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 [COMPLETA] Redenção

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naty
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySeg Out 18, 2010 5:37 pm

Well, I can wait *-*
espero o tempo que for, tah incrível.... *¬*
*baba monstruosidades*

uwaaa sakuraiba~
*-*
*morre*
mas... vai ser triste
*tudo bem, vai passar... tem que passar... espero que passe!!*
xDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD~

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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySeg Out 18, 2010 6:00 pm

Oi amore^^
Tipo..to me controlando pra não postar o 4! Só vou postar na quarta feira, por respeito aqueles que não estao conseguindo acompanhar...hehehe

ta mto rapido! rsrsrsr
Mas, os cap nao vao ser tão fortes apartir de agora... deus me livre..ja perdi no minimo 3 leitoras por causa desse drama td..kkk
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySeg Out 18, 2010 7:10 pm

eu vi que vc tinha postado, mas nao deu pra ler ontem
só entrei ontem rapido e sai
ai hj postei mais umas coisas e sinceramente, fiquei na duvida
se iria ler hj ou nao, nao tava afim de chorar
mas quem disse que eu resisto a ler a continuaçao?
vc tem o dom /FATO
eu chorei mesmo / FATO
tava assoando a nariz ate agora
ta certo q eu ja sou uma manteiga derretida, choro por qualquer coisa
mas isso? isso nao é qualquer coisa
afinal, trata-se de Arashi, de Ohmiya e da fic da Josy
onde podemos esperar de tudo
ainda estou emocionada
quero ver a parte de Sakuraiba p/ nao me sentir tao triste por Ohmiya
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Josiane Veiga
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySeg Out 18, 2010 7:41 pm

Naraaa
Brigada amor..que alento receber esse comentario maravilhoso.
Eu ainda to meio absorvida pelo cap 3 e nao comecei o 4. Amanha vou folgar no trabalho e quero me dedicar totalmente a vocês^^

provavelmente quarta vem cap grande e cheio de emoçoes^^
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptyQua Out 20, 2010 6:11 pm

Redenção

Capítulo 4

Por Josiane Veiga




--------------------------------------------------------------------------------


A porta do camarim se abriu e um Kazunari Ninomiya arrasado entrou por ela. Os olhos de Masaki encararam o amigo com uma interrogação. Porém, quando o olhar de ambos se encontraram, Nino desviou o seu, constrangido.

-E então? Como foi? - Masaki ignorou o ar incomodado do outro. - Conversou com Ohno-san?

Nino caminhou até o sofá e atirou a bolsa em cima dele. Só naquele instante Aiba percebeu que Kazunari não estava bem. Não eram somente os olhos com olheiras, mas também a forma arrastada de caminhar e uma palidez incomum para a pele já branca de Nino.

-Nino-chan? - o chamou.

Kazunari voltou o olhar para o amigo.

-Gomen, Aiba-chan... - Kazu sussurrou. - Não quero falar sobre isso.

Naturalmente, Masaki percebeu que o plano não deu certo. Aproximou-se do outro e pegou suas mãos. Estavam frias.

-Precisa desabafar – afirmou, firme. - O que houve?

Após alguns segundos de silêncio, Ninomiya respondeu:

-Ohno-san não apareceu...

Incrédulo, Masaki demonstrou surpresa.

-Ohno-san não apareceu para jantar?

-Ele havia ido pescar, e só voltou de madrugada. Meu aniversário já havia se acabado. Ele simplesmente esqueceu.

Devagar, Aiba foi trazendo Nino para seus braços, ninando-o.

-Quando chegou, pensei no que você disse e tentei ser gentil – Kazunari confessou. - Porém, quando tentei puxar assunto, ele foi agressivo...

-Ele bateu em você?

Um riso triste saiu dos lábios de Nino.

-Não, mas nem precisou. Existem palavras que magoam mais que um tapa.

-Isso não está certo! - Aiba exclamou. - O Riida não tem o direito de fazer isso! Vou falar com ele e...

-Não! - Nino negou. - Chega, Aiba-chan! Não aguento mais...

E então afundou o rosto no peito de Masaki. Sem escolha, o loiro pode apenas abraçar forte a Nino, tentando consolá-lo.

-Isso vai passar, viu? - murmurou na orelha do amigo. - Não há dor que dure para sempre.

O corpo pequeno e frágil de Nino começou a tremer.

-Você está doente? - perguntou repentinamente.

Puxou o rosto de Kazu, e percebeu que o mesmo aparentava um cansaço fora do comum.

-Nino? - insistiu. - Você está bem?

Naquele momento a porta do camarim se abriu. A produtora Karin apareceu. A mulher vinha impecavelmente vestida com um vestido escuro, os cabelos presos num coque aristocrata. Ela havia descoberto os meninos da banda juntamente com o Sr. Johnny, e mantinha sob eles um poder incomum.

-Está atrasado! - se dirigiu a Ninomiya. - O que está acontecendo com você? Resolveu agora bancar a estrela da agência, e não cumpre mais horários?

Era uma acusação injusta. Nino era o nome mais importante da JE dentro da arte cênica; mas, mesmo assim, o rapaz nunca havia faltado um único dia de gravação ou desprezado um papel. A incriminação de Karin apenas deixava claro que ela estava de mal humor.

-Gomen... - Nino se desculpou olhando para o relógio. - Não dormi muito bem...

-Isso não interessa a ninguém da produção! - Interrompeu-o.

Naquele instante, o olhar de águia dela se firmou na face fadigada de Kazu. Aproximou-se e puxou o rosto dele, observando com atenção cada detalhe.

-O que houve com você?

-Ele não está bem, Karin – Masaki respondeu.

-Não se atreva a ficar doente, Ninomiya Kazunari! - Karin exclamou. -Tem uma equipe inteira de filmagem aguardando você!

Masaki puxou Nino para trás de si.

-Karin! - a repreendeu. - Não percebe o absurdo de suas palavras? Como se alguém pudesse escolher a hora de ficar doente!

A mulher ergueu a sobrancelha fina. Nunca discutiu com Masaki, afinal, adorava-o. No entanto, não tinha o mesmo carinho por mais ninguém dentro da agência.

-Não posso me dar o luxo de deixar Kazunari ir embora – explicou. - Ele tem que gravar! - afirmou. - Assunto encerrado! - finalizou.

-Mas, se ele não está bem... - Masaki perseverou.

-Isso não interessa a ninguém da JE, já disse! Doente, não serve para nada! Não sei se alguém aqui já percebeu, mas vocês não estão ficando mais jovens com o passar dos anos. Está sendo um custo conseguir o protagonismo atual para o Arashi. As telespectadoras andam preferindo os meninos jovens e com faces infantis, como a de Yuuri Chinen.

A mente exausta de Nino lembrou-se de Chinen. O garoto era apaixonado por Ohno a anos, mas nunca aparentou um perigo realmente real. Não, pelo menos, na mente de Nino.

-Kazunari – Karin chamou sua atenção -, peça para que as moças da maquiagem façam algo com sua aparência. Preciso de você impecável em quinze minutos!

Sem deixar espaço para discussão, ela deu as costas a eles e saiu porta afora.

Masaki voltou sua atenção para Nino, e o viu com os olhos repletos de lágrimas.

-Estou mais cansado que o normal, Aiba-chan... - disse com a voz fraca.

Sem poder se conter, Masaki também sentiu os olhos umedecerem.

-Esqueça as ordens de Karin – aconselhou. - Vá para casa!

Nino negou.

-Preciso trabalhar – explicou. - Karin é bruta, mas está certa. Tenho poucos amigos verdadeiros, e não tenho família. Meu trabalho é tudo que me resta. Se perder isso, não terei mais nada...

Chocado, Masaki percebeu Nino deixando o camarim, e indo de encontro as maquiadoras.

\ \ 000 / /

O que estava acontecendo? Será que havia pegado um resfriado? No entanto, o nariz não estava escorrendo, e ele não aparentava ter febre. Mesmo assim, Nino sentia o corpo reagir com dor a cada passo que dava. Olhou para baixo, e notou que as vistas escureceram. Por sorte não desmaiou, e logo a visão se normalizou.

Caminhou até um pequeno sofá. Estava no set de gravação da novela. Ao seu lado uma promissora atriz de vinte anos despejava suas reclamações sem cessar. O diretor também não parecia de bom humor e toda a produção era formada por pessoas que aparentavam infelicidade.

-Três falas! - Ouviu a voz feminina. - Uma cena importante assim, e tenho apenas três falas!

Um homem gordo, transpirando abundantemente e cheirando a cigarro aproximou-se.

-Não sou eu que escrevo o texto! - ele berrou. - Será que você pode se concentrar? - Pediu a mulher. - Temos que terminar essa cena hoje, pois já estamos atrasados.

A implicação do atraso não passou despercebida a Kazunari. Era estranho como todas as pessoas da agência tinham pouca paciência para erros. O membro do Arashi tinha mais de uma década de trabalho, e nunca havia se atrasado antes. Na primeira vez que cometeu o erro, recebia reprimendas.

-Ele nem está concentrado! - ouviu o berro da mulher.

Sua cabeça começou a arder perante o som alto. Levantando os olhos, percebeu que a moça falava dele. Arqueando as sobrancelhas, tentou se lembrar do nome dela. Queria se defender, mas não ajudaria muito sem saber como a chamar.

-Desculpe-me, Yuu-san – pediu, recordando-se de repente. - Podemos começar? - tentou sorrir.

O diretor o fulminou com os olhos, e a atriz ergueu a sobrancelha, em escárnio. No entanto, tão logo a cena começou a ser rodada, a face arrogante e desdenhosa dela mudou para uma doce e compreensiva.

Kazu e ela eram par romântico naquele drama. Estavam no sofá em que ele contaria um problema de ordem financeira, e a moça reagia com delicadeza e meiguice.

-Corta! - ouviu o berro do diretor. - Kazunari, você pode ser um pouco mais profissional? Estou começando a me arrepender de ter pedido você para o papel. Existiam muitos outros atores interessados, e eu não teria que lidar com sua falta de vontade!

Sem palavras, Nino deprimiu-se ainda mais perante a reclamação. Não sabia qual erro terrível havia cometido na cena, mas parecia que todo o universo queria brigar com ele.

-Desculpe – sussurrou. - Não estou bem – justificou.

-Pelo salario que você ganha, não tem direito de "não se sentir bem". - O homem então voltou para o produtor executivo. - Vamos encerrar por hoje! - avisou. - Se fizermos a cena com essa vontade por parte dos atores, entregaremos um material de péssima qualidade.

Suspirando, Nino percebeu que todos ficaram muito zangados com ele. No entanto, sentia-se tão aéreo e cansado que não conseguia se localizar dentro daquele set. Parecia que estava sonhando e, como se pisasse em nuvens, passou pelos companheiros de trabalho, saindo daquele lugar.

