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 [END] - Rendição

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Josiane Veiga
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyDom Jan 24, 2010 7:30 pm

*-----------*
eu amei de verdade e gostaria que vc soubesse =DD
eu escrevia fics então eu sei o quão importante pra um autor é
saber q as pessoas estão realmente gostando =DDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
AMEI MUITO³¹²³¹²³

como eu achei o começo muito bom, eu decidi continuar
nunca é tarde pra começar neh? :D
não sei se vc releu tudo de uma vez o q vc já escreveu, mas como eu fiz isso então devo dizer que a quantidade de caps é realmente grande, mas garanto que n está cansativo, sempre tem alguma coisa nova num cap e isso só deixa a estória mais emocionante!!!!!!

falando nisso, quando sai o próximo??
=DDDDDDDDD
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyDom Jan 24, 2010 9:20 pm

Oi flor
Sim, eu ja reli umas mil vezes..kkk.. eu particularmente adoro reler... mas eu sou a "mae coruja" ne? hehehe
Como leitora, nao sei se teria vontade.kkkk

Amor, mtooo obrigada d coração...
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyTer Jan 26, 2010 11:50 pm

Josiane Veiga escreveu:
Oi flor
Sim, eu ja reli umas mil vezes..kkk.. eu particularmente adoro reler... mas eu sou a "mae coruja" ne? hehehe
Como leitora, nao sei se teria vontade.kkkk

Amor, mtooo obrigada d coração...
ah eu sinto vontade siiiim *-*
*e como sinto*
xDD
com certeza é mamãe coruja, mas pelo visto ser mamãe coruja dá muito certo
ah fic fica maravilhosa, não tem nenhuma brechinha na história *-*
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyQua Jan 27, 2010 3:05 pm

nossaaa amor...brigada^^
eu tento cuidar muito isso...não gosto de deixar furo. O problema é que as vezes a gente esquece e deixa passar algo.
O prox. cap ta bem emocionante^^
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyQui Jan 28, 2010 8:15 pm

Rendição

Capítulo XXXIV

Por Josiane Veiga



--------------------------------------------------------------------------------

-O senhor quer que eu o aguarde?

Ohno voltou os olhos para o motorista do táxi, enquanto lhe pagava a corrida. Moveu a cabeça de forma negativa, ignorando totalmente o olhar atônito do homem que sequer podia imaginar os motivos do rapaz famoso ter pedido que o levasse até o meio do nada, aos pés de uma montanha, à noite.

-Tem certeza? – Insistiu, assim que o rapaz saiu do carro.

No entanto, Satoshi não o ouviu. O Riida nem ao menos olhou para atrás. Seus pés pareciam flutuar, e o rapaz não conseguia ver com clareza o que tinha a sua frente. Instintivamente, foi seguindo o caminho da estrada que levava a casa em que Nino estava. Apesar da escuridão reinante, Ohno não hesitou nenhuma vez e continuou a caminhar com os passos firmes.

Para proteger a privacidade de Nino, havia pedido que o motorista parasse alguns metros antes, num local da estrada em que não se pudesse avistar a residência. Entretanto, assim que viu o veículo se distanciando, percebeu que não teria como voltar para casa.

-Não importa... – murmurou para si.

Assim que encontrasse Nino, o pegaria nos braços e o levaria embora. Nem que para isso precisasse voltar andando para Tókio, com o mais novo nas costas.

Como ele faria isso era algo que até mesmo o líder do Arashi desconhecia. Desde a ligação de Nino, o desespero o estava movendo. A desesperança na voz de Kazunari, quando terminou o relacionamento deles, fez Ohno notar que a situação não mais poderia perdurar. Tirar Nino-chan do pai seria afrontar a agência que escolhera o genitor de Kazu para ser quem o cuidasse durante o restabelecimento; no entanto, Ohno preferia perder a carreira a Nino.

Afundou o pé esquerdo na neve fofa, e fechou o casaco. O clima estava gelado, e ele sentia muito frio. Tentou caminhar de forma mais rápida, pois apesar de os flocos que caíam do céu serem pequenos, havia o perigo da nevasca se intensificar.

Por sorte, em poucos minutos subiu pela varanda da enorme residência. Mal podia acreditar que Nino estivesse a poucos metros de si. Estava tão ansioso para ver Kazu que pousou a mão na maçaneta da porta, sem se importar em bater. Só percebeu o que fazia quando a mesma não abriu. Percebendo-a trancada, ele começou a bater com força na madeira.

Cinco minutos se passaram, e ninguém apareceu.

Voltou os olhos para as janelas. As luzes estavam apagadas. Não tinha idéia de que horas eram, mas não achava que fosse tão tarde. Mesmo assim, pareciam que todos já estavam dormindo.

-Nino-chan – gritou.

Voltou para a neve, e parou abaixo da janela que, da outra vez em que estivera ali, achou que fosse de Kazunari.

-Nino-chan! – Gritou mais alto, sem se importar que alguém o ouvisse. – Apareça!

O silêncio foi sua resposta. Sentiu os olhos inundarem-se pelas lágrimas.

-Nino! – A garganta ardia.

Desesperado, fez uma pequena bola com a neve que estava ao chão, e lançou-a contra a janela. Sentiu um alívio imenso quando percebeu que, uma a uma, as luzes da casa começavam a se acender.

-Nino! – Repetiu, como se precisasse confirmar sua presença. – Eu te amo... – confessou, sufocado pela angústia.

A porta frontal, então, abriu-se. Infelizmente, não era Kazunari que aparecia sob suas vistas, e sim o senhor Ninomiya.

-O que quer?

O pai de Kazu vinha vestido com um pijama azul, enrolado por um casaco de peles. Parecia possesso de raiva, mas Ohno não se importou.

-Quero ver Nino-chan! – Avisou ao outro.

No seu desespero não conseguia sequer perceber a atitude inconseqüente que tomava. Não importava o olhar zangado do homem à porta da casa, nem ao menos a situação absurda. Ohno só olhava da janela a porta, tentando ver qualquer sinal de Kazu.

-Me deixe passar! – Ordenou ao Sr. Ninomiya. – Quero ver seu filho.

-Você está drogado? – O mais velho indagou, percebendo o estado transtornado do rapaz e seus olhos vermelhos. – Já disse que não verá mais meu filho! – Rugiu, revoltado. – Vá embora agora daqui! Deixe-nos em paz!

Atrás do senhor Ninomiya era possível distinguir uma escada de madeira. O som de passos vindo daquele local causou um sentimento de esperança ao rapaz. Porém, a emoção logo se findou com a visão de uma mulher. Era Audrey, que surgia a sua frente.

-O que está acontecendo? – A moça questionou. – Não se pode mais dormir em paz! – Seus olhos voltaram para Ohno. – O que você quer?

Por que ela dava-lhe tanto medo? Ohno impediu as pernas de darem um passo para trás. Tinha que permanecer firme perante aquela estrangeira.

-A culpa é sua! – Ohno gritou, apontando o dedo indicador para Audrey. – O que você disse para Nino-chan?

A sobrancelha fina e negra dela elevou-se, numa atitude desafiadora.

-O que eu fiz? Por que não olha para suas próprias ações? Não fiz nada, quem fez foi você! – Ela acusou.

Ohno negou com a face.

-Foi uma armadilha, não? Você armou para aquela gravação no parque!

-Armar? Como eu poderia obrigar você e Jun Matsumoto a se beijarem?

O pai de Nino pareceu horrorizado. Mas a morena sequer o olhou.

-Chega disso! – Disse a americana, firme. – Vá para casa, Ohno Satoshi. Não a ninguém aqui pra você! Kazunari já decidiu!

-Não vou embora antes de conversar com Nino-chan!

-Ele não quer falar com você.

Satoshi recuou até a janela. Ergueu os olhos, e voltou a gritar.

-Nino-chan... me escuta: foi uma armadilha...

Nada.

-Você não percebe o quanto está ridículo agindo assim? – Audrey suspirou, encostando-se no batente da porta.

-Nino! – Ohno voltou a gritar, ignorando-a. – Pense em tudo que já passamos juntos! Você crê mesmo que eu seria capaz de trair você?

A cortina que cobria a janela de vidro sequer se mexeu.

-Apareça Nino! – Insistiu. – Você prefere acreditar nessa mulher que já o manipulou e armou pra você, do que em mim, que estive do seu lado a vida toda.

Audrey riu.

-Vai negar que beijou Matsumoto? – A voz dela provocou.

-Foi fanservice! – Ohno respondeu. – Nino! – Voltou-se para a janela. – Se você realmente me ama, apareça agora! Por que eu não vou ficar tentando provar a verdade para você! Decida em quem você vai acreditar, porque se eu for embora agora, não vou voltar nunca mais!

Satoshi realmente não sabia se cumpriria àquela promessa, mas estava se sentindo cada vez mais ferido por ver o sorriso irônico de Audrey e Ninomiya à porta, enquanto Kazunari sequer era capaz de aparecer na janela.

Os olhos tentaram decifrar qualquer movimento na abertura, mas não havia nenhum indício de uma presença humana. Humilhado, Ohno começou a andar devagar para trás, sentindo-se machucado e diminuído.

Isso era o fim? Então todo o amor que haviam vivido não foi capaz de suportar as provas da vida? Na primeira desconfiança, Kazu o acusou, sem dar-lhe qualquer chance para se explicar!

Ohno sentiu uma dor no peito absurda, e levantou a mão, tocando naquele lugar. Continuou dando passos para trás, tentando não desabar perante aquela gente que ria dele e dos sentimentos que ele nutria.

Foi então que um pequeno balanço apareceu na janela. Os olhos de Ohno adquiriram um brilho especial, e, como um felino, tentou avistar Kazu. Um pequeno pedaço da cortina foi afastado. Aquela mão fofa e pálida, que ele já havia beijado tantas vezes, Satoshi reconheceu de imediato... mas, havia algo errado!

Forçou a vista. A luz do quarto estava acessa, mas a forma como a janela fora projetada não dava para definir se a mão de Kazu estava com uma sombra por cima, ou se era uma mancha roxa. A parte de cima então foi levemente puxada, e, mesmo com o rosto protegido pela cortina, Ohno viu os olhos negros do amante.

Quantos dias fazia que não via aquele olhar? Por Deus, o líder do Arashi amava aqueles olhos escuros, tão límpidos e doces. Percebeu lágrimas, e quase chorou junto.

-Eu amo você – gritou. – Acredite em mim, por favor. – Ainda tentou.

-Saia daqui! – A voz do pai de Nino chegou-lhe aos ouvidos. – Vou chamar a polícia se não for embora!

Mas Ohno não reparou nas palavras. Com os olhos fixos, ele viu Nino retirar a mão da cortina para secar os olhos.

...E então aconteceu.

Foi rápido, mas Ohno percebeu o rosto de Nino assim que a cortina se balançou. A face de Kazu estava completamente machucada, e Satoshi foi capaz de sentir o coração quase parando de bater.

Por alguns segundos, sua boca abriu como se buscasse ar. Então ele deixou a janela, e voltou-se para o Sr. Ninomiya.

-O que fez com Nino-chan?

Até aquele momento, a morena encostada à porta se mantinha numa atitude arrogante, vitoriosa. Mas, ao ouvir a pergunta, sua postura mudou. E, mesmo tendo aquela ação ter sido discreta, não passou despercebido aos olhos de Onho.

-Você machucou Nino-chan? – Ohno indagou, a voz completamente transtornada. – Como se atreveu?

Para sua surpresa, o pai de Nino não negou. Ao contrário, um sorriso despontou nos lábios secos.

-Um pai faz o que pode para salvar o filho...

Uma fúria cegou Ohno ao ouvir aquilo. Aquele homem, que havia posto o filho para fora de casa ainda adolescente, e que jamais havia dado qualquer tipo de apoio e afeto àquele que gerou, ainda tinha coragem de dizer-lhe aquilo!

O Sr. Ninomiya não esperava qualquer agressividade do calmo e pacífico Ohno. Quando o viu avançar, creu que o rapaz começasse despejar palavras de recriminação; entretanto, Satoshi sequer abriu os lábios. O punho fechado dele atingiu diretamente a face do mais velho.

-Seu moleque filho da...

A voz masculina foi interrompida por outro soco. Realmente o homem não esperava que aquele menino magro e aparentemente sem força física, tivesse a audácia de afrontá-lo.

Ao longe, Audrey observava o embate com a postura de uma deusa que não se importa com os míseros humanos que ali batalhavam. Com sinceridade, ela não tinha torcida, pois passou a odiar o pai de Kazu tão logo viu-lhe a violência. Era verdade que não o culpava, pois entendia seu desespero em ajudar o filho, mas também não conseguia ter mais simpatia por ele, desde que o primeiro gemido de dor escapou dos lábios daquele a quem ela amava.

