosa ainda pra saber o q vai acontecer e não porque sinto q a Audrey vai aparece no proximo cap.../palpite

fikei tranquila de saber q vc não mato o Nino ( no fundo eu sabia q vc naum era doida de fazer isso ) , afinaaaaaaaaal vc colokou eu e todos os leitores a flor da pele no ultimo cap u.u
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 EmptyDom Out 18, 2009 5:12 am

Sim sim sim..a Audrey aparece no prox. cap... tipo... a vilã está muito ausente...apesar dela estar presente no sofrimento dos protagonistas...hehehe

Nunca que eu mataria o Nino...nossa, prefiro morrer eu...kkkk...sou doida por ele...
Miga..nao consigo acessar o msn... ta fora...
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 8 Empty

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