Agradecido aos céus por não ter mais nenhum compromisso, foi direto para casa. Ao abrir a porta do apartamento, foi recebido pelo cão. Mal enxergava algo a sua frente, pelo instinto chegou até a cozinha.

Puxando o saco que continha a ração, despejou um punhado dentro do prato de Junior.

Na sua rotina, essa era a primeira coisa que fazia ao chegar em casa. Tentando cumprir suas próprias regras, afastou-se do cão e foi até o banheiro. Arrancou a roupa do corpo de forma displicente, colocando-se debaixo da água. Só então sentiu frio.

No entanto, era verão. Por que estava enregelado?

Ignorando o próprio organismo, tomou uma ducha rápida, tentando voltar ao seu estado normal. Não funcionou, mas se recusou a entregar-se ao cansaço.

Satoshi chegaria em alguns minutos. Kazu sabia que Ohno havia passado toda a tarde gravando um comercial importante, e que chegava sempre com fome em casa. Assim sendo, arrastando-se, voltou a cozinha. A vista agora escurecia com frequência, e o corpo tremia inteiro.

Como um zumbi, Nino começou a mexer nos armários, a procura de algo para cozinhar. No momento em que se voltava para a geladeira, viu Ohno parado a porta da cozinha. Não havia percebido-o chegar em casa.

-Você não notou que o cachorro não para de latir? - Satoshi indagou, zangado.

Por que ele estava bravo dessa vez? Nino havia tido o cuidado de não mandar nenhuma mensagem para o seu celular, nem o procurar no estúdio em que Ohno estava gravando, mesmo os sets sendo próximos.

Baixou os olhos, e viu Junior. Realmente o cão látia, mas Kazu estava tão desconcentrado em tudo que não reparou. Sorrindo, afagou a cabeça do animal. O cachorro parecia preocupado com o dono. Inquieto, tocava Nino com uma das patas.

-Você quer alguma coisa? - questionou o cão.

-Ele não fala! - Ohno replicou.

No começo do namoro deles, costumavam brincar dessa forma, já que conversavam com o cão como se ele fosse capaz de responder. Porém, a menção agora nada tinha de distração.

-Você quer comer alguma coisa Ohno-san?

Viu Ohno largar a bolsa em cima da mesa. O olhar dele era tão duro que Nino não o encarou. Sentindo-se tonto novamente, apoiou-se na geladeira. Por sorte, sua atitude passou despercebida por Satoshi.

-Qualquer coisa – respondeu. - Vou tomar banho – avisou.

Vendo o líder do Arashi saindo em direção ao quarto, Nino voltou a concentração para as panelas. Pegando alguns legumes, começou a lavá-los na pia.

O cão latiu novamente. Kazu o olhou e sorriu, tranquilizando-o.

-Estou bem – mentiu.

Fechou os olhos por um instante. A água, que estava em temperatura normal, parecia queimar nas suas mãos.

-O que você está fazendo?

A voz de Satoshi o fez abrir os olhos novamente. Percebeu-se ainda em frente a pia, segurando os legumes embaixo da água corrente. Buscando Ohno com o olhar, viu que o mesmo já havia tomado banho.

Quanto tempo ficou lavando os legumes? Pareceram segundos; porém, Satoshi costumava demorar no banho, então, era provavel que havia se passado pelo menos dez minutos. A comida já devia estar em processo de cozimento.

Nervoso, com as mãos atrapalhadas, fechou a torneira e tentou levar os legumes até a panela. Acabou derrubando-os no chão antes de conseguir alcançar seu intento. Abaixando-se, tentou pegá-los, mas Ohno havia se aproximado muito rápido, e já erguia os alimentos.

-Se você não quer cozinhar pra mim, não precisa! - comentou, frio.

Não era aquilo!

Desesperado, Nino tentou pegar os alimentos das mãos de Ohno, mas sentiu suas mãos serem afastadas com um leve safanão.

-Deixa que eu faço! - Ohno o empurrou.

Um amontoado de lágrimas se formaram nos olhos de Kazunari e, para escondê-las, ele virou-se de costas. Queria afastar-se correndo dali, mas as pernas não obedeciam. Mais pesadas do que o normal, foi com dificuldade que chegou até o quarto. Para sua sorte, Ohno estava concentrado demais em preparar o jantar para notar algo de diferente em Nino.

Quando a mão encostou na colcha da cama, suspirou de alívio. Caindo como um farrapo sobre as cobertas, enfim se acomodou. Tremia sem parar, mas não sabia se era por conta de algum mal estar, ou pela dor provocada por Satoshi.

Logo um respirar suave se juntou aos soluços dele.

-Junior – olhou o cão ao lado da cama. - Pode ir para a cozinha – tentou sorrir. - Eu estou bem – repetiu a mentira de antes.

No entanto, o cão não fez menção de sair dali.

\ \000/ /

Experimentando o ramen, Ohno sorriu. Tudo bem que a comida não ficara tão boa quanto a de Kazu, mas dava para comer. E ele estava louco de fome! Passou o dia trabalhando com afinco e tudo que queria naquele momento era comer e ir dormir.

Desligou o fogão. Pegando um prato, começou a se servir. Não iria chamar Kazunari para jantar. Se Nino queria fazer birra, que o fizesse sem ajuda. Ohno não cairia na lábia do outro.

Um tremor no bolso o fez largar o prato novamente sob a mesa. Puxando o celular, reconheceu o número de Yuuri Chinen. Como o rapaz não costumava lhe ligar, Ohno pensou em não atender. No entanto, culpava-se pela noite anterior. Chinen era apenas um garoto inocente e sem experiencia. Não queria magoá-lo.

-Ohno-san? - Ouviu, assim que atendeu. - Tudo bem?

A voz calma e doce de Chinen não parecia zangada. Aliviado, Ohno respondeu:

-Sim. E você?

-Também – confirmou. - Ohno-san, estou te ligando porque preciso de ajuda...

Curioso, Satoshi não resistiu:

-Para quê?

-Estou decorando meu apartamento, e okaasan comprou algumas obras de arte. Estou com elas aqui, e não sei como distribuí-las na sala. Como você é artista plástico, pensei em te pedir ajuda.

-Não é melhor chamar um decorador?

-É complicado colocar alguém que não conheço dentro de casa. Além disso, estarei bastante ocupado na próxima semana com minha nova novela. Se você não tiver nenhum compromisso, poderia vir aqui agora? Não vai demorar muito, já que não moramos tão longe assim.

Ohno pensou em Nino, e no quanto o amante ficaria zangado por saber que ele havia ido até Chinen. Com uma rebeldia infantil, Satoshi lembrou-se de todas as vezes que Nino o deixava sozinho a noite para gravar cenas de ultima hora para a agência.

...Sim, Nino bem que merecia jantar sozinho!

Depois de ficar fazendo-se de distraído para não preparar a refeição para eles, Kazu ainda havia ido para o quarto, emburrado.

-Estarei aí em meia hora – avisou a Chinen antes de desligar.

Em passos retos, foi até o quarto. Sem entrar, parado a porta, disse:

-Estou saindo. Voltarei daqui umas três horas!

Nada. Talvez um leve gemido de Nino - que estava enrolado nas cobertas - foi sua resposta.

Irritado, Ohno deu as costas e saiu pisando firme porta afora.

\ \000/ /

A mulher gemeu contra seus lábios. Matsumoto Jun riu, diante da farsa. Yuu Hagima, colega de novela de Kazunari, era seu mais novo brinquedo. A relação deles era tão falsa quanto os seios dela. Estavam saindo juntos há duas semanas, mas Jun já estava ansioso para terminar a relação.

-Quando a novela estrear, serei a mais nova estrela do Japão – ela contou, enquanto se aninhava nele.

Jun virou os olhos.

Naquele momento, estavam em um motel de quinta categoria – porem, discreto -, frequentado por artistas.

O membro mais novo da banda Arashi sabia que ela não era incompetente, mas também reconhecia que a mulher desapareceria diante das atuações de Kazunari, assim como acontecia com todos que contracenavam com Nino. O amigo era o melhor ator do Japão, e dificilmente alguém conseguiria lhe roubar a cena.

-Queria tanto que você estivesse fazendo a novela no lugar daquele seu colega de banda – ela suspirou. - Você não acha ele insuportável?

Matsumoto quase riu quando percebeu que a garota estava ansiosa para falar mal de Nino. Poucas pessoas acreditavam na amizade que unia os membros da banda, e a maior parte achava que eles encenavam aquela leal relação.

A verdade, porém, era que os membros do Arashi se amavam. Puro e simplesmente amor. No entanto, resolveu encenar um pouco para ouviu a garota falando do amigo.

-O que Nino fez? - indagou.

-Ele se acha melhor que todo mundo da produção. Chegou quase meia hora atrasado as gravações, e ainda por cima não as cumpriu. Disse que não estava se sentindo bem.

As palavras dela fizeram Matsumoto erguer-se rapidamente, quase derrubando a mulher do leito.

-O que foi? - ela questionou.

-Preciso ir.

Sem deixar margem para dúvidas, Matsumoto vestiu-se rápido. Num tempo recorde, cerca de uma hora, já se encontrava à porta do apartamento de Nino. Por algum motivo, nos últimos meses, estava notando uma certa fraqueza no amigo. Não via Nino há dois dias, e se preocupava.

Tocou a campainha. Nada. Bateu com força na porta e chamou o nome de Satoshi. Ninguém apareceu.

-Talvez eles tenham saído – disse a si mesmo.

Todavia, não custava nada certificar. Conhecendo o local secreto que Kazunari costumava guardar uma chave reserva, ele levantou um pequeno vaso à direita da porta. Pegando a chave, abriu a porta. O silêncio o recepcionou.

-Nino? Ohno? - chamou.

Nada. Já estava voltando para a saída, quando percebeu Junior a soleira da entrada do quarto de Kazunari. O cão estava inquieto. Estranhando aquela atitude, foi até o animal. Na entrada, pode visualizar um corpo sob a cama.

-Kazu?

Puxando as cobertas, encontrou um Kazunari tremendo compulsivamente. O rosto de Nino era banhado por lágrimas, que se misturavam a suor.

-Nino? - chamou alto, sacudindo-o de leve.

Assustado, percebeu que Kazunari abriu os olhos. Estavam fundos e vermelhos. Viu então a pequena mão fofa de Kazu tocando no próprio rosto.

-Estou chorando? - a voz de Nino era sussurrada, frágil e fraca. - Estou chorando? - repetiu.

Matsumoto então percebeu que Kazunari ardia de febre, e não conseguia controlar o próprio corpo.

-Não deixe Oh-chan me ver chorando – implorou a Jun. - Por favor, ele não pode me ver chorando – parecia desesperado.

-Onde está Ohno-san? - tentou chamar Kazu novamente a razão.

-Não posso chorar na frente dele – Kazu tentava se explicar. - Ele se irrita com lágrimas. - No entanto, uma correnteza parecia sair dos olhos de Nino, e o mesmo estava desesperado por não poder contê-las. - Oh-chan não pode me ver chorar – disse, mais uma vez.