Tão logo recuperou-se do susto pela reação de Ohno, o Sr. Ninomiya também avançou. Devolveu o soco a Ohno, e o fez cair na neve fofa.

-Ei! – Uma voz ao longe se fez ouvir. – Não toque no Riida.

Era Jun. De onde ele havia saído?

Satoshi levantou os olhos e viu dois carros parando próximo a ele. O primeiro, guiado por Matsumoto, freou bruscamente e Jun saiu do veículo numa corrida rápida. Em segundos estava ao seu lado.

O segundo veículo era dirigido por Sho. Tão logo estacionou, Aiba e Sakurai também vieram até ele. Vendo-se em menor número, o pai de Nino enfim recuou.

-Você está bem, Ohno-san? – Sakurai ajoelhou-se ao seu lado.

-Temos que tirar Nino-chan daqui! – Ohno disse, apressadamente, sem se importar com seu próprio estado.

-Não podemos, Oh-chan – Aiba murmurou. – A agência...

-Nino-chan está ferido. O pai dele o agrediu... – o líder explicou rapidamente, interrompendo o amigo.

Então ficou claro para os três membros o desespero do seu Riida. Ohno jamais se zangaria daquela forma se não fosse por um motivo sério.

-Ok! Vamos pegar Kazu-san e vamos embora – Jun disse, sério. – E que se dane os executivos! Nino-chan é um de nós, e não podemos ficar passivos enquanto ele sofre nas mãos desse monstro.

Os quatro amigos concordaram instantaneamente com a opinião do mais novo. Levantando Ohno do chão, eles seguiram firme até casa.

-Vocês não vão passar! – O pai de Nino postou-se a frente.

Naquele instante, Morgan também bloqueou a porta.

-Vamos sim! – Sakurai tomou a dianteira.

Todos os membros do Arashi sabiam que Sho era incapaz de bater numa mosca. Porém, ele tinha mais músculos que todos os outros juntos. Apaixonado por malhação, seu corpo era tão másculo que causaria receio em qualquer um.

Pegando o pai de Nino pela camisa, tirou-o da porta.

-Não costumo bater em velhos – falou, arrogantemente. – Mas juro que acabo com sua raça se tentar interferir!

O pai de Nino até tentou se desvencilhar, mas Sho o prendeu forte. Diante da porta, agora apenas Audrey tentava bloquear a passagem.

-Vão embora daqui, malditos... – Ela berrou. – Essa é uma propriedade privada, e vocês não tem direito...

-Por Kami-sama! Cale a boca! – Jun gritou, interpretando seu melhor estilo badboy.

Incrivelmente, a morena foi mais difícil de conter que o Sr. Ninomiya. Baixa, magra e sem massa muscular, ninguém esperava que ela dificultasse tanto. Muito menos Ohno. Sentiu quando ela avançou-lhe no rosto, e tentou golpeá-lo. A unha dela fez um pequeno risco de sangue em sua face.

Naquele instante, Masaki a agarrou, mas Audrey esperneou tanto que Jun teve que ajudá-lo.

-Essa mulher está possessa por demônios? – Matsumoto gritou, tentando segurar as pernas.

Foi difícil, mas eles conseguiram mantê-la presa. Mas a tarefa era árdua, pois a morena não parava de se mexer.

-Vá atrás de Nino-chan – Jun ordenou a Ohno. – Traga-o rápido porque está difícil conter essa daqui – apontou Morgan com a cabeça.

Ohno saiu em disparada. Subiu os degraus de dois em dois, e pouco depois já se encontrava no pavimento superior. Quarto por quarto, ele procurou por Kazu, até chegar a última ala daquele corredor. Infelizmente, o único quarto que não havia investigado, era um que estava trancado.

-Nino-chan! – Bateu na porta. – Abra...

Ouviu passos vindo em direção à entrada. Então ouviu a voz claramente fraca de Nino, num sussurro.

-Não tenho a chave... Audrey fechou antes de sair...

O que havia acontecido com a voz de Kazu? Por que não percebeu no telefone o quanto ela parecia baixa e machucada? Aquele desgraçado do pai de Nino havia-o tentado estrangular?

-Espere um pouco! – Pediu. – Vou procurar a chave...

-Oh-chan... – Nino o fez estancar. – Meu pai machucou você?

Só então Ohno percebeu que seu nariz escorria. Não era nada grave, realmente. Porém, era provável que de onde Nino estava, não podia ver com clareza o que acontecia lá em baixo.

-Não. – Respondeu. – Espere-me – pediu, mesmo sabendo que Nino não podia ir a lugar nenhum.

Correu pelo corredor, resoluto em descer pelas escadas e obrigar Audrey a lhe entregar a chave. Mudou de idéia, porém, ao ver um pequeno machadinho na parede.

Eram os equipamentos anti-incêndio.

Pegou aquele instrumento rude nas mãos e correu novamente até a porta. Tão logo lá chegou, gritou a Kazu:

-Saia de perto!

E então bateu com a ferramenta na fechadura. Depois de cinco golpes, percebeu que quebrava a porta. Com um pouco de esforço, foi capaz de abri-la.

Entrou no quarto. Procurou Nino com os olhos, e o viu agachado ao lado da cama, cobrindo o rosto com as mãos.

-Nino-chan – o chamou. – Vamos embora!

O coração parecia saltar do peito. Um misto de sentimentos o dominava. Raiva e ressentimento por Kazunari haver terminado o relacionamento. Amor e ternura ao perceber aquele corpo frágil, tentando se proteger ao lado do leito.

-Vem, Nino! – Chamou.

Nada. Kazu não se mexia. Ohno já estava preocupado, quando ouviu seu nome:

-Oh-chan – falou, com sua voz baixa. – Não posso ir! – Negou. – A agência nos demitiria... – explicou. – Não quero prejudicar a carreira de todos vocês...

-Deixe de besteira! – Ohno se aproximou. – Vamos embora.

Pegou no braço de Nino tão logo pronunciou a frase. Assustou-se perante a reação do ex namorado. Seu gemido alto fez Ohno levantar a manga da camisa.

O braço estava totalmente machucado.

-É isso que quer? – Ohno se revoltou. – Quer continuar apanhando do seu pai? Vamos embora agora!

Culpou-se pelas palavras duras ao ver o tremor do corpo a sua frente. Nino estava chorando de forma mansa, como se tentasse conter as lágrimas.

-Gomen – suspirou.

Levantou as mãos e tentou pegar no pulso de Nino, afastando as mãos de Nino do próprio rosto. Todavia o menor permaneceu firme e não deixou-lhe puxar a mão.

-Nino...

-Não olhe pra mim! – O tom elevou-se. – Não quero que veja meu rosto!

-Por que, Nino?

-Está deformado! – Disse, subitamente.

Ohno sentiu os olhos se encherem de lágrimas.

-Está machucado, mas vai ficar bom... – consolou.

-Jun-san está aqui também, né? – Nino o interrompeu. – Não quero que ele me veja assim...

-Ele é seu amigo, Nino...

-Não do jeito que eu pensei que fosse...

A acusação era clara. Nino não acreditava neles. Aquilo enfureceu Ohno. Esquecendo-se da sua conduta calma e compreensível, ele puxou com força as mãos do mais novo. Um pequeno grito histérico escapou dos lábios de Kazu, que tentava proteger a face dos olhos de Ohno de alguma forma, mas sem sucesso.

-Vamos embora! – Ohno gritou.

Nunca Nino havia visto Ohno em tamanha fúria. Ele parecia prestes a avançar contra o outro. Ohno o puxou com força pelo braço e o fez ficar de pé. Começou a caminhar rapidamente em direção a porta.

Contudo, Nino estava machucado e não conseguia andar apressadamente. Tão logo tentou, seu corpo reagiu e ele perdeu a força nas pernas. Desabou no chão, aos pés de Ohno.

Levantou os olhos para o Riida, e não conteve as lágrimas ao notar a forma fria que Ohno o olhava. Realmente, como o líder poderia sentir qualquer ternura por uma coisa tão horrorosa como ele?

-Me deixe aqui – ordenou. – Não consigo caminhar... então me deixe... – tentou manter o orgulho.

-Baka – Ohno xingou-o. – É o que você merecia! – Gritou. – Mas, felizmente pra você, eu me importo demais para simplesmente virar as costas e ir embora!

Em segundos, Nino viu-se sendo levantado do chão. Ohno o carregava como se ele não pesasse mais que algumas gramas. Cada centímetro do corpo de Kazu reagiu a proximidade das peles. Pelos céus, ele amava Ohno... e não conseguiu evitar de aconchegar-se ao peito do outro, aspirando seu cheiro cítrico.

Fechou os olhos e mandou o resto as favas. Sabia que Ohno descia as escadas, e depois saia da casa. Notou também a voz de Aiba, e uma discussão ao longe... era Jun? Por que ele gritava? Sentiu quando Ohno entrou em um lugar quente... o carro de alguém, e percebeu que em nenhum momento Oh-chan o deixou.

Só então abriu os olhos. Notou o carro em movimento, e reconheceu o ambiente como o automóvel de Jun. Porém, Matsumoto não era visível, pois tanto ele, quanto Satoshi estavam no banco traseiro.

Sua cabeça ainda estava deitada no peito arfante do homem a quem ele amava. Quis levantar os dedos e acariciar aquela pele quente, mas reprimiu-se.

Então viu Ohno baixando os olhos e o observando...

O mundo parou naquele instante...

Nunca havia visto aquele olhar tão calculista e sem expressão.

-Eu te amo... – Nino apenas moveu os lábios, sem emitir nenhum som e buscando desesperadamente que os olhos do antigo Oh-chan voltasse para ele.

Mas não houve resposta. O olhar de Satoshi continuava duro e frio. Desviou os olhos e olhou para frente, deixando Nino confuso.

-Acha que devemos levá-lo ao médico? – O Riida questionou alguém, ignorando totalmente a Nino.

-Não sei – Matsumoto respondeu. – Creio que o melhor é o levarmos até o apartamento de Aiba e só depois decidir o que fazer.