E então desmaiou.

Continua...
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptyQui Out 21, 2010 8:36 pm

Josy vc é mto má !!!!! mto máaaa
e me fez chorar de novo T_T
nao aguento ver Nino sofrendo desse modo
e sendo tratado assim pela pessoa que ele mais ama
ainda bem que Jun chegou la
to cada vez mais com raiva de Ohno
e mesmo chorando ao ler o capitulo, nao consigo evitar de querer continuar a ler a fic
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptyQui Out 21, 2010 11:04 pm

Hehehe
Flor, mas esse cap vai dar uma pausa na nor do Nino... nossa, chega dele sofrer ne? hehehe
prox. cap é aiba dando um chega pra lá no ohno^^
Brigada por comentar
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySex Out 22, 2010 5:33 pm

ufaa
que bom q vai dar uma pausa xD
aee Aiba dando um chega pra la o//
ele ta merecendo e mtoo rsrs
ah, e só pra te avisar, nao pretendo abandonar sua fic nao viu? nunquinha
vi vc falando no lj de q vc perdeu leitoras
eu continuarei firme e forte hsahshahsha XDD
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySex Out 22, 2010 6:39 pm

Perdi flor...hehehehe
Mas acho q isso faz parte processo natural em escrever temas pesados...
Brigadaaaaaaaaaaaaaa
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySex Out 22, 2010 11:04 pm

UWAA atrasada master >.<
*mas só atrasada, NUNCA vou te abandonar (cliche corinthiano xD~)*
*sim, sou corinthiana antes que me perguntem, bom nem tudo é perfeito...*

Citação :
-Gomen, Aiba-chan... - Kazu sussurrou. - Não quero falar sobre isso.
vai ter que querer!!!
ou prefere morrer de tanto 'apanhar' do Ohno??????

Citação :
-Ele havia ido pescar, e só voltou de madrugada. Meu aniversário já havia se acabado. Ele simplesmente esqueceu.
ÓÒ,
tadinho
pior que ver o Nino passar por isso é ouvi-lo falar sobre o assunto...

Citação :
-Não! - Nino negou. - Chega, Aiba-chan! Não aguento mais...
finalmente percebeu!!!!!!!!!!!!!!!!
não é pq vc o ama que deve aceitar ser pisado dessa maneira u.ú

Citação :
-Está atrasado! - se dirigiu a Ninomiya. - O que está acontecendo com você? Resolveu agora bancar a estrela da agência, e não cumpre mais horários?
a tah, e vc espera que eu acredite q vc nunca se atrasou pra nada na vida?????
conta outra .-.

Citação :
Sem poder se conter, Masaki também sentiu os olhos umedecerem.
ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooown....
*aquela que chora imaginando o Aiba chorar*

Citação :
-Você quer alguma coisa? - questionou o cão.

-Ele não fala! - Ohno replicou.
não fala mais responde u.ú
atreva-se a desprezar o Junior tbm e vc vai morrer pelas minhas mãos ÒÓ

Citação :
Não iria chamar Kazunari para jantar. Se Nino queria fazer birra, que o fizesse sem ajuda. Ohno não cairia na lábia do outro.
Sinceramente, MESMO?????????
e se o Nino realmente não quisesse??
ele cozinha há séculos pra vc, que direito vc tem de reclamar?

Citação :
Depois de ficar fazendo-se de distraído para não preparar a refeição para eles, Kazu ainda havia ido para o quarto, emburrado.
EMBURRADO?????????????????????
vc sequer olhou na cara dele!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Citação :
Puxando as cobertas, encontrou um Kazunari tremendo compulsivamente. O rosto de Nino era banhado por lágrimas, que se misturavam a suor.

-Nino? - chamou alto, sacudindo-o de leve.

Assustado, percebeu que Kazunari abriu os olhos. Estavam fundos e vermelhos. Viu então a pequena mão fofa de Kazu tocando no próprio rosto.

-Estou chorando? - a voz de Nino era sussurrada, frágil e fraca. - Estou chorando? - repetiu.

Matsumoto então percebeu que Kazunari ardia de febre, e não conseguia controlar o próprio corpo.

-Não deixe Oh-chan me ver chorando – implorou a Jun. - Por favor, ele não pode me ver chorando – parecia desesperado.

-Onde está Ohno-san? - tentou chamar Kazu novamente a razão.

-Não posso chorar na frente dele – Kazu tentava se explicar. - Ele se irrita com lágrimas. - No entanto, uma correnteza parecia sair dos olhos de Nino, e o mesmo estava desesperado por não poder contê-las. - Oh-chan não pode me ver chorar – disse, mais uma vez.

E então desmaiou.
eu sei que esse último foi gigante, mas precisava dele aqui...
bom, essa cena foi a que mais me emocionou da série inteira, onde eu mais chorei, desde o início de Rendição até agora... é o ápice do sofrimento do Nino, é a cena que define o estado dele E POR CULPA DO OHNO ÒÓ

apesar de toda a minha revolta com o Ohno nesse capítulo (mais uma vez) eu acho que estou entendendo muito mais o lado dele da história, que se sente totalmente rejeitado pelo Nino... só a maneira dele de 'revidar' é totalmente desastrosa u.ú
Mas agora eu estou chorando bem menos com o sofrimento do Nino, com exceção da última cena, claro, mas essa é à parte.

e eu não acredito que deixaram de ler Redenção >.<
'só' pq o Nino está sofrendo??? Claro que não é pouca coisa, mas não esperar o lado do Ohno na história é besteira... Fora que a vingança de todo mundo vai ser ver o Ohno totalmente arrependido por ter esquecido do aniversário do Nino... *mal posso esperar pra ver isso 8DDD~*

arigatou ne Josy-chan =D~
amo essa fic ♥
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySeg Out 25, 2010 2:26 pm

Amorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
SEGUINTEEEEEEE
Prox. cap ainda nao vai ser o confronto de Aiba e Ohno (acho que não... resolvi fazer outra cena que vai substituir.. e esse confronto vai ficar pro 7), massssssssssss... sinceramente... qdo o Aiba pegar o Ohno, a fic ferve!
Estou ansiosa!!!!!!

Nossa, que bommmm que está gostando. Essa cena final eu tambem chorei... eu sempre sou sensivel a dor dos personagens...
Brigadaaaa pelo apoio^^
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySeg Out 25, 2010 11:17 pm

OMG eu to tão ansiosa pra essa cena e ela cada vez fica mais longe TOT
mas tudo bem, tudo pelo bom andamento da fic 8DDDDDDDDD~
o Aiba vai ficar nervoso??? Tipo, bravo de verdade????? (sou doida pra ver um Aiba assim, fico imaginando ele numa briga... ao contrário do que parece ele é tão forte, seria o máximo vê-lo batendo no Ohno *foge*)
ath eu sei que bater no Ohno já é exagero (ou não) mas eu sou muito vingativa e preciso ver o Ohno sofrendo, mesmo que só fisisicamente... pra mim já é alguma coisa... HSAUHSAUSHU
*pessoa má aqui o/*

uwaaaaa
eu tbm sou manteiga *-*~
*não q isso seja tão bom*
na verdade eu tenho uns extremos muito estranhos...
*meu signo é horrível ¬¬*

ain quero maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaasi
muito mais 8DDDDDDDD~
alguma previsão de quando sai o próximo cap??
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptyTer Out 26, 2010 2:10 pm

Naty, estou com um problema forte de renite, e por isso, tomo mtos medicamentos que dão mto sono. Vpu tentar publicar ainda essa semana^^

Fico MEGAAAAAAAA feliz que esteja curtindo^^
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptyTer Out 26, 2010 10:12 pm

Redenção

Capítulo 5

Por Josiane Veiga




--------------------------------------------------------------------------------


-Você está se sentindo bem?

Masaki Aiba ergueu a face, encarando uma jovem senhora. Não, não se sentia bem. No entanto, não podia dizer isso à mulher. O mundo de aparências ao qual vivia não deixava espaço para reações humanas.

Ao final da tarde, Sakurai apareceu no escritório falando sobre um jantar em família. Convidou Masaki, e insistiu por sua presença quando o loiro recusou. Sem saída, Aiko obrigou-se a deixar os planos de ir até o apartamento de Ninomiya, e seguiu o namorado à residência dos Sakurai.

Como sempre, os jantares na casa de Sho eram formais. Por sorte, Masaki usava um terno de boa qualidade, e não se sentiu tão deslocado entre os presentes. Logicamente, preferia estar vestindo suas calças largas e camisetas de algodão, mas não tinha alternativa.

Sorriu para mais uma mulher que o encarava sedutora. Mesmo as casadas não tinham escrúpulos perante sua beleza. O que diriam elas se soubessem que dividia a cama – e o coração – com o filho de Yamada Sakurai?

Olhou para o lado a procura de Sho, mas quem surgiu foi Yuuky, mãe do mesmo.

-O que houve, querido? - ela questionou, apertando seu braço.

-Gomen – Masaki sussurrou. - Estou preocupado com Nino-chan – explicou.

-Com Nino? Por quê?

-Ele parecia doente essa tarde.

O sorriso compreensivo dela animou-o.

-Acha que devo ir? - indagou à mulher, ansioso para ver-se livre da festa.

-Se houvesse acontecido algo grave, Kazunari teria ligado avisando – ela negou. - Quero muito que fique aqui esta noite. É um jantar especial.

As sobrancelhas de Masaki ergueram-se, indagadoras.

-Especial?

-Você é o melhor amigo de meu filho. Sua presença é importante.

As palavras pareciam carregadas de algo que Masaki não pôde identificar o que era. Um pequeno formigamento começou a se formar em seu ventre.

-Gosto muito de você, meu querido – a mulher disse.

Naquele momento, Masaki notou que estava distraído. Constrangido voltou a encarar a mãe de Sho.

-Tenho-o como meu próprio filho; por isso, fiz questão que estivesse aqui essa noite...

Naquele momento, a mulher virou-se de costas e saiu a cumprimentar alguns convidados que acabavam de chegar. Aiba começou a caminhar em direção a mesa, para servir-se de suco. Estava cansado, preocupado e sem disposição para meditar sobre as enigmáticas palavras. Também não sentia ânimo para sorrir a pessoas que nem conhecia. No entanto, submetia-se a qualquer coisa por Sho.

-Tudo bem? - Sho o questionou, assim que conseguiu chegar até Aiba estava.

-Sim...

Mentiu. Obviamente mentiu. Aquele aperto no coração não era nada agradável, e tampouco o loiro era descuidado para ignorar seu sexto sentido.

-Sabe aquela moça? - Sho aprontou com a cabeça uma garota de aparentemente vinte anos, cabelos longos, negros e pele de porcelana.

-Se fosse mais branca, seria uma gueixa – Masaki gracejou.

-Se chama Sayuri Koshitsu. A família dela descende do antigo imperador.

-Nossa! - Aiba riu. - Que imponente! - exclamou.

Sho concordou com a face. Logo após, continuou:

-O estranho disso tudo é que meu pai passou a noite inteira falando dela pra mim! Como se eu me interessasse!

Aiba riu.

-Talvez a queiram de nora!

Sho não resistiu, e gargalhou.

-Não duvido – comentou. - Lógico que não vou aceitar nada!

A voz da governanta se fez soar no salão oval. A mulher de meia idade avisava que o jantar estava servido.

-Qual o motivo da festa? - Masaki indagou, de repente.

-Não tenho ideia. Provavelmente, mais um acordo político de meu pai.

Naquele momento, todos começaram a se mover em direção a sala de jantar. Masaki, no entanto, foi interceptado no caminho por um jovem servo que o estendia um aparelho telefônico.

Agradecendo, o rapaz pegou o objeto e atendeu a ligação.

-Tentei te ligar no celular, mas estava desligado. Na sua casa, ninguém atendia. Então perguntei na agência e me avisaram que te viram saindo com Sho-kun – a voz era de Matsumoto.

-A família Sakurai me convidou para o jantar – Aiba explicou. - Aconteceu alguma coisa, Jun-chan?

-Sim, estou no hospital.

-Hospital?

Sakurai havia permanecido ao lado de Aiba durante o telefonema. Ao ouvir a menção da casa de saúde, tomou o aparelho das mãos do namorado. Muitos desconheciam, mas Sho e Jun eram muito amigos, apesar de, aparentemente, manterem certa distância.

-O que aconteceu? - Questionou à Matsumoto. - Você sofreu algum acidente?

-Estou bem – Jun o tranquilizou. - Poderiam vir até aqui? Preciso explicar pessoalmente.

Após anotarem o endereço em um guardanapo, discretamente saíram do local, sem avisar a nenhum convidado.

...*...

O andar do apartamento de Chinen era o segundo. Assim, Ohno não utilizou o elevador, e subiu pelas escadas. Era mais rápido e, como artista, estava ansioso para ver as obras que o garoto havia comprado.

Conheceu Yuuri quando este ainda era criança. O menino que não perdia um único show do Arashi, havia se candidatado a agência por causa de Ohno. Sempre contou isso a todos, e quando Satoshi soube do fato, não pode deixar de ir atrás dele para conversar e agradecer o carinho.

Encantou-se imediatamente.

De alguma forma, aquele menino de cabelos negros era parecido com Kazunari. Pele pálida, voz delicada e um jeito suave de caminhar. Quando conversavam, ele sentia-se feliz de ter um fã tão ardente, já que a maior parte do público amava Matsumoto. Os outros membros também tinham um grupo de fãs poderoso, mas Ohno não era muito bem destacado.

Na adolescência, já famoso pela banda que participava, Chinen fazia verdadeiras declarações de amor em toda entrevista que dava. Nino costumava-se irar pelo fato, mas Satoshi adorava. No entanto, tinha que admitir que Yuuri agora já era um homem, e não pegava bem receber aquele tipo de confissão publica, sendo que Kazunari e ele viviam juntos.

Parando em frente à porta do apartamento, Ohno apertou a campainha. Brevemente, a porta abriu-se e Chinen surgiu, com um enorme sorriso nos lábios.

-Você chegou rápido.

-Vim assim que pude – explicou. – Onde estão as obras?

Entrando no apartamento, virou-se em direção a parede, a procura de quadros. Nada. Começou a observar cada canto, mas não viu absolutamente nada que pudesse lembrar algo feito por um artista.

Com os olhos indagadores, voltou-se à Chinen. No entanto, mal teve tempo de pronunciar algo e sentiu o rapaz colando sua boca à dele.

-O que está fazendo? – Reclamou, empurrando o mais novo. – Ficou maluco? Esqueceu o que te disse no carro?

-Não sou mais uma criança! – Chinen gritou. – Vou lutar pelo que sempre quis! Não me importo com as conseqüências.

-Você não sabe o que diz... – Ohno insistiu. – Pare com isso, ou não poderemos mais ser amigos.

Era uma ameaça vã. Ohno gostava muito de Yuuri. Tinha apreço pelo menino há anos, e sabia que não poderia ignorá-lo simplesmente, por mais que assim o desejasse.

-Acha que não consegue fazer amor com mais ninguém que não seja o senhor Nino?

A pergunta o surpreendeu. De onde Yuuri havia tirado aquilo? Era claro que podia fazer sexo com qualquer outra pessoa!

-Ficou maluco?

-Então me prova!

Foi muito rápido. Ohno sequer teve tempo de esboçar uma reação. Viu-se sendo atirado sobre um sofá próximo e logo Chinen ajoelhava-se a sua frente e abria seu zíper.

-Pare com isso – Satoshi pediu.

No entanto, assim como Nino que, antigamente, avassalava tudo e impunha sua vontade, Yuuri não o obedeceu. Abocanhando seu membro, começou a sugá-lo com força. Mas, apesar de Ohno estar em abstinência sexual há pelo menos dois meses, não sentiu nada. Nenhum desejo e nenhuma vontade. Pasmo percebeu o membro completamente impotente, sem reagir a língua de Chinen.

Naquele instante, percebeu que realmente não reagia com outra pessoa. Não porque tinha algum problema, físico ou psicológico, mas sim porque era Nino que ele amava, e era somente com Nino que ele ansiava se deitar.

Era verdade que estavam passando por problemas, ele, porém, não iria usar desculpas mascaradas, e ficar fazendo sexo com outra pessoa. Kazunari tinha defeitos – muitos, se contasse os últimos anos -, mas não merecia uma traição.

Com cautela e respeito, foi afastando o mais novo. Quando a boca de Chinen retirou-se de seu membro, os olhos dele transbordavam lágrimas.

-Não é justo! – gritou, levantando-se e caminhando em volta do sofá. – Deve-me pelo menos a chance de amar você!

-Chinen, eu amo Nino-chan – tentou explanar, erguendo-se também.

-Mas, sabia dos meus sentimentos! Sempre conheceu o que se passava comigo, e durante anos incentivou-me a te amar! Agora, sou adulto e seu casamento está acabado, e mesmo assim se recusa a me dar uma oportunidade!

Ohno negou.

-Isso não é verdade. Nunca te incentivei a nada! Gostava de você como amigo, fã – reagiu. Após, prosseguiu. – E meu casamento não está acabado! É verdade que Kazunari e eu estamos em crise, mas não é o fim!

Yuuri riu. E, estranhamente, aquele riso causou calafrios em Ohno.

-Ontem você estava pescando! – Chinen disse. - Por que não passou o dia com Nino?

-Era domingo! – Ohno se defendeu. – E ele, e os outros membros do Arashi, tinham compromissos profissionais. Sem saída, então, fui pescar!

Movendo a cabeça negativamente, Chinen o repreendeu:

-Você não ama Nino.

-Quem você acha que é para conhecer o que se passa no meu coração?

-Alguém que é fã do Arashi há tanto tempo e que se lembra de datas importantes.

Ohno ficou confuso.

-Do que diabos está falando?

-Você não lembra mesmo?

-Fale de uma vez! – Ohno gritou.

Estava começando a ficar preocupado. Data importante? Que dia era hoje? Que dia foi ontem?

-Hoje, na agência, questionei Karin se Nino trabalhou ontem. Ela me disse que, realmente, ele tinha uma entrevista num programa de manhã, mas que, seguindo o protocolo da JE, haviam dado o restante do dia de folga para ele – pausou -... comemorar.

Comemorar?

Comemorar o quê?

Enfiou a mão no bolso. Tinha um pequeno calendário dentro da carteira. Todavia, foi impedido pela voz irônica de Chinen.

-Não se dê ao trabalho. Hoje é dia dezoito de junho, segunda-feira. Assim sendo, ontem era dia dezessete de junho, aniversário de alguém que você diz amar, mas que, no entanto, sequer procurou.

Não podia ser verdade! Não podia!

Todavia, era. Agora, cenas de Nino o aguardando de madrugada vieram a mente de Ohno. Recordou-se de Kazunari tentando conter as lágrimas, de seus gritos agressivos por causa das ligações de Nino e do abatimento do namorado enquanto fazia o jantar do dia seguinte.

-Admite agora?

Atordoado, encarou Chinen.

-Admite que não ama mais?

-Nunca – Satoshi respondeu, com raiva.

Precisava ver Nino. Pedir perdão. Também precisava confessar sua raiva, sua mágoa e os dois deviam chegar a um consenso sobre o trabalho de ambos. Mas, antes, precisava deixar algo bem claro ao garoto à sua frente:

-Escute com atenção: você não conhece a história que uniu Nino a mim. Então, nunca mais se envolva em assuntos que desconhece!

Após isso, saiu batendo a porta.

...*...

-O sistema imunológico dele está muito baixo. Estamos fazendo mais exames, mas acreditamos que ele tenha pegado alguma virose. Infelizmente, pelo que constatamos, também está com depressão e estresse traumático. Sabem se alguém próximo morreu ou está passando por algum momento delicado?

Sho e Jun arquearam os ombros. O mais velho sentia-se culpado por estar entretido demais no seu projeto pessoal de comandar o maior telejornal do país para prestar atenção no amigo; e o mais novo, que havia percebido que Nino não estava bem, recriminava-se mentalmente por ter percebido e não ter feito nada para ajudar.

Entretanto, ninguém naquele quarto hospitalar se culpava tanto quanto Masaki. Olhando para a figura frágil e adormecida de Kazu, o loiro estendeu as mãos até os finos cabelos negros e acariciou-o.

Como pode deixar Nino nas mãos de Ohno, e não ter feito nada? Como permitiu que Satoshi pisasse nos sentimentos de Kazu, sem reagir? Que tipo de amigo era?

-O relacionamento dele está acabando. – Masaki contou ao médico, ignorando os olhares chocados dos dois companheiros. – Além disso, não consegue parar de trabalhar. Tornou-se um vício, provavelmente para escapar das discussões em casa, e mal está dormindo ou comendo, sempre com a agenda lotada.

Friamente, o médico começou a fazer anotações. Um silêncio tomou a todos, e só foi quebrado após a saída do doutor do quarto.

-O que você disse – Jun se manifestou – sobre Oh-chan e Nino-chan...?

-É verdade! – Masaki confirmou. – Não quero falar disso agora – completou, sem deixar espaços para reclamações. – Sei que você tem uma reunião amanhã de manhã com Karin sobre seu novo telejornal – disse a Sho -, e que tu tens uma gravação de sua novela – dirigiu-se a Jun -; mas, preciso que fiquem cuidando de Nino-chan para que eu possa ir resolver algo pendente – não deu maiores explicações. – Tem algum problema?

-Eu posso passar a noite aqui – Jun se ofereceu.

Masaki negou.

-Não, apenas quero que fique por algumas horas. Voltarei antes da meia-noite.

-Aonde vai? – intrometeu-se Sho.

-Vou acabar com isso de uma vez por todas.