Assentindo com a cabeça, Ohno continuou firme na sua postura. E tudo que Nino pode fazer foi apertar-se mais contra o tórax do homem e chorar baixinho.

~~~~~~000~~~~~~

Kazunari não percebeu quando pegou no sono. Estava tão esgotado psicologicamente que simplesmente apagou no colo de Ohno. Quando abriu os olhos novamente, notou que estava no quarto de hóspedes da casa de Masaki.

Percorrendo a suíte com o olhar, observou que estava sozinho. Tudo se mantinha tão calmo e tranqüilo que, se não fosse pelas marcas no seu corpo, acharia que o inferno dos últimos dias não havia passado de um simples pesadelo.

De repente, a porta abriu.

Instantaneamente, Nino sentiu o coração saltando no peito. Sorriu para a figura de Ohno que entrava. O Riida não devolveu o sorriso, e tudo que Nino entendia daquela atitude, é que ela se devia ao fato de ele estar com o rosto desfigurado.

-Achei que ainda estivesse dormindo... – Satoshi comentou.

Não havia nada na voz de Ohno. Nem mesmo carinho ou ternura. Era apenas um comentário casual.

-Acordei agora a pouco...

-Ok, Nino. – Ohno parecia incomodado por estar ali.

O Riida colocou as mãos no bolso da calça jeans. A boca de Nino secou. Satoshi não tinha idéia de como ficava maravilhoso parado daquela forma.

-Você vai ficar aqui na casa de Aiba-san até melhorar – explicou, de forma indiferente. - Nós já entramos em contato com a Karin-san e ela virá aqui para ver seu estado, e também para nos defender perante a agência. Depois disso, você poderá voltar pro seu apartamento normalmente. Se seu pai tentar algo, nós vamos chamar a polícia e acusá-lo de agressão. Como qualquer covarde, duvido que tente, mas se tentar, teremos um trunfo para te defender.

Ohno falava de forma rápida, e sem pausas. Parecia que estava ansioso para sair do quarto.

-Arigatou, Oh-chan... – Kazu murmurou.

-Outra coisa, Audrey está aqui!

-O quê?

O que será que havia acontecido para que houvessem trazido a americana com eles?

-Matsumoto-san ficou muito zangado por Sho a ter trazido...

Enquanto Ohno falava, Nino recordou-se de que Jun havia gritado com alguém durante a fuga deles.

-... Mas Sho-chan estava irredutível... – continuou Ohno.

Nino quis indagar os motivos de Sakurai, mas Satoshi não o permitiu abrir a boca.

-E isso é tudo – encerrou. – Estou na casa da minha mãe. Se, por acaso, precisar de algo, ligue.

E saiu batendo a porta.

Por alguns segundos, Nino ainda permaneceu olhando para a entrada, na vã esperança que Satoshi voltasse para ao menos se despedir. Mas, após o primeiro minuto, soube que isso não aconteceria.

Afundando o rosto no travesseiro, permitiu-se chorar extasiadamente. Ohno não havia dito uma palavra agressiva a Nino naquele quarto, mas seu olhar seco havia machucado mais que qualquer coisa.

Ohno não o desejava mais. E como poderia? Além de ter tantos problemas, ainda tinha um rosto cheio de hematomas. Como poderia seduzir Ohno desta forma?

Ainda soluçava quando Aiba entrou no quarto, carregando uma bandeja com sopa.

-Nino-chan...

O amigo parecia preocupado, e Kazunari o olhou.

-Está doendo alguma coisa? – Masaki questionou.

Naquele instante, Aiba largou a bandeja em uma cômoda, e sentou-se na cama. Kazu foi para o colo dele, procurando amparo e afeto. Sentia-se tão sozinho e abandonado. Sabia que os amigos haviam o salvado, dando uma grande prova de amizade, mas a atitude de Ohno para com ele após isso, deixou-lhe uma espécie de buraco no coração.

-Aiba-chan... – chamou, tão logo conseguiu controlar o choro.

O amigo alisou seus cabelos.

-Sim?

-E os outros?

-Sho-kun está com Audrey no quarto do final do corredor... – Masaki explicou. – Passei por lá agora, e eles não diziam uma palavra um ao outro. – Um sorriso despontou nos lábios de Aiba. – Mas, se eu conheço bem meu namorado, ele não vai descansar até amansar aquela fera...

Nino arqueou as sobrancelhas. Sho e Aiba estavam agindo com Audrey de uma forma como se ela não fosse inimiga. Por quê?

-Oh-chan já foi? – Mudou o pensamento do amigo.

-Sim. Jun-san e Ohno-san saíram juntos. Matsumoto iria levá-lo para casa...

Aquela frase machucou ainda mais Nino. Na sua mente, os motivos de Satoshi estar tão ansioso por ir embora ficavam cada vez mais claros... Jun...

-Pelo menos eu sei que eles serão felizes... – murmurou, baixinho.

Porém, Masaki ouviu.

-O que quer dizer? – Inquiriu.

Secando as lágrimas que voltavam a cair, Kazu explicou ao amigo:

-Jun-san e Oh-chan... estão juntos.

-O quê?

-É sim. Os dois se beijaram no parque...

-Hoje à tarde?

-Hai...

-Aquilo foi fanservice, Nino...

Kazunari negou com a face.

-Não. Fanservice se faz quando se está perante o público. Os dois estavam sozinhos..

-Estavam gravando, Nino-chan – Masaki o interrompeu.

-Não, não estavam. – Nino parecia firme. – Antes de indagar a Oh-chan, eu liguei para Karin-san e ela me afirmou que não haviam acontecidos gravações naquele dia – Kazu pausou um pouco a voz, tentando recuperar a voz. – Depois me confirmou também que Jun-san e Oh-chan haviam ido ao parque central...

-E o que mais ela disse, Nino-chan? – Masaki pareceu irritado.

-Nada mais, pois ela precisava desligar...

Suspirando algo, Masaki jogou as mãos para o céu, e depois voltou os olhos para Ninomiya.

-Jun-san e Oh-chan foram enviados ao parque por um erro da produção. Eles foram lá para gravar, e receberam um script solicitando que fizessem fanservice. Eu sei, porque estava no camarim quando os dois comentaram sobre o assunto. Karin-san ficou furiosa por causa disso!

As palavras de Masaki começaram a causar um turbilhão de emoções em Nino. O mais novo queria acreditar nisso, com toda a força do seu coração. Mas devia?

-Mas eu falei com Jun-san, e ele assumiu o beijo...

-Talvez ele tenha ficado nervoso. Seja como for, deve falar com Jun-san novamente e, dessa vez, ouvir o que ele tem a dizer.

-Mas eu ouvi...

-Ninomiya Kazunari! Eu te conheço! Duvido que você tenha deixado Jun-san falar. Aposto que atirou pra cima dele as acusações, e depois desligou o telefone deixando o pobre Matsumoto-san a beira de um colapso. Sabe como Sho-kun e eu chegamos até a casa de seu pai hoje? Por causa da ligação de Jun...

Nino estranhou.

-O Riida não pediu para que vocês fossem lá?

-Não! – Masaki negou. – Nem sabíamos que ele estava lá. Ohno-san foi sozinho, pronto a morrer por você! Agora a pouco, ainda na cozinha, eu o questionei sobre como ele iria trazê-lo para a cidade se nós não tivéssemos aparecido...

-E o que Oh-chan respondeu?

-Que teria te colocado nas costas e caminhado com você pela neve. Não descansaria até ver você em segurança...

Nino voltou a chorar, mas dessa vez de felicidade. Abraçou Masaki com força. Queria que Ohno voltasse agora, e eles pudessem conversar.

-Por que eu não acreditei no amor dele?

Puxando o rosto de Nino para trás, Aiba olhou nos seus olhos.

-Nino-chan, eu sei que você passou por vários problemas, mas tem que parar de acreditar que não merece ser amado. Claro que merece! Você é lindo, talentoso, humano, sensível. Seus textos são maravilhosos, é um compositor tão sensível. Além disso, tem tanto talento na arte dramática. Ohno-chan e nós amamos você de verdade. E, mesmo que não tivesse tantos talentos, amaríamos você da mesma forma! Sempre, sempre e sempre – Masaki beijou-lhe a face.

Aquelas palavras confortaram Nino. Ele já voltava a sentir vontade de lutar. Porém, sabia que a batalha seria árdua.

-Oh-chan está tão zangado... – Murmurou.

-Ora, então use sua arma secreta!

-Que arma?

Aproximando seu rosto do de Nino, Masaki quase o beijou nos lábios.

-Sexo... – sussurrou o loiro.

Kazunari gargalhou, para, em seguida, voltar a ter o rosto apreensivo.

-Mas como seduzir Oh-chan com essa aparência? Estou tão horroroso...

-Ei! – Masaki gritou. – Está se depreciando novamente! E se fosse o contrário? Você deixaria de desejar Ohno-san por causa de alguns machucados?

-Claro que não!

-Então, caro amigo, acredite em mim: seduza-o normalmente, porque eu duvido que ele resista a você!

Depois disso, Aiba empurrou Nino e o fez sentar na cama. Pousou a bandeja no seu colo.

-Mas antes disso, coma para recuperar as forças! – Seu sorriso ficou malicioso. – Já faz vários dias que Oh-chan e você não fazem amor... a abstinência deve ter causado um efeito poderoso no nosso Riida...

Nino sentiu um calor no estômago ao pensar naquilo.

-Obrigado, Aiba-chan... – agradeceu. – Você me deu esperanças.

-Dei certezas! – Masaki o corrigiu. – Agora preciso ir, porque Sho-kun estava prestes a fazer uma coisa quando Jun ligou e nos fez ir correndo até você.

Os dois riram de forma involuntária.

-Posso imaginar o que seja... – Nino sussurou. – Boa noite...

-Eu terei, Nino-chan... eu terei...

Continua...
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptySex Jan 29, 2010 1:05 am

Aeeee tiraram o Nino d la *-----*
*feliz mto feliz*
aeee Aiba ainda bem q vc explicou td ao Nino ^^
Nino, vc merece e mto ser amado *-*
Citação :
-Ora, então use sua arma secreta!

-Que arma?

Aproximando seu rosto do de Nino, Masaki quase o beijou nos lábios.

-Sexo... – sussurrou o loiro.
hsahshahshahs doreii *-*
Citação :
-Dei certezas! – Masaki o corrigiu. – Agora preciso ir, porque Sho-kun estava prestes a fazer uma coisa quando Jun ligou e nos fez ir correndo até você.

Os dois riram de forma involuntária.

-Posso imaginar o que seja... – Nino sussurou. – Boa noite...

-Eu terei, Nino-chan... eu terei...
shahshahsha doreii d nvo *-*
a noite promete hein shahshahs xD
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyDom Jan 31, 2010 6:46 pm

eu entendo q Ohno estivesse chateado e todo o resto, mas pq ele foi tão frio com o Nino???
óÒ

Citação :
Todos os membros do Arashi sabiam que Sho era incapaz de bater numa mosca. Porém, ele tinha mais músculos que todos os outros juntos. Apaixonado por malhação, seu corpo era tão másculo que causaria receio em qualquer um.
MORRI
8DDDDDD
Sho = perfeição *-*
tah, eu juro que parei, mas não consegui resistir 8D

Citação :
-Baka – Ohno xingou-o. – É o que você merecia! – Gritou. – Mas, felizmente pra você, eu me importo demais para simplesmente virar as costas e ir embora!
Ohno mau!!
não pode tratar o Nino assim òÓ

lindoooooooooos *----------------*
caaaaaaaaaaaara isso tah bom demaaaaaaais

Citação :
Dei certezas! – Masaki o corrigiu. – Agora preciso ir, porque Sho-kun estava prestes a fazer uma coisa quando Jun ligou e nos fez ir correndo até você.
Citação :
-Posso imaginar o que seja... – Nino sussurou. – Boa noite...

-Eu terei, Nino-chan... eu terei...
nossa como eu gostaria de ler uma super-ultra-mega noitada do Aiba e do Sho
*-*
*solsanta* /santo
SHAUSHAUSHAUSHAUSHAUSH

amei *-*
o Sho é tão decidido, ain......
*suspira*
SHAUSHUASHAUSHUASH

Josi-chan vc sempre se supera 8DDD
o Ohno nesse cap foi simplesmente incrível =DDDDD
P-E-R-F-E-I-T-O
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptySeg Fev 01, 2010 4:03 am

nossa
que lindo, o ohno se arriscando pra "salvar" o nino daquela casa
mais lindo ainda foi eu imaginando o sho segurando o pai do nino *q*
enfim, amei. parabens <3
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptySeg Fev 01, 2010 4:12 pm

amdasssss...mtooo obrigada pelo carinho e pelos comentarios^^ ainda nao comecei o cap 35, mas vou tentar caprichar^^
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptySeg Fev 01, 2010 9:11 pm

ah então você não caprichou nesse??
oO
meldeus, ele tah tão maravilhoso 8DD
imagine se vc tivesse caprichado...
OMG, o próximo cap vai ser perfeito neh *-----------*
aaaaaaaah, o q vai acontecer???
e o Ohno??
como ele tah????
óÒ
to curiooosaaaaaaaaa *-*

vou olhar todos os dias aqui pra ver se tem cap novo, não posso perder um segundo 8D
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptySeg Fev 01, 2010 9:43 pm

hehehe
amor, antes de sabado é dificil eu postar...mas quem sabe^^
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyQui Fev 04, 2010 7:35 pm

ah amor, relaxa ^-^
escreve com calma
é que eu fico tão ansiosa pra ler mais *--------*
então eu realmente não resisto
*o pior é q eu realmente passo aqui todos os dias SHUAHSUAHSUAHSUAS*

mas nem liga pras coisas q eu falo SHAUSHAUHS
vai com calma q história tah maravilhosa s2
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyQui Fev 04, 2010 8:27 pm

amor, vou atualizar hj..to terminando o cap^^
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyQui Fev 04, 2010 8:55 pm

hojeeeeeeeeeeeeeee????????????
*-*
NOFFA VOU FICAR DE OLHO 8DDDDDDDDDDD
vou ler rapidinho
*pq a manhã vou ter que levantar às 4h30 da manhã pra ir pra facul*
SHAUSHAUHSAUHSUAHSHAUS

ain que emoçãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao *-*
tah bem adiantado neh, dois dias 8DDD
:9
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyQui Fev 04, 2010 9:31 pm

Rendição

Capítulo XXXV

Por Josiane Veiga



--------------------------------------------------------------------------------

Sakurai bocejou. Eram nove horas da manhã, e ele havia saído da cama apenas uma hora antes. Por ter passado a noite toda acordado (não que ele se arrependesse disso, afinal, a noite foi regada a beijos de Masaki, e prazer pelo amor compartilhado), agora sentia como se o corpo ansiasse para voltar ao leito.

Olhou para o lado. Surpreendemente, o namorado não parecia sofrer os efeitos da noite mal dormida. O fato de Nino ter voltado para a segurança dos amigos, fez Aiba voltar a ter ânimo para se entregar ao namorado, coisa que não havia acontecido durante a ausência de Kazunari.

Sho sorriu para si. Não culpava Aiba pela abstinência forçada, pois sabia que Masaki era o tipo de pessoa que não conseguia fazer amor se a mente estava cheia de preocupações. O loiro até se esforçava, mas no meio das preliminares travava. Com lágrimas, pedia perdão a Sakurai, e recebia deste um beijo na bochecha.

Mas, felizmente, os dias difíceis ficaram para trás. A noite passada era uma prova de que a rotina sexual deles voltava ao normal. O sorriso de Sho se alongou ao perceber isso, mas sumiu repentinamente perante a entrada da mulher loira.

Suspirou.

Teve que acordar cedo, porque Aiba havia marcado um encontro com Melanie. Chegaram ao apartamento dela dez minutos antes, e, após serem recebidos pela modelo que os conduziu a sala de estar, ficaram sozinhos, pois ela pediu um tempo e foi para o quarto

-Desculpem pelo atraso – pronunciou a Vardin, sentando-se à frente deles. – Estava no telefone...

-Tudo bem, Mel-chan – Masaki respondeu, sorrindo.

Obviamente, Melanie respondeu ao sorriso imediatamente. Como não faria? Todas as pessoas da face da terra que viam o belo sorriso de Masaki Aiba se encantavam imediatamente. E toda aquela reação causou uma raiva discreta em Sho.

-Trouxe o dinheiro? – A mulher indagou.

-Sim, trouxe. – Masaki abriu a bolsa e retirou um envelope de lá. – Aqui dentro tem tudo que me pediu.

Dinheiro? Aiba não havia contado os motivos da visita naquela manhã, e Sho se enfureceu por ver o namorado dando dinheiro aquela mulher.

-Pra que você quer dinheiro? Aliás, quanto que tem aí? – Sakurai não resistiu.

Espantado, viu a loira sorrindo para ele e respondendo a última questão. O valor, em questão, era o suficiente para se comprar um bom carro esportivo. Não que fosse abalar a vida financeira de Aiba, mas era uma quantia considerável.

-Por que deu esse dinheiro a ela? – Sho reagiu, tentando se conter e não gritar com Masaki.

Melanie tinha o poder de acabar com seu bom humor em segundos!

-Porque ela pediu – o loiro respondeu, com simplicidade.

Aquilo só podia ser brincadeira!

-Como assim “porque ela pediu”? – Voltou os olhos a mulher. – Pra que cargas dagua você quer tanto dinheiro? É pro aborto? É isso que você vai fazer?

Apesar da explosão do moreno, a mulher continuou calma.

-Não – a moça negou. – Não vai haver nenhum aborto.

A notícia trouxe certo alívio a Sakurai, que se acalmou. Ao seu lado, porém, Masaki não conseguia ter a mesma atitude contida. Dando um gritinho de satisfação, o loiro saiu do sofá, e ajoelhou-se perante a mulher sentada a sua frente.

-Mel-chan! – Sua voz transbordava emoção. – Fico tão feliz em saber...

-Não continue, Aiba-chan – ela o interrompeu. – Não vai haver aborto, porque não existe nenhuma criança. Nunca estive grávida.

Um silêncio constrangedor tomou de assalto os dois rapazes. Sho ficou sem reação, enquanto Aiba tentava imaginar se a mente não havia lhe pregado alguma peça.

-Não entendi, Mel-chan... – sua voz embargada disse baixo.

Apertando as mãos de Masaki, Melanie abriu a boca para explicar. No entanto, não chegou a fazê-lo num primeiro momento, pois Sakurai a cortou, aos berros:

-O que não entendeu? – Seu grito dirigiu-se primeiramente ao namorado. – Essa vadia fingiu que estava grávida apenas para conseguir dinheiro!

Apesar de a acusação ser pejorativa, Melanie não a negou. Desviando os olhos do moreno, ela encarou Aiba.

-É verdade – confirmou. – Eu fiz tudo por dinheiro...

-E ainda admite nessa cara de pau! – Sho ridicularizou. – Eu devia processá-la, sua desgraçada! Não tem idéia do que fez com a minha vida!

-Com a sua vida – Melanie o respondeu, ainda mantendo a serenidade -, eu realmente não me importo. Você é arrogante e presunçoso - acusou. - Mereceu sofrer um pouquinho para parar de agir como um retardado, que em qualquer briga que tem com o namorado, corre pro primeiro rabo de saia que aparece.

Maldição! Por que Sakurai não conseguia retrucá-la? Sentiu o rosto esquentando de vergonha ao escutar tais palavras.

-Mas com você – Melanie encarou Aiba –, me importo, Masaki...

O tom doce da voz da mulher fez Masaki decifrar um sentimento poderoso. Melanie iria se explicar, ele sabia. Instantaneamente, a afeição que já nutria por ela, se restabeleceu.

-Quando eu aceitei participar dessa farsa – ela começou, os olhos fixos em Aiba -, não conhecia você. Jamais desconfiei de Sakurai tivesse algum outro relacionamento, e via ele apenas como mais um homem que passou na minha vida. Contudo, havia um porém: no nosso curto relacionamento, Sho foi rude, e tratou-me como um lixo...

Masaki bem sabia que aquilo era verdade.

-Na nossa última noite juntos, seu olhar de nojo para comigo, me causou asco. Fiquei com muita raiva, e quis vingança. Mas reconhecia que era apenas uma modelo de quinta categoria, enquanto ele era famoso, rico e de boa família. O que eu poderia fazer diante disso?

À esquerda, Sakurai ouvia a voz pausada da mulher, como se ela estivesse falando de outra pessoa, e não dele próprio. Recordou-se da forma como a dispensou antes de ir tomar banho, e também de como rasgou o telefone dela após Melanie ter ido embora.

-E então você resolveu fingir que estava grávida? – Masaki completou.

-Não – Melanie negou. – Estava fazendo algumas fotos quando um rapaz me procurou. Ele me ofereceu uma boa soma em dinheiro para que eu mentisse.

Um rapaz? Sho arqueou as sobrancelhas, curioso.

-Não fiz isso só por vingança, mas também pelo dinheiro. Precisava muito, e pensei que não faria tão mal assim em passar uma lição nesse almofadinha – apontou Sho com o dedo, sem sequer olhá-lo. – Mas nunca imaginei que estaria machucando você...

-Mel-chan... – Masaki apertou as mãos dela com força.

-Eu continuei com o plano, como me ordenaram. Entretanto, fui convivendo com você... e me apaixonei...

Os olhos de Sakurai se arregalaram. Quis gritar com ela naquele instante, mas percebeu que Masaki continuava a frente da jovem, compreendendo sua situação e dando-lhe apoio.

-Meu coração não está livre, Mel-chan – Masaki disse. – Você é linda, e eu me sentiria honrado...

-Eu sei – Melanie sorriu. – Sempre achei a amizade de vocês próxima demais, e nunca pensei que vocês dois fossem um casal. Mas, quando entendi, ficou claro para mim que tudo que estou fazendo está ferindo muito mais a você do que a Sho.

Masaki assentiu.

-Eu precisava muito do dinheiro... – ela repetiu. – Mas dinheiro nenhum no mundo me faria machucar o único homem que eu amei... – explicou. – Por isso, pedi o dinheiro emprestado. Irei devolver a pessoa que me pagou, e ficar livre disso.

-O que fez com o dinheiro que lhe pagaram? – Sakurai indagou, de repente.

-Mandei para minha mãe... – Mel contou. – Mamãe é paraplégica, e a clínica onde ela está internada custa muito caro.

-O que aconteceu com sua mãe? – Masaki indagou, preocupado.

-Um acidente de carro – Melanie suspirou. – Por isso eu me tornei modelo. – Um sorriso triste despontou nos lábios da loira. – Na infância, eu sonhava em ser veterinária. Todavia, quando eu tinha quatorze anos, o carro que mamãe estava caiu em uma ribanceira, e ela fraturou a medula. Não tenho pai, e tive que me virar sozinha. Comecei a procurar emprego na região, e um homem de uma agência me convidou pra ser modelo. Porém, tão logo comecei, percebi que não havia futuro para mim, se não aceitasse ser amante dos homens casados que contratavam os desfiles.

Melanie tomou fôlego antes de continuar:

-Existe muita gente séria no mundo da moda, mas eu não tive sorte de conhecer as pessoas certas. Depois de algum tempo, minha moral estava tão abalada, que não me importava mais em ser usada pelos homens... afinal, já era uma prostituta... Mas isso foi até eu conhecer você...

Masaki sorriu.

-Você não me olhava como uma coisa, nem se importava com o meu passado. Tratava-me com tanta consideração, que pela primeira vez na vida, eu comecei a sentir-me especial...

-Você é, Mel-chan... é muito especial.

-Escute-me – pediu. – Eu nunca, jamais, em hipótese nenhuma, faria qualquer coisa que o magoasse, então peço perdão.

-Não há o que perdoar...

-E vou devolver o dinheiro, centavo por centavo. Vou voltar à França e começar uma nova vida.

Masaki sorriu.

-Você não precisa devolver nada, Mel-chan! Se precisar de mais, dou pra você... quero que estude e realize seu sonho: seja veterinária.

Melanie sorriu.

-Eu tenho uma pequena reserva, portanto, não preciso mais de nada! E sim, vou fazer isso! Vou estudar, e reiniciar. Farei isso por você, Aiba...

Naquele instante, Sho, com os olhos ainda arregalados, via Masaki e Melanie se abraçando, como se firmasse um pacto. Detestando aquela cena, desviou os olhos.

-Mel-chan, quem foi o homem que pediu pra você fingir a gravidez? – Masaki a questionou, tão logo o abraço se desfez.

Quieto em seu canto, Sakurai aguardou a resposta com ansiedade. Quem poderia querer separar Masaki e ele? O único nome que vinha a sua mente era Audrey. Entretanto, a americana teria feito isso com a ajuda de quem?

-Jean – Melanie contou. – Touga Jean...

O silêncio voltou a reinar, e foi quebrado apenas segundos depois, pela voz claramente espantada de Masaki.

-Jean-chan?

Não fora Morgan? Sakurai não pode deixar de se surpreender. O plano era impecável demais para ser fruto daquele sonso de Touga. Porém, o rapaz era completamente apaixonado por Aiba, e Sho não duvidava que desejasse a separação do casal.

-Cuide-se, Aiba – Melanie alertou. – Jean diz que o ama, mas ele não sente o menor remorso por você ter sofrido tanto...

Masaki não conseguia sequer emitir qualquer som, tamanho sua surpresa.

-Vamos, Aiba-chan – Sho o chamou, puxando-o pelo braço. – Quero pegar esse cretino do Touga agora mesmo!

Masaki estava sendo arrastado por Sho. Porém conseguiu conter o ímpeto do namorado quando sentiu a mão de Melanie no seu braço:

-Espere... – ela pediu. – Estou indo embora do país ao meio-dia... – contou. – Então... antes de ir, preciso fazer algo.

Rapidamente a jovem colocou-se na ponta dos pés e beijou Masaki nos lábios. Sho ficou possesso com a cena, mas estava tão chocado com a audácia da mulher, que não conseguiu esboçar nenhuma reação.

-Se um dia você resolver abandonar esse idiota... estou disponível... – o murmuro dela era incrivelmente sedutor.

Naquele instante, Sho abriu a boca para gritar. No entanto, não chegou a fazer aquilo, pois Melanie também achegou-se a ele e beijou-o na boca.

-O mesmo vale para você – piscou para Sho.

E depois disso, ela os empurrou para fora e bateu a porta.