E sem mais nenhuma palavra, saiu porta afora. Sakurai e Jun se encararam, nervosos.

-Devo ir atrás dele? – Sho indagou.

-Só se quiser ser escorraçado! Poucas pessoas sabem, mas Masaki Aiba também tem seus dias de ira.

Continua...

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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptyQua Out 27, 2010 12:59 am

Citação :
-Se fosse mais branca, seria uma gueixa – Masaki gracejou.

-Se chama Sayuri Koshitsu. A família dela descende do antigo imperador.
OMG super preciso fazer esse comentário!!!!!!!!!!!!!
a Sayuri do 'Memórias de uma Gueixa' veio a minha cabeça *-*~
como eu amo esse livro....8D

Citação :
-Talvez a queiram de nora!
dã é óbvio >.<
*pais são uma coisa terrível*
xDD

Citação :
Após anotarem o endereço em um guardanapo, discretamente saíram do local, sem avisar a nenhum convidado.
isso foi muito HanaDan >.<
desculpa, sei que nenhum autor gosta de comparações, é só que me veio na cabeça o Doumiyouji jantando com a família e aí o Nishida entrega o papel pra ele dizendo que a Makino estava no hospital...
sorry m(_ _)m

Citação :
Com os olhos indagadores, voltou-se à Chinen. No entanto, mal teve tempo de pronunciar algo e sentiu o rapaz colando sua boca à dele.
pq eu tinha certeza que isso iria acontecer????
pivete de uma figa u.ú
*eu tenho que parar de chamá-lo de criança, to me sentindo idiota .-.*

Citação :
Mas, apesar de Ohno estar em abstinência sexual há pelo menos dois meses, não sentiu nada. Nenhum desejo e nenhuma vontade. Pasmo percebeu o membro completamente impotente, sem reagir a língua de Chinen.
Ohno, eu já disse que te amo?????
EU TE AMO CARA
xDDDDDDD~
*hj eu estou num dia bom .-.*

Citação :
-Chinen, eu amo Nino-chan – tentou explanar, erguendo-se também.
é pelo visto é verdade
MAS N CUSTA NADA DIZER ISSO PRO NINO u.ú

Citação :
Assim sendo, ontem era dia dezessete de junho, aniversário de alguém que você diz amar, mas que, no entanto, sequer procurou.
O MOMENTO TÃO ESPERADO 8DDDDDDDDDDDDDDD~
nossa o Ohno deve ter morrido por dentro nessa hora
acho que vai chorar até não ter nem mais citoplasma nas células dele...
e ele merece sofrer agora, mas apesar disso dá pra compreender bem os sentimentos dele, mas mesmo assim isso não justifica ter esquecido o aniversário do Nino, por isso ele tem que sofrer muito ainda!! .-.

Citação :
-Vou acabar com isso de uma vez por todas.
AIBA BRAVO, AIBA BRAVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
8DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD~
ele vai acabar com o Ohno
:DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
to tão feliz *----------------------------------------------------------------------------------*~

engraçado, hj foi um dos piores dias da minha vida... mas to feliz O_O
*sou uma pessoa tão instável*
nem fiquei brava com o Ohno, vejam só....
muito pelo contrário, to até feliz por ele finalmente perceber que tinha algo de errado, e querer conversar com o Nino sobre tudo... SÓ QUE o Aiba não vai deixar ele chegar perto do Nino.. CERTEZA... aí ferrou, tadinho óÒ
bom, mas ele realmente merece, e agora ele vai ter que reconquistar o Aiba (O_O) antes de chegar no Nino... ai ai Ohno, vc devia pensar mais antes de agir...

confesso que o Chinen foi até legal nesse capítulo...
por legal entenda que é pq ele disse que foi aniversário do Nino xDDD~

Muito¹²³¹²³²~ bom Josy-chan, fico sempre ansiosa pro próximo capítulo xDDDD
arigatou ne~
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptyQua Out 27, 2010 2:06 pm

Hehehe
Verdade. O Chinen nao vai ser propriamente um vilão. Nunca escrevo viloes, apenas antagonistas... bom... nem sempre..teve o Jean...hehehe

Bah.. eu olhei mto superficialmente Hanadan. Eu simplesmente odeio doramas... nao me levem a mal, mas com excessão de Maou e Yamada, nao gostei de nada que o arashi fez. Teve The Quiz Show que tambem passou, mas normalmente abomino mulheres perto deles...ahhhahhaaa



Vc está certissima sobre Aiba.

Brigadaaaa pelo coment amor^^
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptyQui Out 28, 2010 3:57 pm

Chinen safadinho hein
sabe bem o que quer e ja saiu atacando o Ohno
mas que bom que o Ohno não quis saber dele
é, a casa caiu hein Ohno
deu dó agora dele, ele se sentindo mal por ter esquecido do niver do Nino
uwaaa quero ver como o Aiba vai acabar com tudo isso
como ele vai acabar com o Ohno
to curiosaa *-*
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySáb Out 30, 2010 11:38 pm

Naraaaaa
Amor, Aiba vai fazer questão em deixar o Ohno ainda mais pra baixo...mas... afinal, ele merece ne? hehehehe
Eu ia escrever o cap 6 hj, mas to morta de preguiça...talves amanha... é um cap mega especial...tem que ser escrito com cuidado^^ mil bjusss e obrigada pelo apoio.
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySeg Nov 01, 2010 5:39 pm

Redenção

Capítulo 6

Por Josiane Veiga




--------------------------------------------------------------------------------


Satoshi Ohno tamborilou os dedos na mesa de vidro da famosa joalheria central do maior shopping da capital. Olhando para a frente, encarou a jovem atendente com os olhos ansiosos. Por que a mulher demorava tanto?

-Senhor, essa é nossa joia mais cara - apresentou.

Baixou os olhos e viu um broche de ouro, cravado de diamantes vermelhos e em forma de coração. Era um relicário que Kazunari poderia usar na roupa ou guardar em algum lugar discreto. Belíssimo.

-Vou ficar com ele – avisou à mulher.

-Qual a forma de pagamento?

-A vista.

Claramente, por trás dos óculos e da roupa esportiva, ela não o havia reconhecido. Curioso, Ohno imaginou o que se passava na mente da jovem por um homem estar à noite naquele estabelecimento comprando algo que com certeza era mais caro que o salário anual dela.

Quinze minutos depois, Satoshi saía pela porta de frente carregando um embrulho. Já na rua, acenou para um táxi e, quando sentou-se dentro do mesmo, pode enfim começar a planejar o que diria a Nino.

A verdade era a resposta mais plausível, mas também a mais difícil. Como conseguir explicar para alguém que você ama, e que convive há anos, que simplesmente esqueceu de seu aniversario? Imaginava a decepção de Ninomiya, mas faria o possível para recompensá-lo pela falta. O presente, um jantar e uma noite de paixão iriam acalmar qualquer rancor que restasse em Kazu.

Satoshi conhecia o amante. Durante o passar dos anos foi adquirindo ainda mais poder sob o rapaz. E sabia que Nino adorava sexo. Então, tudo que tinha que fazer era arrastar Kazu para o quarto e o levar ao paraíso com uma noite espetacular. Logicamente, estava indo contra seus próprios princípios que o faziam querer resolver os problemas com diálogo e não luxuria, mas desculpou-se, prometendo a si mesmo que seria a única vez.

Foi nesse otimismo e confiança que Ohno pagou o taxista e desceu do veículo. Passou reto pelo porteiro, apenas acenando um cumprimento com a cabeça. Assoviando, entrou no elevador.

Talvez devesse deixar as explicações para mais tarde, e arrastar Nino para a cama primeiro. Satisfeito sexualmente, Kazunari poderia aceitar suas explicações mais facilmente. Além disso, eram três meses sem sexo na relação deles, e isso já estava deixando-o maluco.

Cantarolando, entrou no apartamento. Tudo estava escuro, e Ohno pensou imediatamente que Nino ainda estava na cama.

"Ótimo!", pensou.

Nem precisaria arrastar Kazu para o quarto. Se Nino estivesse dormindo, iria acordá-lo com beijos. A calça começou a estufar ao pensar em tudo que faria naquela noite. Um sorriso safado formou-se em seu rosto. Não acendeu nenhuma luz pelo trajeto que o levou até o quarto.

No entanto, o riso sumiu quando notou que Kazu não estava lá.

-Nino? - chamou alto.

Foi até o banheiro da suíte. Nada. Cruzando por Junior que dormia no tapete, saiu do quarto, chamando pelo nome de Kazunari; porém, não recebeu nenhuma resposta. Já estava dando meia volta para ir até o telefone – esperava que Nino havia levado o celular pra onde quer que tivesse ido! - quando um vulto no sofá quase fez seu coração parar.

No instante que levou a mão ao interruptor, o abajur ao lado da poltrona se acendeu.

-Quer me matar do coração? - indagou a Masaki. - O que faz aí, sentado no escuro?

Aiba se sentava numa postura reta, com as pernas cruzadas. Ele aparentava estar zangado, e aquilo fez Ohno estremecer.

-Onde esteve? - O loiro indagou ao seu líder. - Estou o aguardando há duas horas.

Terminando de acender as luzes da sala, Ohno voltou-se ao amigo.

-Chinen me ligou há umas três horas atrás...

-Você estava com Chinen? - Masaki o interrompeu. - O que fazia com Yuuri Chinen até essa hora da noite?

Não era do feitio do amigo se envolver em seus assuntos, então estranhou aquela intromissão. No entanto, nada comentou sobre o fato.

-Yuuri queria me falar sobre uns quadros...

Não era mentira. Havia ido até o apartamento do outro acreditando que veria obras de arte. Chinen ter mentido, não jogava sobre Ohno qualquer culpa. A visita ao shopping para comprar o broche não foi falada porque Ohno desejava fazer uma surpresa para Nino, e não confiava em Masaki para manter os planos secretos. Sabiam o quanto Kazu e Aiba eram próximos, e provavelmente o loiro correria até Nino para comentar sobre o mimo.

Aiba suspirou alto, e se colocou de pé. O rapaz mantinha os olhos fixos em Satoshi. Era um olhar de causar medo, e Ohno então percebeu que o outro sabia do esquecimento dele sobre o aniversário de Kazunari.

-Eu... - começou, mas foi cortado por Masaki.

-Eu trouxe uma mala de casa, para o caso de você precisar. - Aiba apontou uma enorme mala no canto. - Acredito que o básico você conseguirá levar com ela. O restante, mandarei pra você mais tarde.

Embasbacado, Ohno não conseguia dizer nada. Olhou da mala para Aiba e então voltou os olhos para a mala novamente.

-Onde está Nino? - gritou subitamente, revoltado. - Quem você acha que é para me mandar embora da minha própria casa?

A frieza de Masaki o desesperou ainda mais.

-Essa casa não é sua – avisou, calmo. - Esse apartamento pertence a Nino.

Ohno ficou em pânico. Masaki estava muito calmo e certo de suas palavras. Kazunari podia ter pedido ao melhor amigo para expulsar Ohno de sua vida. Por que não o faria? Havia aprontado muito com o amante. Até agressivo estava sendo ultimamente. O mais novo podia estar com medo de um confronto e pediu socorro.

-Nino quer que eu vá embora? Então chame-o porque quero que ele me diga isso pessoalmente!

Masaki moveu a cabeça negativamente.

-Nino sequer sabe que estou aqui.

Satoshi sentiu os olhos umedecerem.

-Por que está fazendo isso? - questionou.

-Eu amo Nino, e não aguento mais vê-lo sofrer.

A frase causou choque em Ohno.

-Estive no shopping agora a noite – em claro desespero, buscou o pacote e abriu-o, mostrando o que continha – e comprei para Kazu. Aqui – apertou um pequeno botão na lateral do coração – abre o broche, e Kazu pode colocar uma foto nossa dentro...

Os olhos de Aiba se enxeram de lágrimas.

-É tarde demais, Oh-chan...

-Eu sei que você quer apenas defender Nino-chan. Entretanto, te asseguro que tudo vai ficar bem. - O choro já escorriam pelo seu rosto. - Então, não me peça pra ir embora...

-Não era isso que você queria? - Masaki o enfrentou. - Ignorou, machucou, ofendeu e humilhou Nino. Esperava o quê com sua atitude?

Ohno se aproximou de Masaki e o apertou nos braços.

-Não sei – confessou. - Por favor, peça para Nino vir pra cá agora – pediu. - Eu vou me desculpar e...

-Acabou, Ohno-san – Masaki o afastou. - Mesmo que Nino queira ficar com você, eu não vou permitir. Nunca mais vou deixar você destruir Nino...

O desespero deu lugar ao ódio. De repente, o tão calmo e frio Satoshi Ohno se viu avançando contra o amigo.

-Nunca me meti no seu relacionamento! - esbravejou.

-Sho e eu nunca nos magoamos o suficiente para colocar o outro no hospital. Se isso ocorresse, tenho certeza que você se meteria.

Naquele instante, Ohno sentiu tudo o corpo formigar. Hospital? O que havia acontecido? Nino havia ficado doente? A mente então o fez voltar a cozinha, no momento em que Kazunari havia derrubado os legumes no chão. Ohno o enxotou, e Nino parecia arrasado. Só agora Satoshi se dava conta do que realmente estava se passando com Kazunari.

-Em qual hospital ele está? - questionou. - O que ele tem?

-Você é surdo? Não vou deixar você se aproximar de Nino e piorar o estado dele.

-Eu sou o companheiro dele!

-Não mais. Você não o merece! Pode voltar para sua pesca, ou para suas visitas noturnas ao Chinen – Aiba foi cruel. - Nino tem amigos, não está sozinho. Da mesma forma com que ele precisou de ajuda hoje e teve quem o socorreu, Jun, Sho e eu sempre estaremos cuidando dele.

-Está querendo dizer que sou dispensável?

-Não. Nino ama você. Tenho certeza que tudo que queria era seu apoio e amor. Mas, você não está disposto a dar isso a ele. Não posso mais permitir que o torture.

Não havia como negar as palavras de Masaki. Ohno sabia que era realmente o que estava fazendo. Por mais que Nino houvesse se dedicado mais ao trabalho do que ao relacionamento, as atitudes de Satoshi eram indesculpáveis.

Secando as lágrimas que, teimosamente, escorriam por seu rosto, o Riida recordou-se da noite anterior. Nino deitando-se ao seu lado. Acariciando sua barriga e confessando seu amor. O rechaçou sem dó. E, além de ser aniversário de Kazu, provavelmente o mesmo também já estivesse doente.

Sentou-se no sofá e deixou-se explodir num choro alto. Não pensava mais na sua constrangedora reação. Precisava chorar ou iria desmaiar de tanta angustia. Mais uma vez a maquiavélica mente o fez recordar-se de todas as vezes em que gritou para Nino parar de chorar. Nem prantear ele estava deixando Kazunari fazer. Havia tornado o namorado num escravo, e o tratava da pior maneira possível.

-Eu tinha oito anos quando conheci Nino-chan na escola – Masaki sentou-se ao seu lado. - Foram poucas semanas antes do teste da JE - explicou. - Ele era tão bonitinho e pequeno. Tinha olhos tão assustados que despertou-me imediatamente um sentimento de proteção.

Com os cotovelos apoiados na perna e o rosto escondido entre as mãos, Satoshi o ouviu em silêncio.

-Naquela época, eu tinha um caderno que chamava carinhosamente de "caderno de recordação". Era uma mistura de agenda e diário. Como não sou muito bom com datas, escrevi nele os aniversários de todos os meus colegas. Nino estava em outra classe, mas coloquei a data dele também. Quando chegou o aniversário de Kazu, recordo-me de chegar em casa e pedir para minha mãe preparar um pedaço de bolo.

Ele respirou fundo diante da recordação.

-Meus pais são donos de um restaurante, e meu pai é uma pessoa incrível. Diante do meu pedido, ele escolheu a melhor torta do balcão, e minha mãe preparou um lanche extra e colocou tudo no carro. Okaasan me levou até a casa de Kazunari. Era uma enorme residência, uma verdadeira mansão. Naquela época, o restaurante do meu pai era muito simples e nós não tínhamos tanto dinheiro quanto a família de Kazu-chan, mas sempre fomos incrivelmente unidos.

Conhecendo a família de Aiba, Ohno sabia que aquilo era verdade.

-Quando tocamos a campainha, uma empregada que nos atendeu. Ela nos levou até uma sala espaçosa, e chamou a mãe de Kazu. Alguns minutos depois, a senhora Ninomiya entrava na sala bastante surpresa. Após uma breve explicação de minha mãe, percebi que a mulher parecia espantada pelo motivo da nossa presença.

Satoshi voltou os olhos para Aiba. Os dois se encararam, permitindo que as lágrimas de ambos caíssem sem controle.

-Ela não se lembrava que era aniversário do filho – Masaki contou, a contragosto. Demorou pelo menos um minuto antes de Aiba conseguir continuar. - Depois, fui até o quarto de Nino. Bati na porta, mas ninguém atendeu. Então entrei e encontrei uma mesa de brinquedo com bonecos sentados em volta dela. Sabe o que ele fazia? Brincava que alguém estava fazendo uma festinha pra ele. Aquilo me cortou o coração.

Cortava de Ohno também.

-Por que nunca me contou isso? - questionou.

-Nino nunca se sentiu confortável em falar da família – Masaki explicou.

O loiro aproximou as mãos das do líder, e as pegou.

-Como o quarto estava vazio – continuou – comecei a procurá-lo pela casa. Minha mãe havia ficado na sala com a mãe de Nino, e eu estava livre. Encontrei-o alguns minutos depois. Havia um buraco na parede, abaixo da escada. Ele se escondia lá... tão pequeno e frágil, fugia da realidade da única forma que podia.

Um sorriso triste surgiu nos lábios de Ohno.

-Recordo-me dele ter comentado sobre esse buraco. Disse que era da despensa e que, durante uma reforma mal feita, abriu-se aquilo na parede. Como ficava fora das vistas, ninguém deu caso. Era o lugar secreto de Nino.

Aquiescendo, Masaki concordou.

-O fato, Oh-chan – disse – é que prometi naquele dia que nunca mais deixaria ninguém machucar Nino. Prometi que ele sempre receberia abraços no seu aniversário, e que ninguém mais iria abusar de seus sentimentos. Quando percebi que você o amava, incentivei-o. Porém, se você não o ama mais...

-Amo Nino mais que tudo, Aiba-chan...

-Todavia, não parece. E, enquanto não voltar a confiar em você, não vou deixar você chegar perto dele novamente.

Soltaram as mãos.

-Você não pode me impedir.

-Vou impedir – Masaki afirmou. - Nem que para isso o Arashi tenha que acabar. Eu amo a Kazu muito mais do que minha posição na JE – confessou. - Amo você também, Riida. No entanto, não é você que precisa de proteção.

Levantando-se, Masaki começou a se aproximar da porta.

-Só me diz o hospital – implorou Ohno pela última vez.

-Não – negou.

-Prometo que não entrarei no quarto enquanto você não me autorizar. Mas, quero pelo menos ficar no corredor... - a voz embargou pelas lágrimas. - Pelo menos vê-lo de longe... Poder conversar com o médico para saber como ele está... estar lá para o caso de alguma urgência.

Masaki continuou mantendo silêncio. E o silêncio foi tudo que Ohno recebeu.

/**\\

Atirado sobre o sofá, Ohno Satoshi permitiu-se chorar tudo que podia. Havia jogado fora seu casamento. Lutou, num passado remoto, pela chance de fazer Nino feliz, mas tudo que conseguiu quando teve a oportunidade foi fazê-lo sofrer.

Masaki já havia saído há pelo menos uma hora. O relógio agora já marcava meia noite. A solidão caiu como um balde de água fria sobre Ohno. Então era assim que Kazu se sentia quando ele estava pescando?

-O que vou fazer agora? - sussurrou.

Naquele momento percebeu um movimento conhecido. Junior estava parado próximo ao corredor, o olhando. Estendeu a mão ao cão, pedindo que o mesmo se aproximasse. No entanto, o cão continuou parado.

-Vem cá, Junior – pediu. - Estou precisando de carinho.

O cachorro começou a se aproximar. Fazia isso de forma insegura, e Satoshi percebeu imediatamente.

-Me perdoa por fazer seu pai sofrer? - Afagou o animal. - E não ligue pro que o titio Aiba falou. Eu vou trazer o papai de volta.

De repente, as palavras o dotaram de uma força súbita, levantou-se e saiu porta afora.

Continua...

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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySeg Nov 01, 2010 7:57 pm

aii como o Nino sofre TT_TT
e eu sofro junto
essa lembrnaça do Aiba dos proprios pais de Nino
se esquecerem do niver do filho
ooow TT_TT
pra variar, vc me emocionou de novo Josy-chan
Aiba foi firme e forte nas palavras e atitudes dele
da-lhe Aiba, amei *----*
mas confesso q fiquei com dó do Ohno
entendo q ele ama o Nino
quero ver o q ele fará agora
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySeg Nov 01, 2010 8:01 pm

Oi amada
A maioria das pessoas aparenta ter uma visão equivocada do Aiba. Tipo, parece que ele é apenas um baka...um idiota. Mas, pra mim que assisti Mago Mago durante todos os programas, eu o vejo diferente. Masaki é mega protetor. Ele se dava muito bem com os idosos, e era muito responsavel. E qdo ele fazia dupla com o Nino então...nossa....

Ohno agora vai ter que ralar...hehehe...mas ele bem que merece.
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptyTer Nov 02, 2010 1:49 am

Citação :
O presente, um jantar e uma noite de paixão iriam acalmar qualquer rancor que restasse em Kazu.
deixa de ser ridículo...
nem suas desculpas mais sinceras acabariam com isso!