~~~~~~000~~~~~~

Kazunari olhou para o relógio que estava na cabeceira da cama. Nove horas da manhã. O dia amanhecera com sol. O vento frio e a neve se mantiveram intactos, apesar da claridade. O inverno enfim começara a tornar-se mais poderoso, mas o humor de Nino aparentava alguém que vivia a primavera da vida.

Oh-chan não o havia traído! Nem Jun! Os dois o amavam! Bom, Aiba-san havia dito isso, e Nino era esperto o suficiente para confiar no amigo.

Sorriu.

Também havia sido salvo das garras do pai. Só aquilo já representava algo que o daria forças para continuar a lutar. Tirou a coberta de cima do corpo, e tentou se levantar. Na primeira vez, o corpo reagiu com dor. Voltou a cama rapidamente e respirou fundo. Quando se levantou novamente, riu ao conseguir ficar de pé sem problemas.

Aos poucos, colocou um pé na frente do outro, tendo o cuidado de não ultrapassar os próprios limites. Os passos lentos o levaram até a cozinha. O apartamento estava silencioso; portanto, foi uma surpresa para Nino descobrir que havia outra pessoa na casa, além dele e de Audrey.

De costas para ele, cozinhando com uma concentração impar, estava Matsumoto Jun.

Nino não esperava ter que enfrentar o amigo tão cedo, e sentiu-se envergonhado pela experiência. Baixou a fronte e ficou esperando que Jun o notasse.

Passou-se cerca de dois minutos até o mais jovem virar-se, parecendo a procura de algo para colocar na panela. Quando o olhar de ambos se encontraram, Jun estancou, parecendo mais constrangido que Nino.