Citação :
-Você estava com Chinen? - Masaki o interrompeu. - O que fazia com Yuuri Chinen até essa hora da noite?
tah, o Ohno nem é culpado agora...
só um pouco por ter deixado o Nino em casa, mas ele nem fez nada... óò

Citação :
Os olhos de Aiba se enxeram de lágrimas.

-É tarde demais, Oh-chan...
eu chorei tanto MAIS TANTO!!!!!!!!!!
eu sabia que ía ficar com dó na última hora...

Citação :
A mente então o fez voltar a cozinha, no momento em que Kazunari havia derrubado os legumes no chão. Ohno o enxotou, e Nino parecia arrasado. Só agora Satoshi se dava conta do que realmente estava se passando com Kazunari.
burro.

Citação :
-Ela não se lembrava que era aniversário do filho – Masaki contou, a contragosto. Demorou pelo menos um minuto antes de Aiba conseguir continuar. - Depois, fui até o quarto de Nino. Bati na porta, mas ninguém atendeu. Então entrei e encontrei uma mesa de brinquedo com bonecos sentados em volta dela. Sabe o que ele fazia? Brincava que alguém estava fazendo uma festinha pra ele. Aquilo me cortou o coração.
e aqui bati meu recorde de choro
é impossivel descrever a cena que está da minha cabeça...

Citação :
-Vou impedir – Masaki afirmou. - Nem que para isso o Arashi tenha que acabar. Eu amo a Kazu muito mais do que minha posição na JE – confessou. - Amo você também, Riida. No entanto, não é você que precisa de proteção.
Aiba não diga isso o Arashi não vai acabar U.Ú /medo
OH-CHAN NÃO SE ATREVA A CONTRARIÁ-LO

Citação :
Então era assim que Kazu se sentia quando ele estava pescando?
burro. [2]

Citação :
-Me perdoa por fazer seu pai sofrer? - Afagou o animal. - E não ligue pro que o titio Aiba falou. Eu vou trazer o papai de volta.

De repente, as palavras o dotaram de uma força súbita, levantou-se e saiu porta afora.
e lá vai o riida fazer caquinha...
espere os ânimos se acalmarem criatura!!!
*lógico q é impossível, but....*

Josy-chan vc está me fazendo chorar demais ultimamente...
*não posso desidratar assim, estou gripada!!!!*
*morre*

QUERO MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS
*chora*
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptyQua Nov 03, 2010 2:55 pm

Huahauahauahauaaa
Amor, morro de rir com seus comentários.


Agora a fic entra numa fase mais light. Mas, depois de alguns cap mais leves, o drama volta. Enfim, td isso foi necessario para poder dar uma mostra do quanto a relação ohmiya estava abalada.

A infancia do Nino em rendição/redenção é mto triste. Eu sempre choro enquanto escrevo^^
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySex Nov 05, 2010 6:02 pm

Redenção

Capítulo 7

Por Josiane Veiga




--------------------------------------------------------------------------------


Masaki entrou no quarto do hospital com rapidez. Havia demorado mais tempo que o planejado em sua conversa com Ohno. Todavia, não foi sua culpa. Teve que aguardar Satoshi chegar em casa para comunicá-lo de sua decisão. Pelo tempo que o Riida demorou para voltar ao apartamento, Aiba pode compreender os motivos que levaram Ninomiya àquela depressão.

Suspirou, enquanto cravava os olhos no rosto pálido do amigo adormecido. Além de Nino, Jun cochilava sentado numa poltrona ao lado da cama. Sho não estava visível em nenhum lugar. Caminhando em direção ao mais novo membro da banda, Masaki acariciou seus cabelos, dando-lhe um beijo na face. Matsumoto acordou imediatamente, num salto.

-O que houve? - indagou ao loiro.

-Você estava dormindo – explicou, sorrindo.

-E precisava me acordar desse jeito? - perguntou, rabugento.

Masaki riu. Matsumoto era o único membro heterossexual da banda. E, mesmo não sendo desrespeitoso com os demais, deixava claro que detestava demonstrações masculinas de carinho. Talvez, por esse motivo, era tão bom afagá-lo. Quando Jun ficava zangado, conseguia ficar ainda mais lindo.

-Onde está Sho-chan? - Masaki olhou ao redor.

-Foi pegar um café para mim...

Naquele momento, Aiba notou o estado cansado de Jun. Não era somente Kazunari que andava se esforçando demasiadamente nos afazeres profissionais. Matsumoto também andava ultrapassando seus próprios limites.

-Ei! - chamou a atenção de Jun. - Olhe bem para essa cama, e para o exemplo que ela contêm. Se não quiser ficar doente igual a Nino, trate de maneirar...

Matsumoto aquiesceu. Sabia que Aiba estava certo.

-Você também trabalha muito – acusou, no entanto.

-Trabalho o suficiente. Já estive doente anteriormente e não quero repetir a experiência!

Aiba começou a caminhar em direção a cama. Tocando de leve nos cabelos de Nino, agachou-se e depositou um beijo da testa de Kazunari.

-Está cansado, Aiba-chan? - Jun preocupou-se quando ouviu Masaki suspirar triste. - Se quiser, eu posso ficar à noite aqui...

-Não... - Masaki negou. - Eu ficarei...

O mais jovem sabia que não adiantava discutir. Masaki era teimoso quando queria.

-E o Riida? - questionou.

O Silêncio perturbador arrepiou Jun. Porém, o mesmo foi quebrado pela entrada obtusa de Sakurai.

-Está quente! - Sho disse, entregando a Jun o café.

Matsumoto pegou seu copo e voltou ao sofá em que estava até chegada de Masaki.

-Como foi com o Riida? - Sakurai olhou para o amante.

Masaki gemeu, erguendo as mãos até a face.

-Não quero falar disso!

-Por quê? - O moreno preocupou-se. - O que aconteceu?

Masaki negou com a face.

-Aqui não é o momento nem o lugar – indicou Nino com a cabeça. - Kazu-chan precisa dormir. - Encarou o namorado. - E você também – completou. - Sua reunião com Karin não é amanhã?

-É – Sho parecia contrariado. - Mas, não me mande embora. Vou ficar aqui com você.

-De jeito nenhum. Você precisa descansar! - Virou-se em direção a Jun. - E você também!

-Eu não vou – Sakurai insistiu. - Se você pode passar a noite acordado, também posso!

Jun se levantou novamente.

-Se ele ficar – apontou Sakurai -, também fico. Não vou arriscar deixar vocês dois sozinhos em um quarto, de madrugada. Se alguma enfermeira vê-los em situação constrangedora, Karin vai me matar!

Ignorando a piada, Masaki apontou a porta.

-Vão! - Ordenou. - Isso aqui é um hospital, não um hotel. Além disso, eu preciso ficar sozinho – Masaki baixou os olhos – para pensar no que fiz...

-E o que você fez? - perguntaram Matsumoto e Sho em uníssono.

-Amanhã... por favor... amanhã conversamos... - Aiba pediu.

Sem saber mais como discordar, os outros dois aproximaram-se de Nino e, após um beijo na face do frágil rapaz, voltaram-se para Masaki.

-Se você precisar de algo... - Jun avisou.

-Eu chamo – Masaki o interrompeu. - Fiquem tranquilos – disse aos dois.

Alguns minutos depois, os dois membros do Arashi saiam pela porta da frente do enorme hospital. Perceberam alguns flashes em sua direção, mas ignoraram. Era óbvio que a imprensa ficara sabendo da internação de Nino no instante em que ele colocou os pés dentro do hospital. Claro que alguém de lá havia comunicado a imprensa.

Era o preço que eles pagavam pela fama. Entrando rapidamente dentro do carro de Matsumoto, Sho gemeu.

-Não devia ter deixado Aiba sozinho... - recriminou-se.

Ignorando o comentário, Jun indagou:

-Quer que eu o deixe em casa?

-Por favor – concordou. - Vim junto com Masaki, no carro dele. - De repente, pareceu recordar-se de algo: - Você mora muito mais longe que eu. Quer passar a noite lá em casa?

Cansado, Matsumoto consentiu.

Já era passado da meia noite quando Sho e Jun adentraram para dentro da enorme mansão Sakurai. Ignorando as luzes acessas e os empregados que cruzavam por eles na tentativa de limpar os vestígios da festa, os dois jovens subiram até o quarto de Sho.

-Você quer um pijama? - questionou o mais velho ao entregar uma toalha ao amigo para que esse fosse tomar banho.

-Lógico – Matsumoto riu. - Acha que sou doido de dormir pelado do teu lado?

Sentindo os olhos fecharem de sono, Sho ainda conseguiu gargalhar.

-Seria realmente uma tentação – brincou. - No entanto, no estado que me encontro, nem que Masaki estivesse aqui, nu e com um pote de lubrificante nas mãos, me animaria...

Fazendo uma careta, Jun replicou.

-Não me dê detalhes! - ralhou. - Não quero saber!

Quando Matsumoto entrou no banheiro, uma batida fez Sho abrir os olhos. Alguém o chamava. Como ninguém de sua família estaria acordado naquela hora, pensou que fosse algum dos empregados. Abriu a porta, curioso. Todavia, foi o rosto de Yuuky Sakurai que surgiu.

-Mãe? - demonstrou surpresa. - O que foi?

A senhora aparentava um rubor que Sho reconheceu como raiva.

-Como assim, o que foi? - O tom dela era alto. - Como você teve coragem de sair em meio de um jantar importante? Tem ideia de como fiquei constrangida com a família Funaba?

Sho arqueou as sobrancelhas, não conseguindo compreender o que teria ele haver com aquela situação.

-Gomen, Okaasan... - fez uma reverência respeitosa. - Precisei sair da festa por causa de Nino.

-Nino? - A entonação dela mudou. Agora, aparentava preocupação. - O que houve?

-Jun o encontrou na cama, muito doente. Levamos ele ao hospital, e agora está internado. Masaki ficou cuidando dele, enquanto Matsumoto veio passar a noite aqui.

Aquiescendo, a mulher demonstrava uma clara piedade.

-Aquele menino sempre foi muito sozinho. Não é a toa que escolheu o pior caminho...

Estranhando o comentário, Sho viu-se inquirindo a mãe maiores explicações.

-Do que fala mãe? Do fato dele ser gay?

-Não o culpo – ela se corrigiu, rapidamente. - Todavia, é óbvio que, sem família e alguém que desse-lhe disciplina, acabou optando por este caminho.

-Mãe...

Sho estava chocado. Nunca pensou em ver sua mãe falando algo do tipo. Onde estava o respeito as diferenças que ela sempre o ensinou?

-Não acredito que a senhora esteja falando isso pra mim – sua voz era recriminadora. - Sabe o quanto amo Nino-chan...

O olhar dela continuou firme.