-Não sabia que já havia se levantado... - murmurou ao outro. - Estava fazendo seu café de manhã...

Nino sorriu, sem jeito. Era bem próprio de Jun tentar fingir que nada havia acontecido. Mas, infelizmente, para Kazunari, as coisas não funcionavam assim. Ele havia sido egoísta e injusto com o amigo. Despejou sob o outro todas as suas desconfianças e ciúme, não permitindo que o outro se explicasse. Matsumoto agora devolvia a sua falta com um café da manhã.

-Jun-chan... – o chamou.

-Nani?

-Nós temos que conversar.

Foi bastante direto. Mesmo ainda estando bastante debilitado pelas agressões do pai, após a conversa com Masaki, Nino sentia-se pronto psicologicamente para se desculpar com Jun. Precisava resolver logo as pendências com o mais jovem, para então tentar reconquistar a confiança do Riida.

Observando Jun, notou o amigo muito constrangido. O moreno sentou-se à mesa da cozinha, e Nino o acompanhou. Ficaram os dois, frente a frente, tentando ganhar coragem para dizer a primeira palavra.

De repente, Nino riu baixinho. Matsumoto estava nervoso até aquele momento, mas ao ver o sorriso de Kazu, imediatamente acalmou-se. Postou os dois cotovelos na mesa, e com uma das mãos no queixo, começou:

-Nino-chan, eu queria muito que você soubesse...

-Não - Nino o interrompeu. - Não fale, Jun-chan. Já sei que fui um idiota, e me envergonho de ter ligado para você naquela noite, e dito todas aquelas palavras.

-Nino...

-Eu te amo, por favor, acredite. Não posso explicar o porquê me deixei contaminar pela malícia de Audrey, mas minha justificativa é que estava ficando paranóico preso naquela casa...

-Nino-chan - Jun o interceptou -, realmente beijei Ohno-san.

Precisava ser verdadeiro. Não agüentava mais a própria consciência o acusando dia e noite de ter sido desleal com Kazunari.

-Eu sei - Nino insistiu. - Masaki me explicou o fanservice de ontem à tarde, no parque.

Fanservice? Matsumoto arqueou as sobrancelhas.

-Não! - O outro quase gritou. - Não estou falando disso! Aliás, como você ficou sabendo dessa gravação?

Só então os dois notaram que falavam de assuntos diferentes.

-Karin-san me contou... - Kazu sussurrou.

Um intenso rubor cobriu todo o rosto de Matsumoto. Desviou os olhos do amigo, e baixou a face. Passou a encarar a mesa, como se nela tivesse algo de muito interessante para se ver. Nino respeitou o silêncio. Nenhum deles saberia dizer quanto tempo ficaram ali, sem pronunciar uma única palavra, até Jun balbuciar:

-Aquele beijo no parque foi apenas porque o script que nos passaram exigia - Jun explicou. - Não foi dele que eu falava quando nós conversamos no telefone...

Jun enfim levantou os olhos. Precisava ver a expressão de Kazu. Necessitava enxergar naqueles límpidos olhos escuros o perdão do companheiro de tantos anos. Mas não havia nada lá. Kazu permanecia quieto, numa postura totalmente indecifrável.

-O beijo a qual me referi, foi dado nesse apartamento, na tarde posterior a sua ida para a casa do seu pai.

Silêncio.

-Ohno-san estava no quarto de vocês, apertando o seu casaco contra o rosto. Eu o amo Nino-chan, e não suportei vê-lo chorar. Ohno-san reagiu como se houvessem arrancado o coração dele, e atirado no lixo. Não queria vê-lo sofrer tanto, e então agi por impulso.

Nino mordeu o lábio inferior. Sabia exatamente o que vivia Jun. Não havia ele também amado em segredo por tanto tempo?

-Oh-chan é tão adorável, né? – Levou as mãos as de Matsumoto, e as apertou. – Ele fica irresistível quando chora. Imagino que eu teria feito o mesmo que você se o visse tão indefeso, sofrendo...

-Não, não teria. – O mais novo moveu a cabeça de forma negativa. – Você é leal aos seus amigos...

-Está falando com o cara que enganou a todos quando Audrey apareceu...

-Porque queria nos proteger...

-Porque sou covarde, Jun-san – o corrigiu. – Covarde e incapaz de acreditar que sou tão amado por vocês.

Matsumoto sentiu que ia chorar, então tentou ficar calmo.

-Você me perdoa? – Indagou.

-Depende – Nino fez beicinho. – Como Oh-chan reagiu?

Apesar da pergunta, Nino mantinha um sorriso lindo nos lábios. Jun não resistiu e gargalhou.

-O que você acha? – Provocou.

-Bom, você é o cara mais lindo do Arashi... – Kazu começou.

-Como se Ohno-san fosse capaz de perceber isso! – Jun exclamou. – Além disso, eu não tenho o seu nariz...

-O que tem o meu nariz?

-É lindo!

Os dois gargalharam intensamente.

-Satoshi-chan ama você de uma forma tão profunda, que parece àqueles amores de cinema... – Matsumoto afirmou, ficando sério.

-Eu também o amo... – Nino declarou. – Entretanto, algumas vezes me pergunto por que sempre desisto desse sentimento no primeiro obstáculo.

-Não se culpe – Matsumoto pediu. – Sejamos francos, Nino-chan, coragem nunca foi uma característica sua... – riu, amenizando as palavras. – Mas, mesmo assim, você enfrentou seu pai por amar Satoshi, e aceitou sofrer calado na chantagem da americana, apenas para proteger a banda. Isso foi uma grande prova de amor...

-Mas eu terminei com Oh-chan logo depois de ter enfrentado meu pai... – choramingou. – E tenho medo de que ele não me perdoe...

-Ohno-san realmente está zangado – o mais novo confirmou. – Todavia, acho que você pode virar o jogo.

-Aiba-chan me disse a mesma coisa...

-Imagino o conselho que ele deu-lhe – Jun virou os olhos.

Diante da cena, Nino voltou a gargalhar. E foi nessa aparente alegria que Ohno entrou na cozinha. Vinha sacudindo os pequenos flocos de neve, que caíram no tapete persa de Masaki.

-Ohno-san! – Jun gritou. – Está estragando o tapete de Aiba!

-Só mesmo Masaki-chan para ter um tapete desses na cozinha! – O líder murmurou.

Naquele instante, seus olhos encontraram Nino, que estava sentado à frente de Jun. No entanto, ele logo os desviou.

-Bom dia – cumprimentou, baixo.

Aquele Satoshi frio machucava ainda mais o já abatido Kazunari. Contudo, o mais novo sabia que Ohno tinha seus motivos para estar daquela forma.

Notando o clima estranho da sala, Matsumoto levantou-se rapidamente.

-Vou ir ao supermercado – anunciou, alegremente. – Sho-kun me incubiu de comprar alguns produtos enlatados. Parece que ele quer que a americana coma coisas do país dela.

-Como é? – Nino parecia espantado – Por quê?

-Quer agradá-la – Jun não continuou a explicação, pois já estava a porta. – Audrey está presa no quarto. Se ela estiver mais calma, pode solta-lá, mas não a deixe sair do apartamento – avisou ao Riida.

E com um pequeno barulho, saiu. Ficaram Ohno e Nino na cozinha, sozinhos.

Nino baixou a fronte, tentando encontrar qualquer palavra. Sabia que Satoshi era calmo e compassivo, mas também sabia que quando o líder saia do sério, não era fácil trazê-lo novamente a paz.

-Você já comeu? – Ohno perguntou, de repente.

-Jun-san estava fazendo meu café da manhã – respondeu, dando seu melhor sorriso.

Porém, aquele belo sorriso não surtiu qualquer efeito no carrancudo Satoshi. O mais velho deu as costas a Nino, e foi até o fogão. Percebeu que Jun fazia uma espécie de sanduíche assado para Nino, com bastante queijo. O moreno tinha colocado a forma com o preparado no forno elétrico, lateral ao fogão, e Ohno observou o alimento, ainda em fase de preparação.

-Logo seu café fica pronto – murmurou. – À tarde Karin-san virá para vê-lo – começou, mas a voz travou ao sentir as mãos de Nino circulando sua cintura.

Quando Kazu havia se aproximado? Naquele instante, Ohno percebeu que Nino podia ser um felino quando queria. Fechou os olhos com força, buscando energia para negar-se aquela carícia. Não iria cair na lábia de Nino-chan novamente... Não iria!

-O que está fazendo? – Fez a voz mais fria que conseguia.

-Me perdoa, Oh-chan...

Aquele sussurro delicado contra sua nuca, e o corpo de Kazu grudando-se de forma lânguida as suas costas o estava tirando do sério, mas negou-se a cair naquela tentação.

-Perdoar o quê? – Instigou.

-Oh-chan... – Nino uniu as duas mãos sobre seu tórax. Logo elas desceram, espalmadas para baixo, parando perigosamente perto de sua masculinidade. – Eu não quis dizer aquelas coisas...

-Mas disse.

-Já pedi desculpas a Jun-san...

-E ele te desculpou – Ohno completou com a voz firme e neutra. – Não é sempre assim que acontece? Você faz o que quer, diz o que quer, e depois pede desculpas, e todos te desculpam facilmente.

Sentindo como se aquelas palavras fossem um tapa na face, Nino tirou as mãos de Ohno e deu um passo para trás, tocando com o quadril na mesa atrás de si.

-Mas, eu cansei disso. Se você quer meu perdão, fique tranqüilo, você o tem. Seremos amigos, Kazu. Afinal, uma amizade de tantos anos não pode se perder por conta de um relacionamento amoroso que acabou.

-Acabou?

Satoshi virou-se em direção a Kazunari. Encarou o ex-amante com uma expressão sem sentimentos.

-Não foi o que você mesmo disse? – Questionou.

-Estava transtornado, Oh-chan... sentia-me traído.

-Porém, agora quem se sente traído sou eu.

Satoshi foi em direção a porta, e pareceu prestes a sair da cozinha. Kazunari, de alguma forma sabia que necessitava interceptar o amado. Sem raciocinar, foi o mais rápido que conseguia – ignorando a dor do corpo – até Ohno, e o puxou pelo braço.

Por alguns segundos se mediram, e então, rapidamente e sem aviso, as bocas uniram-se com sofreguidão, ansiosas, buscando-se com uma real necessidade. Feliz, Nino sentiu que Ohno o correspondia num beijo de tirar o fôlego. Colou novamente o corpo ao de Satoshi, deixando que o outro sentisse sua própria excitação. Exultou por perceber a ereção de Ohno contra sua barriga.

-Me leva pra cama, Oh-chan... – pediu. – Fazia tanto tempo que nós não nos beijávamos... – gemeu contra os lábios de Ohno. – E faz tanto tempo que não fazemos sexo.

Viu Ohno descendo o rosto. Sentiu a respiração pesada do mais velho contra sua garganta. Logo a língua de Ohno tomou o lugar dos lábios, e o Riida lambeu toda a extensão daquela parte de Nino. Após, virou Kazu contra a parede, e continuou a lamber, chegando até a nuca de Kazu.

Sem poder resistir, o mais novo gemeu alto.

-Está sentindo? – Ohno apertou o membro rígido contra as nádegas de Ninomiya. – Sente como eu desejo você?

Arqueando as costas para trás, Nino quase gritou.

-Vamos pro quarto, Oh-chan... Alguém pode chegar aqui e...

-Você quer que eu te penetre? – O loiro o interrompeu. – Quer que eu entre dentro de você? – Sussurrou, nas orelhas de Kazunari.

-Oh-chan...

-Responda!

-Quero... – Respondeu Kazu, como se aquela palavra significasse a sua vida. – Por favor... por favor, eu imploro... faço qualquer coisa pra você ir comigo praquele quarto agora, Oh-chan...

Sentiu que as mãos de Satoshi que o mantinham preso, libertaram-no. Temeroso, foi virando-se devagar para trás, com medo da feição do amante. Sentiu os olhos se encharcarem ao ver seu receio se confirmar.

-Mas desejo não é amor. – A expressão de Ohno era tão gélida, que Kazu abraçou a si mesmo, numa auto proteção. – E, se o meu desejo por você não foi abalado por sua desconfiança e acusações, talvez meu amor tenha sido.

Nino negou, desesperado.

-Mentira! Você me ama, Oh-chan! Por que está aqui agora? Por que levantou-se cedo, e veio até o apartamento de Masaki-san, enfrentando neve e transito, se não foi pra me ver?

Por alguns instantes, Satoshi pareceu espantado pelas palavras do outro. Entretanto, logo recuperou o domínio da situação.

-Como líder da banda, tenho obrigação de...