-Não estou falando mal de Nino, ao contrário. - Tocou no braço do filho. - No entanto, Nino é homossexual. Não é uma escolha que alguém se orgulhe. Olhe para os fatos: Ohno e ele vivem juntos a anos, e não se assumiram para a sociedade.

-Porque somos famosos – Sho tentou desculpá-los.

-Não – ela negou. - A verdade é que o instinto já responde essa pergunta. Uma orientação sexual mau encaminhada é algo vergonhoso.

Sho quase perdeu as forças nas pernas. Deu as costas a mãe, caminhando em direção a cama. Sentou-se, angustiado.

-O que você faria se eu fosse gay? - questionou a ela.

-Não sei – foi franca. - Quando soube de Nino e Satoshi, indaguei-me como Megumi Ohno suportou. Sinceramente, compreendi mais a atitude do pai de Nino do que a da família de Ohno. - Subitamente, um sorriso se formou no rosto dela. - Mas, não quero falar disso. Você é meu filho perfeito. O mais inteligente da escola, o mais bonito da família. Sem nenhuma ajuda de seu pai, se tornou um dos rostos mais respeitados do país. É leal aos seus amigos, e bondoso com o resto do mundo. Orgulho-me muito de você.

Sho percebeu que ela sentou-se ao seu lado.

-Além disso, fico ainda mais orgulhosa de saber o motivo de sua falta ao jantar hoje. Você é maravilhoso, meu filho. Tem um coração digno e honrado. Podia estar se divertindo com os seus, mas preferiu ir ao encontro de um amigo desamparado. - Puxou o rosto de Sho, fazendo-o encará-la. - Quando vejo os filhos de minhas amigas, tão fúteis e vulgares, orgulho-me ainda mais de você. - O sorriso dela machucou o coração de Sho. - Eu te amo.

O rapaz sentiu seus lábios serem acariciados com um beijo pacifico e gentil da mãe. Seus olhos estavam cheios de lágrimas, mas ele as reprimiu. Só desabou quando a mulher deixou o quarto. Deitando-se de costas na cama, abraçou o travesseiro. Por Kami-sama, o que faria?

-Sho? - a voz de Jun ao seu lado o fez abrir os olhos. - Ouvi tudo – deitou-se ao lado de Sakurai.

-O que vou fazer? Eu a amo e admiro demais... não quero decepcioná-la... - disse, abraçando Matsumoto.

Jun permitiu que o amigo repousasse a cabeça em seu peito, como faziam quando eram crianças. Sentia saudade da época em que a sexualidade não importava a nenhum deles.

-Se tivesse que escolher, você deixaria Aiba-chan? - Jun indagou.

-Nunca – Sho foi firme. - Nada me faria desistir de Masaki.

Um sorriso casto surgiu nos lábios de Jun.

-Não se preocupe antes da hora – aconselhou. - Deixe as coisas como estão. Uma hora sua mãe vai perceber que você é uma "bicha" – brincou, tentando mudar o ar carregado.

Funcionou. As lágrimas foram substituídas pela risada de Sho.

-E o que você faz nessa cama agarrado numa "bicha"? - provocou Sakurai.

Arqueando os ombros, Jun fez pouco caso.

-Aquete esse fogo! Você não faz meu tipo.

Ainda rindo, Sho apagou as luzes.

/***\\\

Dos hospitais maiores da região central de Tóquio, no terceiro visitado Ohno conseguiu encontrar Nino. Realmente, se fosse sincero consigo, reconheceria que não foi uma tarefa difícil. Aquela altura, o hospital já estava cheio de jornalistas na sua porta, e foi difícil para o taxista conseguir achar um lugar para estacionar.

-Que falta de respeito! - Ohno reclamou.

Haviam carros das principais revistas em toda a área frontal do hospital, e com certeza logo a polícia teria que ser acionada para liberar o acesso ao local. Incrivelmente, a procura de uma informação extra ou de uma foto inédita, aquelas pessoas não tinham o escrúpulo de incomodar quem necessitava de atendimento.

Quando o táxi parou, um número expressivo cercou o automóvel. Ohno pagou a corrida, e desceu.

-Senhor Ohno, é verdade que Ninomiya-san teve uma overdose de drogas?

Ohno precisou reunir toda seu autocontrole para não partir imediatamente para cima do repórter. O que estavam inventando sobre Nino? Mesmo não tendo autorização da agência para falar, não pôde se conter:

-Nino-chan está doente, somente isso. Vocês nunca adoecem?

-E sobre a tentativa de suicídio? - Uma voz diferente se fez ouvir.

-É verdade que ele está com depressão?

-Procede a informação de que ele terminou seu relacionamento com uma atriz, e por isso tentou se matar?

Cada pergunta era pior que outra. De onde eles tiravam aquelas ideias ridículas?

Irritado, Ohno empurrou um fotografo e adentrou o hospital. A segurança do lugar não permitiu que a imprensa entrasse junto com ele, e enfim o líder do Arashi teve paz. Com passos seguros, aproximou-se da recepção. Não sabia o que faria se Masaki tivesse deixado ordens de não permiti-lo chegar perto de Kazunari. Não tinha coragem de ir contra Aiba, pois reconhecia que o amigo tinha a razão pela zanga.

-Por favor, o quarto de Ninomiya Kazunari – solicitou a recepcionista.

-Não é horário de visitas – o tom da mulher deixava claro que ela não ligava a minima para a fama dele.

Por sorte de Ohno, o médico de Kazu apareceu no corredor naquele momento.

-Vocês artistas são realmente estranhos – o doutor observou. - Visitas de madrugada não são habituais aqui.

-Gomenasai – Ohno se desculpou.

-Tudo bem – o médico fez sinal para Satoshi o seguir. - Vou abrir uma exceção porque o jovem lá em cima precisa dos amigos.

Pararam em frente ao elevador.

-Como Nino está?

-Fraco – o médico respondeu. - Está muito abaixo do peso. Tem anemia, e o sistema imunológico está prejudicado. Ele mora sozinho, não?

O elevador abriu, e os dois entraram. O médico não deu tempo a Satoshi falar.

-Talvez Kazunari deva considerar a possibilidade de ficar um tempo na casa de algum parente. Alguém precisa controlar o que ele come – Notando o olhar culpado de Ohno, redimiu-o: - Eu sei que vocês são bastante ocupados, e só se veem no ambiente de trabalho. Não se culpe por não ter notado o estado de seu amigo.

A cada palavra, Ohno se sentia pior. Que desculpa podia ter para seu desleixo com Kazu? Morava junto com Nino, dormia na mesma cama. Como não notou o estado do amante?

-A depressão e o estresse são apenas resultado do estilo de vida que ele leva. Também foram influenciadas, segundo seu amigo Aiba, por um rompimento romântico.

Masaki havia dito ao médico que Nino e ele romperam?

-Nino não rompeu...

-Mas, claramente está em crise nervosa – o médico voltou a interrompê-lo. - E, se conheço bem esta doença, saliento que um coração partido alimenta, e muito, uma depressão.

O elevador se abriu, e eles saíram pelo corredor.

-É aquele quarto. - apontou uma porta semiaberta. - Fique a vontade, mas não o acorde. Kazunari está sedado, e precisa descansar. Se por acaso acordar, apenas converse com ele até que durma, Ok?

Ohno aquiesceu. O médico saiu andando na direção oposta, e o rapaz ficou parado no corredor, encarando a brecha na porta, incapaz de saber que decisão tomar.

O quarto estava tão perto. Kazu estava tão perto. Teria ele o direito de ir até Nino?

Continua...
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MensagemAssunto: Re: [COMPLETA] Redenção   [COMPLETA] Redenção - Página 2 EmptySex Nov 05, 2010 11:44 pm

Citação :
Caminhando em direção ao mais novo membro da banda, Masaki acariciou seus cabelos, dando-lhe um beijo na face. Matsumoto acordou imediatamente, num salto.
Nossa como eu amaria ser acordada assim *-*
ainda mais pelo Aiba 8DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD

Citação :
Talvez, por esse motivo, era tão bom afagá-lo. Quando Jun ficava zangado, conseguia ficar ainda mais lindo.
Engraçado, eu não acho o Jun tão bonito... '-'
ele é meio sem sal... *foge eternamente*

Citação :
Além disso, eu preciso ficar sozinho – Masaki baixou os olhos – para pensar no que fiz...
Menino mau!!!! Fez o Ohno chorar...
.*mas ele merecia bem mais xDDD*

Citação :
No entanto, Nino é homossexual. Não é uma escolha que alguém se orgulhe.
Pq não?? Tenho tantos amigos e amigas homossexuais, e eles são tão fofos *-*
[fight mode ON]

Citação :
(...)Mas, não quero falar disso. Você é meu filho perfeito. O mais inteligente da escola, o mais bonito da família.(...)
Ain ele é perfeito ne *---------------------------------------------¬*
OMG concordo com a kaa-san dele 8DDDDDDDD
*acho que to meio maluca em relação a ele ultimamente O_O*
xDDDD~

Citação :
Seus olhos estavam cheios de lágrimas, mas ele as reprimiu. Só desabou quando a mulher deixou o quarto. Deitando-se de costas na cama, abraçou o travesseiro. Por Kami-sama, o que faria?
tadinho ÓÒ
dele e do Aiba... Principalmente do Aiba, que é um anjinho e tão sensível.... T-T
*abraça*

Citação :
As lágrimas foram substituídas pela risada de Sho.
ah como eu amo a risada do Sho :DDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
*é mais fácil perguntar o que eu não gosto nele SHAUSHAUSHAUSHAUSHAUSH*
tah, prometo que não falo mais nada do Sho nesse coment.

Citação :
-Senhor Ohno, é verdade que Ninomiya-san teve uma overdose de drogas?
(...)
-E sobre a tentativa de suicídio? - Uma voz diferente se fez ouvir.
Oh meu Deus!!!!!!!!
por isso odeio boatos...
se ao menos fossem coisas coerentes... pq será que no 'mundo dos famosos' uma pessoa não pode simplesmente esgotar????

Citação :
-Talvez Kazunari deva considerar a possibilidade de ficar um tempo na casa de algum parente. Alguém precisa controlar o que ele come – Notando o olhar culpado de Ohno, redimiu-o: - Eu sei que vocês são bastante ocupados, e só se veem no ambiente de trabalho. Não se culpe por não ter notado o estado de seu amigo.
noffa.. tapa na cara do Ohno!!!
tapa não ne, soco!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
idiota.

Citação :
-Nino não rompeu...
Nino não, já o Aiba...
ain como eu amo o Aiba pelas coisas que ele faz *-------------*
(por isso, pela barriga dele, pelos olhos dele, pela fofura, pelas mãos.... ah as mãos *¬*)
*morre*

Citação :
Teria ele o direito de ir até Nino?
Ah, não.
MENTIRA óÒ
não resisto a esses olhinhos... T-T
[COMPLETA] Redenção - Página 2 Gth

quero ver a reação do Aiba (de novo) quando ver o Ohno lá *-*
I'm so Excited 8DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD~
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