-Cala a boca! – Nino gritou. – Não minta pra mim! Não se atreva a mentir pra mim!

Desmerecendo aquela explosão, o Riida olhou com esnobismo para Nino.

-Você está alterado...

-Não estou!

Encararam-se. Kazu não suportava mais ser observado por um olhar tão calculista.

-Vamos resolver nossas diferenças na cama, Oh-chan... – pediu, sem se importar em parecer desesperado.

Satoshi arqueou as sobrancelhas.

-Esqueça – recusou, como se o oferecimento não representasse nada. – Não somos mais namorados.

Já voltava a tentar se retirar, quando a voz de Nino o fez estancar.

-Vamos fazer sem compromisso. Alivie-se em mim, Oh-chan... Se quiser, faça de forma impessoal, não se importe com meu prazer, apenas se satisfaça...

Cretino! Kazunari sabia que Ohno não resistia à sedução de Nino na cama, e nenhuma briga se manteria em pé no meio dos lençóis. Era esperto, admitiu Ohno, mas dessa vez teria uma surpresa.

-Não sou esse tipo de pessoa – afirmou o Riida. – Acabou, e me esqueça.

Dessa vez foi o mais frio que poderia ser. E ao sair da cozinha, bateu a porta com força, deixando claro a Nino que não voltaria atrás.

Por alguns segundos, ficou parado atrás da madeira, ouvindo os pequenos gemidos de choro de Kazu, que permanecera na cozinha. Pelos céus, nunca quis fazer Nino chorar, mas não podia voltar atrás agora. Ou ele amadureceria o namorado, ou o relacionamento deles não teria a menor chance de dar certo.

-Precisa aprender que uma palavra ou ação tem conseqüências... – murmurou, mesmo sabendo que o outro não o ouvia.

Só então afastou-se da porta. Olhou para baixo e viu a saliência das calças. Inferno! Queria ir tentar dialogar com Audrey, mas como apareceria diante da mulher naquela situação? Kazu tinha o poder de deixá-lo em posições embaraçosas.

Sem saída, foi em direção ao banheiro para resolver aquele impasse.

Continua...
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyQui Fev 04, 2010 10:23 pm

ARIENAI O.O'
eu to chocada, bjs
HOHOHOHOHOHOH
EU AMEI ESSE OHNO
OMG!
acho q eu nunca gostei tanto de uma cena de rejeição na minha vidaaaaaaaaaaaaaaaaa
*--------------------------*

Citação :
-Mas desejo não é amor. – A expressão de Ohno era tão gélida, que Kazu abraçou a si mesmo, numa auto proteção. – E, se o meu desejo por você não foi abalado por sua desconfiança e acusações, talvez meu amor tenha sido.
isso machucou o Nino, fato
óÒ

Citação :
Rapidamente a jovem colocou-se na ponta dos pés e beijou Masaki nos lábios. Sho ficou possesso com a cena, mas estava tão chocado com a audácia da mulher, que não conseguiu esboçar nenhuma reação.

-Se um dia você resolver abandonar esse idiota... estou disponível... – o murmuro dela era incrivelmente sedutor.

Naquele instante, Sho abriu a boca para gritar. No entanto, não chegou a fazer aquilo, pois Melanie também achegou-se a ele e beijou-o na boca.

-O mesmo vale para você – piscou para Sho.
eu sei q essa citação foi grande, mas OH MY GOD
oO
isso foi lindo *--------------------------*
a cena ficou tãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao emocionante na minha cabeça 89
HOHOHOHOHOHOHOHOH

ISSO TAH TÃO PERFEITOOO
isso pq vc tinha dito que as coisas ruins já tinham passado
imagina se não tivessem???
SHAUSHUAHSUAHSAUSHAUHS
xD

caraaa, eu já sou ultra-mega fã do Ohno, mas essa fic tah fazendo eu me apaixonar ainda mais por ele *-----------------------*
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyQui Fev 04, 2010 10:28 pm

ele está sendo cruel pelo bem do Nino...hehehe
Acho que isso até é uma prova de amor. O Nino aprontou mto e merece...hehehe... sou ninete, entao..sofro junto com o ichiban^^

menina, sabe que essa cena da mel, tambem é uma das minhas favoritas^^ hehehe

mtoooo obrigada pelo comentario^^
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyQui Fev 04, 2010 11:27 pm

ah a gente até sabe que é pelo bem dele
mas emociona neh *-----*
eh melhor que novela das 8h xDD
*graças à Deus*
SHAUSHAUHAUSHAUHSAUS

Citação :
menina, sabe que essa cena da mel, tambem é uma das minhas favoritas^^ hehehe
nossa essa cena é INCRÍVEL
tipo o Sho tava pronto pra berrar e esperniar e de repente... beijo!!
8DDDDDDD
HOHOHOHOHOHOHOHOHO
essa cena deu uma coisa assim, que é inexplicável :9
HSAHSUAHSUAHUSHAUS
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptySex Fev 05, 2010 2:03 pm

Huabauahauaaha
Engraçado que eu tenho certeza de q se os dois não fossem um casal, eles lutariam por ela^^
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptySex Fev 05, 2010 9:33 pm

Aeee Mel contou td p/ eles \o/
hsahshahshasha ok eu ri qdo Sho ficou sem ter o q flar, foi um tanto inevitavel,
ele nao teve resposta tbm qm teria? eu q nao xDD
O Aiba é td d bom né
qm fiaria tao tranquilo assim em emprestar dinheiro p/ alguem s/ questionar?
e msm sabendo d td foi tao pacifico?
ja se fosse eu...
Hehe essa Mel é abusada heinm atirada
Sho ficou sem chao depois q ela o beijou hein ? rsrs
É né Kazu tem o poder da seduçao, ninguem resiste a ele, principalmente o Ohno xDD
Maaaaiiis !!!!
Essa fic é maraa *----*
Amooo
vc sabe né *-*
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptySex Fev 05, 2010 10:17 pm

Naraaaa amorrr
Mas ela foi audaciosa..eu a admiro por isso..ahahaha
E o sho merecia, ne? No fundo, ela so disse a verdade. Ele brigou com o aiba e foi pro primeiro rabo de saia que apareceu!

Amoorrrrr..ameiii seu comentario do Ninohehehe
brigada
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptySáb Fev 06, 2010 9:02 pm

Citação :
Sho ficou sem chao depois q ela o beijou hein ? rsrs
Citação :
E o sho merecia, ne? No fundo, ela so disse a verdade. Ele brigou com o aiba e foi pro primeiro rabo de saia que apareceu!
SHUAHSUAHSUAHSAUHS
essa cena não sai da minha cabeça xD
é uma das minhas favoritas com certaza =DDD
ah josi-chan, merecer ele merecia neh, mas tadinho
a gente tem q entender o lado dele tbm SHAUHSAUHS
*tah eu sei q não dá xD*

mas eu ainda to pasma c o Ohno
esse é o melhor Ohno que eu já li em toda minha vida 8DDD

omedetou Josi-chan
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptyDom Fev 07, 2010 7:58 pm

AAAH que lindo *-*
a Melanie contou tudo pra eles, e o Sho não saiu chutando e quebrando tudo
e o aiba tambem, eles entenderam ela
e man, que história triste a dela ;O
esse nino viu, eu até teria dó dele, se ele não tivesse feito o ohno sofrer tanto ;/
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptySex Fev 12, 2010 6:07 pm

Rendição

Capítulo XXXVI

Por Josiane Veiga

Nota da Autora: Sei que havia avisado que esse capítulo iria demorar para sair. Mas, ontem, ao chegar em casa as 19 horas, tomei um banho e fui pra frente do computador. Só saí de lá as 01:15 da manhã. Obriguei-me a escrever porque já me conhecendo, sei que se não entregasse no prazo, iria começar a abandonar a história aos poucos, como aconteceu com TODOS os meus fics parados.

Dessa forma, aí está o capítulo. Talves contenha vários erros de ortografia, pois só o li uma vez. Mas dei o meu melhor (o sono não deixou dar 100%) e não pude corrigir hoje por causa do trabalho. Assim, espero que ninguém se zangue. Vou me esforçar mais para o próximo. É promessa!

Mil bjos.



--------------------------------------------------------------------------------

-Touga-san? O senhor é Touga Jean?

O mestiço mexeu o pescoço em direção a porta. Seus cabelos castanhos claros moveram-se pelo balanço da face, e ele encarou o office boy com uma clara desconfiança.

-Sou eu - murmurou. - O que quer?

Touga Jean nasceu na França. A mãe, imigrante, havia ido estudar artes em uma faculdade de Paris. Apaixonara-se por um francês boêmio, e mesmo disciplinada por uma rigorosa educação, acabara cometendo o equivoco de dormir com o rapaz. Um mês depois, o amante saía de sua vida, sem deixar-lhe sequer um bilhete. E, pouco mais tarde, a jovem descobriu que estava grávida.

Optara por ficar na França. Abandonou a faculdade, e começou a trabalhar para sustentar o filho. Por sorte, Jean não era o tipo de jovem que causava grandes preocupações à mãe, e os dois acabaram vivendo uma vida tranqüila e sem nenhum tipo de percalço.

Logo após completar dezoito anos, o rapaz começou a realizar o sonho materno: estudou artes cênicas numa renomada faculdade Parisiense.

E foi lá, entre aulas e estudo, que ele conheceu Audrey Morgan.

Morgan era dois anos mais velha que Touga. Havia começado o ensino superior ainda nos EUA, mas seu óbvio dom para a produção de filmes, acabou por dar àquela garota de longos cabelos negros uma bolsa de estudos.

Os dois jovens logo começaram uma relação que variava entre a amizade e a rivalidade. Eram dois dos melhores alunos; porém, não se suportavam. Todavia, por algum estranho motivo, sempre estavam juntos, atirando sob o outro qualquer assunto que pudesse causar inveja e discussão.

E foi Audrey, que num intervalo de aulas, ampliou a relacionamento. Morgan acabou mostrando a Jean seu maior segredo: Kazunari Ninomiya. Entretanto, aquele jovem de cabelos negros e de aparência frágil não despertou nada no francês. Mesmo assim, ele deixava-se ficar a ouvir à americana falar.

E como ela falava!

Para Morgan, nada era tão importante quanto Nino, e ninguém no mundo tinha mais talento do que aquele garoto japonês.

Mas, numa ironia do destino, alguns dias depois, Jean viu-se deitado no sofá da morena, assistindo a um dos programas que ela havia gravado do grupo ao qual o ídolo participava. E foi lá, com os olhos arregalados, que ele se apaixonou pela primeira vez na vida.

Masaki Aiba...

Não era um simples homem. Não era unicamente uma pessoa comum. Era um anjo... um ser iluminado por um sorriso puro e casto, dono de uma personalidade tão doce e gentil, que se tornava quase feminina.

Jean Touga amou Masaki Aiba desde o primeiro segundo que o viu. E este sentimento, tão confuso e perplexo para o jovem francês, foi o que causou a primeira grande briga entre ele e Morgan.

Por algum motivo desconhecido, a pseudo-amiga não aceitou os sentimentos de Jean. A discussão fora muito séria, e os dois romperam contato. Porém, espantosamente, quase um ano depois de terem terminado a faculdade, recebeu um telefonema de Morgan.

Ela havia conseguido se aproximar do ídolo! E havia uma chance para ele!

Sequer permitiu-se pensar. Duas horas depois, já preparava as malas. Um estágio no país natal da mãe, e a oportunidade de ficar próximo de Masaki era tudo que o rapaz de olhos claros sempre quis e ambicionou.

No entanto, o conto de fadas virou um inferno ao perceber que Aiba já tinha um relacionamento. E era com alguém tão odioso quanto Sakurai Sho!

Jean havia chegado ao Japão logo após o rompimento de Sakuraiba. Foi testemunha do sofrimento pelo qual passou Masaki, e viu diversas vezes a maneira bruta com que aquele anjo era tratado pelo rapper. Foi nesse momento que ele pôde enfim entender os sentimentos de Audrey e compreender o porquê da americana detestar tanto Satoshi Ohno.

-Mandaram entregar esse envelope.

A voz do rapaz de entrega o tirou do devaneio. Levou o olhar para o papel estendido. Não havia ninguém conhecido no Japão. Portanto, Jean logo imaginou que o envelope pardo fora mandado por Morgan. A americana havia desaparecido desde que ele lhe enviou as fotos de Jun e Ohno. Estendeu a mão e agarrou o papel. Logo depois dispensou o rapaz de entrega com a mão.

Ao ficar sozinho, abriu o envelope e constatou: não era de Morgan.

-Vagabunda! - Exclamou.

Melanie Vardin era realmente uma vadia traiçoeira. Havia ameaçado a modelo, pois a mesma tinha recebido para acusar falsamente Sakurai. Entretanto, de alguma forma, a loira havia conseguiu o dinheiro para devolver à Jean. Estava tudo lá, centavo por centavo.

A constatação de que Vardin não era mais sua cúmplice caiu como uma bomba sobre o rapaz. Logicamente, ela não era tão indispensável assim aos seus planos. Em contrapartida, sabia demais. O que fazer? Precisava se livrar daquele obstáculo, antes que aquela cobra peçonhenta contasse tudo a Aiba!

Um calafrio percorreu todo o seu corpo ao pensar que Masaki tomasse conhecimento da armação. O ídolo jamais olharia para ele novamente de forma carinhosa, ou lhe trataria de maneira tão informal.

Não podia... não podia! Melanie Vardin precisava morrer!

Levantou-se rapidamente da cadeira, mas antes de chegar a porta, uma pessoa apareceu na entrada. Era Miyasaka, o produtor do estúdio B.

-Karin-san quer falar com você – o homem avisou, já afastando-se.

Inferno!

-Agora não posso! – Touga cruzou por ele, ansioso para chegar logo ao estacionamento.

-Se eu fosse você, iria agora para lá! Ela está com uma cara zangada que dá medo! E os senhores Aiba e Sakurai estão com ela.

Jean estancou.

Aiba-chan estava lá? Por quê?

Tranquilizou-se imediatamente. Seu trabalho no estúdio era perfeito, e talvez a conversa fosse a oportunidade de subir na carreira, trabalhando diretamente com aquele a quem mais amava.

Touga sabia que era um dos melhores funcionários da TV. Karin havia elogiado-o diversas vezes, e ele tentava ser sempre o mais produtivo de todos. Muitos ambicionavam sucesso... mas o que ele buscava era muito mais importante, e esse motivo o impedia de ter cansaço. Dessa forma, acabou se tornando quase indispensável a produtora.

Tranqüilo e com passos firmes, o rapaz caminhou até a sala da chefe.

~~~~~~000~~~~~~

O som da batida na porta quebrou o silêncio que se instalou na sala de Karin tão logo Sho Sakurai contou tudo que havia acontecido.

E a ausência de qualquer barulho que não fosse o da respiração das três pessoas se manteve até a entrada de Jean.

-Sim, Karin-san?

Masaki mantinha a cabeça baixa, mas Sho Sakurai o observou com obvio ódio. Entretanto, Touga não temia aquele olhar. Tudo que queria naquele momento era que Aiba levantasse o rosto e o olhasse. Mas isso não aconteceu, e aquela atitude contida do loiro começou a causar um desconforto tão grande em Jean, que o mesmo começou a se sentir mal.

-Você pagou uma modelo para fingir estar grávida de Sakurai Sho?

A pergunta vinda da produtora fez Touga tomar um susto. Naquele momento Sakurai se levantou e cruzou os braços. Seu olhar gélido surtiu efeito. O mestiço precisou se apoiar na parede próxima.

-Não sei do que está falando, Karin-san... – murmurou.

Porém, a mentira que escapou dos seus lábios demonstrou seu receio. A voz tremida, e uma incrível falta de ar, começou a tomá-lo.

-Mas é muita audácia sua negar! – Sho ridicularizou. – Nós já sabemos da história inteira! – Afirmou. – Você pagou Melanie Vardin para que ela fingisse que estava grávida. Sabia que tive um envolvimento romântico com ela, e então usou isso para destruir a minha vida!

Só naquele momento Masaki levantou o rosto. Erguendo-se da cadeira, o loiro caminhou alguns passos e ficou em frente de Jean. O coração do mais jovem quase parou.

-Por que fez isso, Jean?

Jean...

Não mais Jean-chan! Não havia mais intimidade na voz doce e serena de Masaki.

-Senhor Aiba...

-Você tem idéia do quanto sua mentira me torturou? – Masaki parecia prestes a chorar. – Achei que gostasse de mim. Considerava que fosse meu amigo...

Apesar de ser a pessoa mais sensível dentro daquele ambiente, não foi Masaki que derramou primeira lágrima.

Jean curvou-se perante o loiro, como se houvesse recebido um soco no estômago. Não conseguia suportar o olhar decepcionado do homem a sua frente... o homem que ele amou desde a primeira vez que viu, e por quem venderia a própria alma apenas para ter por perto.

-Não negue porque não adianta. Nós temos provas! Melanie contou tudo! - Sho despejou, sem piedade.

Mas o rapaz não via o rapper. Seus olhos estavam fixos no loiro Masaki.

-Fiz tudo por você... - murmurou, ao perceber que não adiantaria mais mentir. - Fiz tudo para que parasse de sofrer...

Batendo com a mão na mesa, Sakurai exclamou:

-É muito atrevimento seu dizer isso!

Karin suspirou alto, como se estivesse farta daquela conversa.

-Você está demitido - a mulher avisou ao rapaz.

Só naquele momento, Touga percebeu que seu relacionamento com Aiba chegava ao fim. Não trabalhar mais no estúdio significava que jamais poderia se aproximar de Aiba novamente.

-Ele - gritou, apontando Sho - só o fez sofrer! Eu, ao contrário, faria qualquer coisa por você! - Afirmou.

-Você não entenderia meu relacionamento com Sho-san... - Masaki disse, firme. - E nem deve! O que eu vivo com Sho-chan é problema único e exclusivamente meu...

-Quando ele veio nas primeiras horas da manhã ao estúdio apenas para lhe trazer café? – O moço gritou, em desespero. – Quando ele se importou com sua dor? O que esse cara sente por você não se compara aos meus sentimentos!

Naquele instante Jean sentiu-se ser levantado pela camisa. Sakurai havia se aproximado tão rápido e discretamente que o rapaz só sentiu a presença do mais velho quando já não sentia mais os pés no chão.

-Não tente comparar meus sentimentos ao seus, desgraçado! – Sakurai gritou. – Você é um doente!

-Nunca trai o senhor Aiba, nem em pensamento! Ao contrário de você!

Impotente, Sho soltou o colarinho da camisa de Jean, e o largou. Até quando seu pecado seria atirado a sua face? Reconhecia que Masaki o havia perdoado, mas o moreno era incapaz de perdoar a si mesmo.

Masaki viu o namorado curvar a fronte, desmoralizado. O erro cometido a alguns meses atrás havia se tornado o ponto fraco de Sho. A vergonha que o perseguiria para sempre.

-Durante toda a minha vida, as pessoas diziam que eu só havia entrado na banda para somar um número. – A voz surpreendente de Masaki fez ambos se voltarem para o loiro. – Muitos não acreditavam no meu talento, e diziam que o Arashi poderia existir sem mim. Nino-chan era o melhor ator, Sho-kun o apresentador surpreendente. A beleza de Jun o destacava em uma multidão, e o Riida tinha uma voz angelical. Mas eu, Masaki Aiba, era apenas o garoto magro, de voz estridente.

Sho abriu a boca para negar aquilo, mas o olhar de Aiba o calou. O loiro queria e iria continuar.

-Então surgiu a oportunidade de eu participar de um programa já famoso no horário. Eu entraria para o time de apresentadores do canal, e precisava manter a audiência do programa alta, ou seria massacrado pela imprensa.

Masaki suspirou alto antes de prosseguir.

-No dia da minha estréia, Nino-chan, Oh-chan e Jun-chan estavam trabalhando, mas me mandaram mensagens no celular me desejando boa sorte. Todos, menos Sho-kun. Eu sabia que ele estava ocupado gravando um comercial para uma marca famosa, então imaginei que o trabalho o havia ocupado tanto que não sobrou tempo para ele me deixar uma mensagem.

Naquele instante, Masaki sorriu. E Jean viu Sho-kun devolver o sorriso. Notou então que entre eles havia uma cumplicidade inatingível para qualquer outro casal.

-Quando eu entrei ao vivo, mal notava o público a minha frente. Era a primeira vez que eu apresentava um programa longe dos outros membros, e estava tão nervoso que não notei...

-Não notou o quê? – Jean indagou, num sussurro triste.

-Sho-kun foi escondido me assistir. Ele estava em um canto, com um boné e um óculos tão grande que quase cobria seu rosto...

-Fiz o comercial na maior pressa, e consegui chegar a tempo de ver a estréia de Aiba-chan...

-Sim, isso mesmo – Masaki completou. – E, naquele momento tão difícil, Sho-kun esteve lá. E, se eu pensar nos piores momentos da minha vida: minha doença, minhas fotos do escândalo, e todo o resto, eu vou lembrar que Sho esteve ao meu lado durante todos eles.

Seus olhos saíram do namorado e centralizaram em Jean.

-Você está certo em dizer que Sho-chan não faz coisas românticas – concordou. – Sho-chan quase nunca lembra das datas importantes, nem me manda flores. Também nunca se levantou cedo para me fazer café, ou me fez uma poesia. Nada disso Sho-chan fez para mim. – O brilho no olhar de Masaki se intensificou, quando o sorriso despontou de forma espontânea. – No entanto, quando eu preciso, Sho-kun está lá. Quando fiquei doente, foi ele que segurou minha mão, e disse que tudo ficaria bem. Quando eu sinto medo, ele diz que sempre vai me proteger. Quando me sinto inseguro, ele diz que me ama...

Sho sorriu ao perceber que toda a intenção das palavras eram demonstrar a Jean que os erros que Sakurai cometeu haviam ficado no passado, e que Aiba não mais se recordaria deles.

-É verdade que Sho-chan ficou com Melanie. Não vou culpá-lo, pois ela é linda, doce e gentil. Eu mesmo, se não fosse tão apaixonado por Sho-chan, poderia facilmente me enamorar dela.

-Aiba-chan... – Sho murmurou.

-No entanto – Masaki não permitiu que Sho o interrompesse -, o fato é que Sho-chan ficou com ela enquanto nos estávamos separados. Não houve traição, porque não estávamos com nenhum compromisso. Sho-chan pode ter muitos defeitos, e garanto, ele tem - completou rindo –, mas deslealdade não faz parte do caráter dele.

-Mas ele sabia que o senhor gostava dele! – Jean insistiu, dirigindo-se a Masaki.

-Sim, ele sabia. Mas, às vezes, numa relação, o orgulho é mais forte que tudo. Sho-kun estava magoado comigo por um motivo que só cabe a nós dois – Masaki explicou. – E, não quero, não aceito e não vou tolerar que você lance sobre ele acusações. O que aconteceu entre Mel-chan e Sho-kun é problema deles, e no máximo, meu. Não diz respeito a você!

Sho viu então que Aiba estava zangado. Aquela cena era muito rara de se ver, e ele sorriu diante disso.

-Eu acreditei que fosse meu amigo – Masaki continuou. – Acreditei que fosse um fã. Dei a você o respeito que daria a qualquer fã. Porém, você ultrapassou todos os limites! Você usou a magoa de Mel-chan contra a pessoa que eu mais amo no mundo!

-Se o senhor se separasse dele, eu teria uma chance de demonstrar meus sentimentos – Touga explicou -, e sei que o senhor poderia se apaixonar por mim...

-Eu não te amo.

-Meu amor bastaria para nós dois!

-Todavia, dispenso – Masaki sentiu-se cruel, mas continuou. – Uma pessoa capaz de usar outra para chegar a um objetivo não faz parte do meu núcleo de amigos, fãs, e muito menos, de namorado.

Em pânico, Jean tentou se aproximar de Masaki, mas Sakurai se interpôs no caminho.

-Escute bem com atenção – Sho elevou a voz -, nunca mais chegue perto de Aiba! Nunca mais olhe para ele! Nunca mais leia noticias sob ele! Esqueça Aiba! Apague-o da sua memória! Porque se eu suspeitar que você sequer tentou chegar perto dele, juro que acabo com você!

-Não tenho medo das suas ameaças! – Jean gritou.

Naquele instante, sentiu um soco no nariz. Para sua sorte, Masaki segurou o amante, impedindo-o de continuar, e Karin – que até aquele momento se mantinha em silêncio – colocou-se a sua frente.

-Sem violência, Sakurai! – A mulher gritou, e então virou-se em direção ao jovem. – E você, saia daqui! Passe na próxima semana no recursos humanos para acertar seus honorários, mas não se aproxime mais da banda!

Arrasado, Jean afastou-se em direção a porta. Desesperado, sabia que precisava de alguma coisa para que pudesse reverter aquela situação... mas o quê?

-Senhor Aiba... – tentou sua última cartada. – Eu fui obrigado a fazer isso...

-Conta outra... – Sho riu.

Porém, a reação de Sakurai foi instantânea. Logo em seguida, percebeu algo que o deixou intranqüilo desde que soubera da verdade: como aquele idiota poderia criar um plano tão bom?

-Quem obrigou? – O moreno perguntou.

-Morgan! Audrey Morgan! Eu a conheço da faculdade, e ela usou meu amor contra o senhor, Aiba-kun – o rapaz chorava, olhando para Masaki. – Por favor, me dê uma chance...

-Saía daqui! – Masaki o interrompeu, friamente. – Não quero mais ouvi-lo! Você abusou da minha confiança, e da minha amizade! Se realmente gostasse de mim, como tanto insiste em afirmar, se negaria a me fazer sofrer.

Logo após isso, o próprio Aiba o empurrou para fora e fechou a porta. Por alguns segundos, o jovem encarou a madeira fria, pensando desesperadamente em que atitude tomar.

Subitamente, o desespero deu lugar ao ódio. Perdera Masaki Aiba... e por culpa da vadia Melanie Vardin.

Correu até o estacionamento, ansioso para chegar logo ao carro e ir até a modelo. Iria buscar sua vingança! A desgraçada não sabia o que a aguardava!

Porém, antes de se aproximar do veículo, o celular vibrou no bolso de seu casaco. O buscou e atendeu, sem sequer conferir o número.

-Sim?

-Nessas horas você já deve ter sido demitido!

Melanie!

-Cadela! Estou indo até seu apartamento e...

-Estou na sala de embarque do aeroporto internacional de Tókio – a loira o interrompeu, rindo. – Como sei que você é um doente, só contei a verdade a Aiba após ter comprado minha passagem, e estar pronta para ir embora.

-Vou atrás de você nem que seja no inferno...

-Bom, terá que ir até lá para me achar... – ridicularizou.

-Vou me vingar!

-Não me ameace! Não sou uma tola para que você manipule do jeito que quiser! Se quiser vir atrás de mim, venha! Mas saiba que se quiser guerra contra mim, você terá! Assim como você, não tenho nada a perder!

Jean se calou. Baixou o telefone devagar, e o desligou. Não, Melanie Vardin não seria facilmente amedrontada. A cretina já havia sofrido demais para que suas palavras surtissem algum efeito sob ela.

Touga então sentiu que o rosto se molhava pelas lágrimas que desciam. Estava desesperado... não podia perder Aiba... não podia...

Precisava de ajuda! E a ajuda só viria por uma pessoa: Audrey Morgan!

~~~~~~000~~~~~~

Quanto tempo estava sentado em frente à mulher morena? Ohno Satoshi não tinha idéia. Passou boa parte da manhã e início da tarde ali, imaginando como puxar assunto.

O silêncio foi interrompido uma única vez, por Matsumoto Jun, que viera trazer seu almoço e o de Audrey. Ao contrário do que ele imaginava, ela comeu com gosto, não fazendo nenhum tipo de birra.

Após isso, voltou à cama e deitou-se.

Mais silêncio.

Queria conversar com ela. Conhecia sua história, e queria demonstrar àquela garota que as coisas não eram exatamente como ela supunha. Porém, sua já tão conhecida incapacidade para as palavras foi mais forte que a sua disposição.

Eram duas da tarde quando o homem levantou-se da cadeira e deixou o quarto, trancando a porta. Sentia-se derrotado por sequer conseguir engajar algum diálogo, mas logo se perdoou, afinal, o mais comunicativo deles – Sakurai Sho – também não fora feliz em conversar com Morgan.

Começou a caminhar pelo corredor do apartamento de Masaki. Jun-san havia avisado que precisava fazer uma gravação a tarde, e por esse motivo não estaria presente. Naquele instante, apenas Audrey, Nino e Ohno se concentravam dentro daquelas paredes.

Já estava chegando à sala, quando esbarrou em Nino, que estava saindo dela.

-Gomen – murmurou.

Porém, Kazu não ergueu a cabeça, nem sequer o olhou. Sua clara tristeza machucou Ohno, que, naquele instante, teve que se segurar para não agarrar Ninomiya e o levar ao quarto, demonstrando o quanto queria a presença do outro.

Nino desviou de Satoshi e começou a caminhar, em passos vagarosos em direção ao quarto que ocupava.

-Você está bem? – Indagou ao perceber o quão lentamente Kazu caminhava.

Nada.

-Nino-chan? – Chamou, com a voz alta.

Só então o mais jovem ergueu a face e o olhou.

-Sim?

-Indaguei se está bem... – Ohno explicou.

-Estou...

-Sente dores? – Não conseguia evitar se preocupar.

-Um pouco.

O suspiro de Kazu impeliu Ohno. Apesar da firme determinação em dar um gelo no namorado, Satoshi viu-se de repente ao lado do mesmo, olhando-o com apreensão.

-Seu pai machucou suas pernas? – A voz saiu mais tremula do que Ohno desejava.

-Não importa...

-Nino-chan – Ohno repetiu. – Só quero ajudar...

O olhar de Kazu pareceu zangado.

-Se quer mesmo saber, caí em cima da televisão quando meu pai me socou, e minhas pernas se chocaram contra a mesa. Mas não, não quero a sua piedade!

Satoshi sabia o porquê de Nino estar reagindo assim. Kazu não era acostumado a ser confrontado, e quando isso acontecia, reagia com raiva.

-Agora vou pro meu quarto! Com licença!

O rapaz deu dois passos, segurando as lágrimas por saber que Ohno o observava com obvia compaixão. Sentiu-se morrer de vergonha! Além de o rosto estar aquele horror, ainda era obrigado a agir como um fracote diante do Riida.

Porém, para a sua surpresa, não caminhou muito. Logo viu-se sendo erguido do chão, e conteve um grito de surpresa. Espantado, observou a obstinação no olhar de Ohno.

-É melhor você poupar suas forças para ficar bom logo... – Satoshi murmurou.

Pelos céus! Mal haviam se tocado, e parecia que toda a carga explosiva e sexual que tinham eclodia diante deles. Nino mordeu os lábios tentando conter um gemido, e Ohno tentou ignorar as reações do próprio corpo.

De manhã, após a discussão, Satoshi foi ao banheiro, tentando aliviar a sua própria excitação. Para sua surpresa, descobriu que os métodos usados frequentemente pelos homens em situações como aquelas, de nada lhe valiam. Quando fechava os olhos, tudo que via era o bumbum arrebitado de Nino, oferecendo-se para ele...

Chega!

Começou a caminhar rapidamente em direção ao quarto. Com o pé, abriu a porta, e ansioso, pousou Nino por entre os lençóis.

Contudo, algo saiu errado, porque tão logo colocou Nino na cama, viu a si mesmo deitando por cima do outro, e em seguida, os lábios de ambos se fundiram, num beijo intenso e selvagem.

Os dedos pálidos de Kazu deslizaram pelas costas de Satoshi, chegando até seu bumbum. O moreno apertou as nádegas do líder contra si, e riu ao ouvir o gemido baixinho de Ohno.

Nada mais importava. Kazunari esqueceu a briga e a forma como Ohno o desprezou. Precisava fazer as pazes com o namorado! Sentia a urgência do próprio corpo para que ficasse as boas novamente com o mais velho.

-Oh-chan... – murmurou. – Eu te amo tanto...

De repente, Ohno travou. Ninomiya sentiu a sensação imediatamente, e beijou o namorado com paixão, tentando fazer a necessidade sexual de Ohno se tornar mais forte que seu raciocínio.

-Deixe-me fazer oral em você – pediu. – Sei que você gosta...

Ohno tentou afastar o corpo, mas Nino parecia ter adquirido as forças. Num abraço firme, recusou a separação.

-Faço o que você quiser, Oh-chan... – Nino tentou impedir-se de chorar, sem sucesso. – Qualquer coisa...

Os dedos ágeis foram até a calça jeans de Ohno e, abrindo o zíper, libertou o membro rígido. As lágrimas sumiram ao perceber que havia uma esperança, afinal, o desejo de Satoshi ainda era vivo e presente.

-Não, Nino-chan... – Satoshi negou. – Lamento por tudo isso... preciso ir – suas palavras eram desencontradas.

Porém, o corpo não o obedecia. Caiu para trás e sentiu que o moreno avançava contra si, sem pudores. O quadril de Ohno começou a se mover sozinho, para cima, em busca de Kazu.

-Me come, Oh-chan...

Foi então que Ohno se cegou. Apesar de Nino nunca ter agido de forma tímida na cama, era a primeira vez que ele falava algo tão pervertido. E Satoshi ficou tão excitado por aquilo, que ergueu-se o suficiente para derrubar Nino para trás, e avançar sobre ele.

Como ele arrancou a calça de linho de Nino, Satoshi não sabia. Só percebeu que agia como um animal no cio quando olhou para baixo e viu Kazu, de costas, sem calça ou cueca, esfregando o bumbum contra seu pênis duro.

O mais novo gemia alto, gritando o nome de Ohno. Era uma sorte que as paredes fossem a prova de som, pois o que diriam ou vizinhos se ouvissem aquilo? E Audrey? Provavelmente era arrombaria a porta, e viria até o quarto de Nino.

Descendo as duas mãos pela lateral do corpo de Kazu, Ohno chegou até as nadegas firmes. Apertando cada parte delas, abriu-as, ansioso por se afundar dentro do moreno.

Tão frágil, tão sexy e tão felino. Assim era Kazunari Ninomiya. E Satoshi não podia resistir... e não queria.

Todavia, na vida, muitas vezes a honra e o amor são mais fortes que o instinto. E, surpreso consigo mesmo, Ohno teve forças para deixar Nino na cama e se levantar. Ergueu as calças, e encarou o jovem. Esperou as lágrimas de Nino, mas só encontrou raiva.

-O que está fazendo? – Nino indagou, pausadamente. – Volte agora para a cama! – Ordenou.

-Eu lhe disse, Kazu-chan – Ohno fechou o cinto e foi em direção à porta. – Acabou. E pare de tentar me seduzir, não vai funcionar.

Tão logo fechou a porta atrás de si, ouviu o som de algo se partindo. E depois de novo. E de novo.

Os vasos chineses de Masaki!

Nino estava atirando os artefatos contra a porta.

Satoshi reprimiu uma risada. Aiba ficaria muito zangado quando visse o estrago. Teria que pagar aquela conta, bem sabia, mas de alguma forma, toda a briga estava valendo muito a pena.

Nino merecia aquela punição, e saber que estava desesperando Kazunari pelo desejo causou um grande bem ao ego de Satoshi. Porém, o corretivo estava lhe custando o sono, e a paz.

-Ah, Nino-chan – murmurou -, aprenda de uma vez!

Mal podia esperar para voltar às boas com Nino. E sabia, quando isso acontecesse, o sexo entre eles seria inesquecível...

Continua...
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MensagemAssunto: Re: [END] - Rendição   [END] - Rendição - Página 14 EmptySex Fev 12, 2010 10:38 pm

Citação :
Naquele instante, Masaki sorriu. E Jean viu Sho-kun devolver o sorriso. Notou então que entre eles havia uma cumplicidade inatingível para qualquer outro casal.
é eles são perfeitos *----------------------*
VAI SHO-KUN!!!!!!!!!
8DDDDDD

Citação :
O suspiro de Kazu impeliu Ohno. Apesar da firme determinação em dar um gelo no namorado, Satoshi viu-se de repente ao lado do mesmo, olhando-o com apreensão.
É o amoooooooooooooooooooor!!
que mexe com minha cabeça e me deixa assim!!
que faz eu lembrar de você e esquecer de mim...
*tah chega*
SHAUSHAUSHAUHSAUSH

Citação :
-Oh-chan... – murmurou. – Eu te amo tanto...
Citação :
-Deixe-me fazer oral em você – pediu. – Sei que você gosta...
Citação :
-Faço o que você quiser, Oh-chan... – Nino tentou impedir-se de chorar, sem sucesso. – Qualquer coisa...
Que resitência hein Oh-chan!!!
Ninguém resistiria ao Nino... ele pode!!
SHAUSHAUSHAUHSAUSH
*aliás, pra quê resistir neh... bobeira xDDD*

Citação :
-Me come, Oh-chan...
juro que tive que ler essa frase umas seis vezes!!
foi, tipo assim, SENSACIONAL 8DDDDDD
:9

Citação :
-O que está fazendo? – Nino indagou, pausadamente. – Volte agora para a cama! – Ordenou.
HOHOHOHOHOHOHOHO
Nino mau xDDD
8DDDDDDDDDDDD
gamei *------------------------*
HAUHAUAHAUHAUHAUH

meninaaaaaaaaaaaaaaaaa *-*
a cada dia que passa você escreve melhor 8DD
a briga Ohmiya tah sensacional, incríveeeeeeeeel s2
eu fico pensando quando o Nino-chan vai aprender...
*eu sinceramente eespero que muito tempo*
SHASHAUSHAUSHUAHSUAHS

brigada pela fic *-*
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